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Primeira Guerra Púnica - Wikipédia

Primeira Guerra Púnica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Primeira Guerra Púnica foi um conflito travado entre 264 e 241 a.C. que opôs Cartago à República de Roma, as maiores potências da região do Mediterrâneo da época. Foi a primeira de três guerras entre os dois povos, todas vencidas pelos romanos. As baixas e conseqüências econômicas do confronto foram muito altas para ambas as partes.

Índice

[editar] Antecedentes

No meio do século III a.C., Roma já era uma força militar e dominava toda a península da Itália, seja por meio de guerras ou por alianças com outros grupos, dentre os quais as cidades gregas na península italiana, tendo Tarento como a mais importante, que após o fracasso da invasão de Pirro (comandante grego que tentou dominar a Itália e a Sicília entre 280 e 275 a.C.) se renderam a Roma.

Cartago era uma potência comercial e marítima no Mediterrâneo, com portos no norte da África, península Ibérica e na Sicília. Cartago possuía uma inimizade histórica com Siracusa, cidade grega situada ao leste da ilha da Sicília, tendo ambas pretensões de dominar a ilha. Cartago e Roma eram aliados comerciais e tinham inclusive combatidos junto contra Pirro, pouco mais de uma década antes do inicio da Primeira Guerra Púnica.

Em 288 a.C., uma companhia de mercenários italianos que havia lutado por Siracusa contra Cartago, os Mamertinos, atacou a cidade de Messina, até então em poder de Siracusa, matando todos os homens e fazendo das mulheres suas esposas. Os Mamertinos dominaram o Estreito de Messina que separa o sul da Itália da ilha, atrapalhando rotas importantes da região. O sucesso da ocupação incentivou uma rebelião semelhante na cidade romana de Rhegium do outro lado do Estreito de Messina que só foi controlada dez anos depois em 270 a.C..

Assumindo o poder de Siracusa em 270 a.C., Hiero II decidiu reconquistar Messina e sitiou a cidade. Acuados, os Mamertinos pediram ajuda simultaneamente a Roma e a Cartago. Cartago viu no pedido de ajuda uma oportunidade de prejudicar Siracusa e aumentar seu poder na Sicília e assim respondeu enviando tropas.

Apesar de os Mamertinos serem italianos, os romanos ficaram relutantes em ajudá-los contra Siracusa, principalmente por terem sofrido em Rhegium um conflito semelhante contra mercenários, mas temiam um aumento do poder de Cartago em suas vizinhanças.

Quando Roma decidiu ajudar os Mamertinos, Cartago já comandava Messina, mas os mercenários preferiram entregar o poder para os romanos. Enfurecida, Cartago se aliou a Hiero contra a nova ameaça ao seu poder na Sicília: os romanos.

A guerra antes envolvendo o controle de uma cidade nas mãos de mercenários, tornou um conflito entre as maiores forças da região do mediterrâneo.

[editar] Os Combates

[editar] Os primeiros combates na Sicília

Apesar de estar cercado por dois fortes inimigos, os romanos comandados pelo cônsul Appius Claudius atacaram e venceram primeiro as tropas de Siracusa, e em seguida as de Cartago, forçando-os a recuar e fugir em desordem. Com o sucesso e a ida de novas tropas sob comando do novo cônsul Manius Valerius Messalla os romanos atacaram e sitiaram Siracusa, forçando Hiero a mudar de lado no conflito, se aliando a Roma contra Cartago em 263 a.C..

Com a situação desfavorável, Cartago passou a utilizar exércitos mercenários e concentrou sua força na cidade de Agrigentum, principal cidade na Sicília sob seu domínio. Em 262 a.C. Roma começou um grande e demorado cerco à cidade. Aníbal, o comandante das tropas sitiadas, pediu por reforços e mantimentos para Cartago e Hanno foi mandado com tropas e elefantes para ajudá-lo. Hanno conseguiu significativas vitórias atacando as linhas de suprimentos do exercito romano, mas devido à situação e fome e deserções nas tropas de Aníbal que continuavam sitiadas, Hanno teve que partir para uma batalha contra as tropas principais de Roma. A batalha de Agrigentum terminou com vitória dos romanos, apesar de Aníbal ter conseguido fugir com a maior parte de suas tropas abandonando a cidade para os inimigos.

[editar] Primeiras Batalhas Navais

Após a vitória em Agrigentum, Roma passou a controlar grande parte do território da Sicília, entretanto Cartago continuava a dominar os mares, atacando as cidades costeiras aliadas à Roma e dificultando a chegada de reforços e suprimentos. Com isso Roma decidiu começar a produzir uma frota marítima.

Até o começo da guerra Roma não possuía nenhuma experiência naval, mas com a ajuda das cidades gregas sob seu domínio, Roma produziu uma frota de 100 quinqueremes e 20 triremes, a partir de navios capturados de Cartago.

A primeira batalha naval foi travada próximo às ilhas Lipari e terminou com derrota das inexperientes forças romanas. Pouco depois em uma batalha maior (Batalha de Mylae) os romanos alcançaram sua primeira vitória naval, sob o comando do cônsul Gaius Duilius, que passou a ser tido como um herói em Roma. Essa e as demais vitórias romanas na fase inicial da guerra se devem em grande parte a um novo dispositivo que passou a equipar os navios romanos: o corvus. O corvus era uma espécie de ponte que os romanos prendiam nos navios inimigos ao se aproximar e assim tomavam o navio, utilizando sua superioridade no combate homem a homem. Com essa tática Roma acabou com o domínio marítimo de Cartago, vencendo as batalhas de Sulci (258 a.C.) e Tyndaris (257 a.C.).

Em 256 a.C. uma grande força com cerca de 330 navios foi montada sob o comando dos cônsules Marcus Atilius Regulus e Lucius Manlius Vulso para invadir o Norte da África. Cartago, ciente desta ameaça, enviou sua frota para barrar o ataque. Os generais Hanno e Hamilcar (conhecidos por suas ações em Agrigentum e Paropus) foram postos no comando da frota de Cartago. Quando essas duas forças se enfrentaram a sudeste da Sicília na batalha de Ecnomus, na maior batalha naval da antiguidade, a frota romana saiu vitoriosa, podendo seguir para o ataque aos territórios de Cartago na África.

[editar] Combates na África

Após a batalha grande parte da força romana voltou com Lucius para Roma ou para Sicília, deixando Regulus com 15 mil homens na África. Regulus avançou atacando cidades menores. Cartago mandou um exercito para enfrentá-lo quando sitiava Adys. A batalha de Adys foi ganha pelos romanos, o que fez com que Cartago tentasse um acordo de paz com os invasores. Entretanto as condições impostas pelos romanos foram tão severas que o acordo não foi concretizado.

Sem acordo Cartago contratou o general mercenário espartano Xanthippus para organizar sua defesa contra as legiões romanas. Xanthippus enfrentou Regulus na batalha de Tunis, onde os romanos sofreram pesada derrota.

[editar] As tempestades de 255 e 253 a.C.

Ao saber da derrota em Tunis, Roma enviou sua frota para resgatar os sobreviventes. Cartago tentou impedir, mas foi derrotada na batalha naval de Hermaeum. Entretanto, no retorno à Sicília, uma tempestade destruiu a maior parte dessa frota (quase 300 navios destruídos). Devido à tragédia, Roma teve que construir uma nova frota rapidamente. Essa frota foi mandada para Sicília onde conquistou a cidade de Panormus, a mais importante sob o domínio de Cartago.

Após a vitória, parte da frota foi para África onde atacou algumas cidades, mas no retorno foi novamente surpreendida por tempestades, perdendo cerca de 150 navios.

[editar] Cerco a Lilybaeum

Após alguns anos sem maiores batalhas, Cartago tentou reconquistar Panormus, mas foi derrotada. A vitória reanimou e encorajou as forças de Roma que tinha acabado de reconstruir sua frota. Roma cercou por terra e por mar a última cidade de Cartago na Sicília: Lilybaeum. Cartago mandou reforços para a cidade, que sob comando de Himilco vinha conseguindo se defender. A frota de Cartago sob comando do almirante Aderbal se encontrava próxima e apesar do cerco, vinha conseguindo enviar suprimentos para a cidade.

Para terminar com esse problema, o cônsul Publius Claudius Pulcher decide atacar a frota inimiga de surpresa, mas o ataque é um fracasso completo, se tornando a maior derrota naval dos romanos na guerra. Pouco depois o resto da frota romana que não havia participado da batalha é destruída por tempestades enquanto tentava cercar a frota de Aderbal. Depois disso Cartago voltou a ter o domínio marítimo na guerra e Roma ficou anos sem construir uma nova frota.

Em terra, o cerco a Lilybaeum e a base naval de Drepana continuou, mas sem maiores avanços.

Assustada com o rumo que a guerra estava tomando, Roma nomeia Aulus Atilius Caiatinus para ditador.

[editar] Amílcar Barca

Em 247 a.C. Amílcar Barca, pai de Aníbal Barca, tornou-se comandante das forças de Cartago e começou a aproveitar o domínio marítimo para atacar cidades costeiras no Sul da Itália. No mesmo ano ele se estabeleceu com seu exercito próximo de Panormus, no meio do território inimigo. De lá seus ataques a cidades italianas se estendeu até Cumae e graças a esses ataques ele conseguia suprimentos para suas tropas, visto que a essa altura da guerra a economia de Cartago e até mesmo de Roma já estavam bastante abaladas. Apesar dos constantes ataques seu exercito não apenas conseguiu se defender como avançou para Mt. Eryx (Monte San Giuliano).

[editar] A nova frota de Roma

Devido à dificuldade enfrentada na guerra em terra contra Amílcar, Roma voltou a construir uma frota visando acabar com a chegada de suprimentos por mar às tropas de Cartago na Sicília. Como o Estado não tinha mais condições de bancar essa nova frota ela foi custeada pelos cidadãos ricos que se organizaram em pequenos grupos cada um dos quais construindo um navio. Assim Roma, mesmo falida pela guerra que já se estendia por mais de 20 anos, conseguiu uma nova frota de 200 navios.

Em 242 a.C. a nova frota foi mandada para as proximidades de Lylibaeum. Ao saber da inesperada força naval romana, Cartago mandou sua frota com suprimentos esperando que chegasse a base de Amílcar, onde embarcaria os experientes marinheiros sob seu comando. Entretanto a frota foi avistada o que resultou na batalha das Ilhas Aegates (Ilhas Égadi) ganha pelos romanos. A cidade de Lilybaeum acabou dominada, restando na Sicília apenas a base de Amílcar, isolada e sem suprimentos que chegavam por mar.

Cartago, sem recursos para tentar qualquer manobra na guerra, aceitou a derrota e, sob o comando de Amílcar, negociou um tratado de paz com Roma, pondo fim à guerra.

[editar] Conseqüências

Roma ganhou a Primeira Gerra Púnica após 23 anos do conflito e substituiu Cartago como o poder naval dominante do mediterrâneo. No fim da guerra, ambos os estados estavam esgotados financeira e demograficamente.

Para determinar as fronteiras finais de seus territórios, fizeram uma linha reta através do mediterrâneo. Espanha, Córsega, Sardenha e África permaneceram com Cartago. Tudo ao norte dessa linha foi incorporado por Roma. A vitória de Roma foi influenciada extremamente por sua recusa persistente em admitir a derrota e aceitando somente a vitória total. Além disso, a habilidade da república de atrair investimentos privados no esforço de guerra, usando o patriotismo dos seus cidadãos para bancar navios e tripulação, foi um dos fatores decisivos na guerra, principalmente quando comparado com o descaso aparente da nobreza de Cartago em arriscar suas fortunas para o bem comum. O fim da primeira guerra de Púnica resultou também no nascimento oficial da marinha romana, que no futuro proporcionou a expansão do Império Romano.

[editar] Termos de Paz

Os termos da paz projetados pelos romanos eram particularmente pesados contra Cartago, que não estava em posição de negociar. Foi imposto a Cartago:

  • Evacuar a Sicília;
  • Libertar seus prisioneiros de guerra sem resgate, mas pagar resgates para que os seus fossem libertados;
  • Não atacar Siracusa e aliados;
  • Transferir para Roma um grupo de pequenas ilhas ao Norte da Sicília;
  • Evacuar todas as pequenas ilhas entre a Sicília e a África;
  • Pagar uma indenização de 2200 talentos em dez prestações anuais, mais uma indenização adicional de 1000 talentos imediatamente.

Outras cláusulas determinavam que os aliados de cada lado não seriam atacados pelos do outro e ambos os lados foram proibidos de levantar tropas dentro do território do outro. Isto impedia Cartago de usar forças mercenárias romanas.

[editar] Perdas no conflito

O número de vítimas em cada lado é sempre difícil de determinar precisamente, devido à parcialidade nas fontes históricas, dirigidas normalmente para realçar o valor de Roma. Entretanto, considerando que (excluindo vítimas da guerra terrestre):

  • Roma perdeu 700 navios (principalmente devido ao tempo mau e aos líderes incompetentes) e ao menos parte de suas tripulações;
  • Cartago perdeu 500 navios e ao menos parte de suas tripulações;
  • Cada navio tinha aproximadamente 100 homens.

Chega-se à conclusão que, embora incertas, as vítimas eram definitivamente pesadas para ambos os lados. O historiador Políbio comentou que a guerra foi, até então, o mais destrutivo em termos de vítimas na história das guerras, incluindo as batalhas de Alexandre, o Grande, o que pode dar uma idéia da dimensão do conflito. Olhando os dados do censo romano do século III a.C., Adrian Goldsworthy notou que durante o conflito Roma perdeu aproximadamente 50.000 cidadãos. Isto exclui tropas auxiliares e os homens no exército sem status do cidadão, que estariam de fora da contagem principal.

[editar] Cartago após a guerra

Após a guerra, Cartago não tinha praticamente nenhum dinheiro e não pôde sequer pagar os exércitos mercenários mobiliados. Isto conduziu a um conflito interno, a Revolta dos Mercenários, ganha após duro esforço por Amílcar Barca. Talvez o resultado político mais imediato da Primeira Guerra púnica foi a queda de Cartago como um poder naval principal. As condições assinadas no tratado da paz comprometeram a situação econômica de Cartago e impediram a recuperação da cidade. A indenização exigida pelos romanos causou uma tensão adicional nas finanças, forçando a cidade a olhar para outras áreas de influência para obter o dinheiro para pagar Roma. Isso resultou numa ocupação cada vez mais agressiva nas colônias de Hispania (atual Espanha), o que mais tarde causou a Segunda guerra púnica.

Uma comparação interessante pode ser feita com a política da Alemanha após a derrota na Primeira Guerra Mundial. O tratado de Versalhes levou à crise econômica e por conseqüência a Segunda Guerra Mundial. Para Roma, o fim da Primeira guerra púnica marcou o começo da expansão além da península italiana. Sicília transformou-se na primeira província romana governada por um praetor, em vez de um aliado. Sicília tornaria muito importante para Roma como uma fonte de grão. Em 238 a.C. Roma anexou Sardenha como outra província e Córsega como mero território (ambos perdidos por Cartago).

[editar] Cronologia

  • 264 a.C. – Os Mamertinos pedem ajuda a Roma e Cartago para lidar com os ataques de Hiero II de Siracusa. Ambas as cidades respondem ao pedido.
  • 263 a.C.- Hiero II é derrotado pelo consul Manius Valerius Messalla; Siracusa torna-se aliada de Roma.
  • 262 a.C.- Começa a intervenção romana contra a ocupação cartaginense da Sicília; início do cerco de Agrigentum.
  • 261 a.C.- Batalha de Agrigentum, que resulta numa vitória de Roma; os romanos decidem construir uma marinha de guerra para ameaçar o poderio naval de Cartago.
  • 260 a.C. – O primeiro encontro nos mares (Batalha de Lipari) é um desastre para Roma; pouco depois, o consul Gaius Duilius ganha a batalha de Mylae e torna-se num herói nacional.
  • 259 a.C. – A guerra em terra estende-se à Sardenha e Córsega.
  • 258 a.C. – Batalha naval de Sulci: vitória romana
  • 257 a.C. – Batalha naval de Tyndaris: vitória romana
  • 256 a.C. – Roma tenta invadir o território de Cartago no Norte de África. A marinha cartaginense tenta intersectar a frota de transportes mas é derrotada na batalha de Ecnomus. As tropas romanas desembarcam e conseguem uma primeira vitória na batalha de Adys. Desenrolam-se negociações de paz, que resultam infrutíferas. A guerra continua.
  • 255 a.C. – Cartago contrata o general Espartano Xanthippus para organizar a defesa da cidade; o general é bem sucedido e derrota os romanos na batalha de Tunes. Os sobreviventes são evacuados para Roma, mas a frota onde são transportados é destruída por uma tempestade.
  • 254 a.C. – Roma constrói nova frota de 140 navios de guerra.
  • 253 a.C. – Os romanos organizam vários raides a cidades cartaginenses em África. Depois de um sucesso moderado, regressam a casa e a frota é novamente destruída pelas condições metereológicas.
  • 251 a.C. – Início do cerco de Lilybaeum.
  • 249 a.C. – Cartago vence a batalha de Drepana (a sua única vitória naval) e põe fim ao cerco de Lilybaeum. No mesmo ano Amílcar Barca consegue importantes vitórias na Sicília. Roma nomeia um ditador para lidar com a situação, que será Aulus Atilius Caiatinus.
  • 248-242 a.C. – Combates esporádicos na Sicília; Roma constrói nova frota em 242.
  • 241 a.C. – A 10 de Março ocorre a batalha das Ilhas Aegates (Ilhas Égadi); a vitória romana é decisiva e põe fim ao conflito, obrigando Cartago a aceitar condições de paz.

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