Requiário I
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Requiário (? - 456), filho de Réquila e neto de Hermerico, foi rei dos Suevos na Galécia. Subiu ao trono no ano de 448 aproximadamente, sucedendo a seu pai. Como professava o catolicismo, impôs esta religião ao seu povo, que, principalmente nas zonas urbanas, já se tinha em grande parte convertido.
A sua aliança inicial con os Visigodos para fortalecer a sua posição abriu as portas à influência destes no reino suevo, que aumentou quando Requário se casou com a filha do rei visigodo Teodoredo, em 449. Foi o primeiro rei europeu cristão a cunhar moeda em seu própio nome.
Devastou a Vascónia, passando depois a lançar incursões esporádicas contra os Romanos. Requiário chegou a controlar a região do vale do Ebro e, brevemente (449-452), partes da Tarraconense. As hostilidades entre Suevos e Romanos chegaram ao fim com o tratado entre Requiário e os condes Fortunatus e Manricus, pelo qual os Suevos retirariam da Tarraconense. Em 456 Requiário quebrou o tratado indo em auxílio dos vascões, tornando a entrar nessa província. Os Visigodos, porém, apesar de terem sido seus aliados, não viam com bons olhos o fortalecimento do reino suevo e, sob o comando de Teodorico I, derrotaram os suevos nas margens do rio Órbigo, tendo Requário sido capturado e posteriormente executado.
Os Visigodos invadiram em seguida o reino suevo, cometendo tais atrocidades que tanto a população hispano-romana quanto a população germânica se revoltaram, dando início a uma cruenta guerra civil entre dois partidos representativos das duas principais tribos suevas da região: os Quados e Marcomanos, cada qual apoiando um pretendente ao trono suevo.
Precedido por: Réquila I |
Rei dos Suevos 448 — 456 |
Sucedido por: Aguiulfo e Frantano |