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Robot - Wikipédia

Robot

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Robô humanóide da Toyota
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Robô humanóide da Toyota

O termo robô (ou robot) tem origem na palavra checa robota, que significa "trabalho forçado". O robô presente no imaginário mundial teve origem numa peça do dramaturgo Karel Čapek, na qual existia um autómato com forma humana, capaz de fazer tudo em lugar do homem.

Em usos práticos, um robô é um dispositivo autônomo ou semi-autônomo que realiza trabalhos de acordo com um controle humano, controle parcial com supervisão, ou de forma autônoma. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Os robôs industriais usados nas linhas de fabricação são a forma mais comum de robôs, porém isto vem sendo substituídos recentemente por robôs comerciais limpadores de pisos e cortadores de gramas. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate, e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.

Índice

[editar] Visão geral

Um robô pode incluir uma conexão de realimentação(feedback) entre os sensores e a ação, sem o controle humano direto, apesar de que podem haver uma função de controle humano. As ações podem ser realizadas por motores ou atuadores que podem mover um braço, abrir ou fechar garras, ou propelir o robô. O controle e o retorno é provido em muitos casos por um computador, Por esta definição, praticamente todos os dispositivos automáticos podem ser chamados de robôs.

Os dois usos básicos dos atuadores são a movimentação do robô em um ambiente (locomoção) ou para mover os objetos ao redor (manipulação). Esta distinção divide os robôs em duas categorias principais: robôs móveis e robôs manipuladores.

A juntas conectam as partes dos manipuladores. Os tipos mais comuns de juntas são:

  1. rotatória (rotação ao redor de um eixo fixo)
  2. prismática (movimento linear)

Um robô paralelo é aquele cujos braços (eixos primários) possui três juntas prismáticas concorrentes ou juntas primáticas e concorrentes. Graus de Liberdade (DOF) significa o número de eixos de movimento. O braço humano possui sete graus de liberdade. Um braço com "6 DOF" é considerado por muitos altamente flexível.

Os sensores proprioceptivos sentem os atuadores do robô (como registradores de posição e sensores de ângulo das juntas). A propriocepção é um dos sentidos mais importantes do corpo humano.

Alternativamente, o termo robô tem sido utilizado para a designação de um homem mecânico, ou um autômato baseado em um animal, tanto real como imaginário. Ele é aplicado em uma série de máquinas que subtituem diretamente um ser humano ou um animal no trabalho ou no lazer. Desta forma, um robô pode ser visto como uma forma de biomímica. A falta do antropomorfismo é provavelmente o que nos torna relutantes em nos referir a um lavador de louças altamente complexo com um robô. Entretanto, no conceito moderno, este termo implica um certo nível de autonomia que iria impedir que muitas máquinas automáticas fossem chamadas de robôs. Esta é a busca por robôs autônomos ou robôs cognitivos cada vez mais superiores, o que é o maior foco das pesquisas em robótica e o que leva aos trabalhos com inteligência artificial.

O termo robô é também comumente utilizado para se referir a dispositivos mecânicos sofisticados que são controlados remotamente por seres humanos, tais como os waldoes e os ROVs, mesmo que estes dispositivos não sejam autônomos

[editar] História

A idéia de pessoas artificiais data de épocas como a da lenda de Cadmus, que semeou os dentes de um dragão que se transformaram em soldados, e do mito do Pygmalion, no qual a estátua de Galatea se torna viva. Na mitologia clássica, o Deus deformado da metalurgia (Vulcano ou Hephaestus) criou serventes mecânicos, variando de serventes douradas inteligentes a mesas utilitárias de três pernas que poderiam se mover por força própria. As lendas Judias se referem ao Golem, uma estátua de argila animada através de mágica Cabalística. Similarmente, o Younger Edda, da Mitologia escandinava conta que um gigante de argila, Mökkurkálfi ou Mistcalf, foi construído para auxiliar o troll Hrungnir em um duelo com Thor, o Deus do Trovão.

O escritor checo Karel Čapek introduziu a palavra "Robô" em sua peça "R.U.R" (Rossuum's Universal Robots) en 1921. O termo "robô" realmente não foi criado por Karel Čapek, mas por seu irmão Josef, outro respeitado escritor checo. O termo "Robô" vem da palavra checa "robota", que significa "trabalho forçado". As idéias mais antigas que se conhecem sobre a robótica datam de 350 B.C., pelo matemático grego Archytas de Tarentum. Ele criou um pássaro mecânico que ele batizou de “The Pigeon”. O pássaro era propulsionado por vapor.

O primeiro projeto documentado de um robô humanóide foi feito por Leonardo da Vinci por volta do ano de 1495. As notas de Da Vinci, redescobertas nos anos 50, continham desenhos detalhados de um cavaleiro mecânico que era aparentemente capaz de sentar-se, mexer seus braços, mover sua cabeça e o maxilar. O projeto foi baseado em sua pesquisa anatômica documentada no Homem Vitruviano. Não é conhecido se ele tentou ou não construir o robô (veja: Robô de Leonardo).

O primeiro robô funcional foi criado em 1738 por Jacques de Vaucanson, que fez um andróide que tocava flauta, assim como um pato mecânico que comia e defecava. A história "The Sandman" de E.T.A. Hoffmann traz uma mulher mecânica semelhante a uma boneca, e "Steam Man of the Prairies", de Edward S. Ellis (1865) expressa a fascinação americana com a industrialização. Uma onda de histórias sobre autômatos humanóides culminou com a obra "Electric Man" (Homem Elétrico), de Luis Senarens (1885).

Uma vez que a tecnologia avançou a ponto de as pessoas preverem as criaturas mecânicas como sendo mais semelhantes a brinquedos, as respostas literárias aos ao conceito dos robôs refletiu o medo dos seres humanos, de serem substituídos por suas próprias criações. Frankenstein (1818), muitas vezes considerado o primeiro romance de ficção científica, se tornou sinônimo deste tema. Quando a peça de Čapek RUR introduziu o conceito de uma linha de montagem que utilizava robôs para tentar construir mais robôs, o tema recebeu uma conotação econômica e filosófica, posteriormente propagada pelo filme clássico Metropolis (1927), e pelos populares Blade Runner (1982) e The Terminator (1984). Com os robôs se tornando mais reais e perspectiva do surgimento de robôs inteligentes, uma melhor compreensão das interações entre os robôs e o homens é abordada em filmes modernos como A.I. (2001) de Spielberg e Eu Robô (2004) de Proyas.

Muitos consideram o primeiro robô segundo as definições modernas como sendo o barco teleoperado, similar a um ROV moderno, inventado por Nikola Tesla e demonstrado em uma exibição no ano de 1898 no Madison Square Garden. Baseado em sua patente 613 809 para o "teleautomation", Tesla desejava desenvolver o "torpedo sem fio" para se tornar um sistema de armas para a marinha estadunidense.

Nos anos 30, a Westinghouse fez um robô humanóide conhecido como Elektro. Ele foi exibido no World's Fair de 1939 e 1940.

O primeiro robô autônomo eletrônico foi criado por Grey Walter na Universidade de Bristol, na Inglaterra, no ano de 1948.

[editar] Robótica

De acordo com a American Heritage Dictionary, a robótica é a ciência ou o estudo da tecnologia associado com o projeto, fabricação, teoria e aplicação dos robôs. A palavra robótica foi utilizada primeiramente impressa na história de ficção ciêntífica de Isaac Asimov "Liar!" (1941). Nela, o autor se refere às 'três regras da robótica' que posteriormente se tornaram as "Três Leis da Robótica" na publicação de ficção Eu, Robô.

A robótica requer conhecimentos de trabalho sobre eletrônica, mecânica e software. Dependendo do tamanho do projeto conhecimentos sobre cinemática, pneumática, hidráulica e microcontroladores / CLPs podem ser necessários. O processo padrão de criação de robôs começa pela exploração dos sensores, algoritmos e atuadores que irão ser requeridos para o trabalho desejado. Algumas idéias como o tamanho mais efetivo para o robô e sua fonte de alimentação primária também são decididas.

Após a plataforma móvel básica estar completa, os sensores e as outras entradas e saídas do robô são conectadas a um dispositivo que tomará as decisões, sendo mais comum o uso de um microcontrolador. Este circuito avalia os sinais de entrada, calcula a resposta apropriada para estes, e envia os sinais aos atuadores de modo a causar uma reação.

[editar] Usos contemporâneos dos robôs

Robôs industriais KUKA para a montagem da carcaça de veículos
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Robôs industriais KUKA para a montagem da carcaça de veículos

Os robôs são utilizados para realizar trabalhos que são muitos pesados, sujos ou perigosos para os seres humanos. Os robôs industriais nas linhas de produção são a forma mais comum de robôs, porém isto vem mudando recentemente pela entrada de robôs faxineiros e cortadores de grama. Outras aplicações incluem a limpeza de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e regaste e a busca de minas terrestres. Os robôs também estão surgindo nas áreas de cuidados de saúde e entretenimento.

Os manipuladores industriais possuem capacidades de movimento similares ao braço humano e são os mais comumente utilizados na indústria. As aplicações incluem soldagem, pintura e carregamento de máquinas. A indústria automotiva é um dos campos que mais se utiliza desta tecnologia, aonde os robôs são programados para substituir a mão-de-obra humana em trabalhos repetitivos ou perigosos. A adoção generalizada deste tipo de tecnologia, entretanto, foi atrasada devido à avaliabilidade de funcionários baratos e aos altos requerimentos de capital dos robôs. Outra forma de robôs industriais é o AGVs (Veículos Guiados Automaticamente). Os AGVs são utilizados em estoques, hospitais, portos de containers, laboratórios, instalações de servidores, e outras aplicações onde o risco, confiabilidade e segurança são fatores importantes. De mesma forma, o patrulhamento autônomo de e os robôs de segurança estão aparecendo como parte de alguns prédios automatizados.

No começo do século XXI, os robôs domésticos começaram a surgir na mídia, com o sucesso do Aibo, da Sony e uma série de fabricantes lançando seus aspiradores robóticos, tais como a iRobot, Electrolux, e Karcher. Cerca de um milhão de unidades de aspiradores foram vendidas em todo o mundo até o final de 2004 ([1]). A iRobot planeja produziu um robô de mapeamento similar no tamanho e forma aos aspiradores robôticos. As corporações japonesas foram bem sucedidas em seus desenvolvimentos de protótipos de robôs humanóides e planejam utilizar esta tecnologia não apenas nas linhas de produção, mas também nos lares japoneses. Existem expectativas no Japão de que os cuidados caseiros para a população idosa podem ser melhor realizados através da robótica.

Enquanto a tecnologia robótica obteve um certo grau de maturidade, o impacto social destes robôs é largamente desconhecido. O campo dos robôs sociais está emergindo e investiga as relações entre os robôs e os humanos. Um ludobot é um exemplo de um robô social dedicado ao entretenimento e companhia.

Os robôs também são comumente utilizados como uma forma de Arte de Alta Tecnologia.

[editar] Desenvolvimentos atuais

Quando os roboticistas tentaram imitar os movimentos humanos e de animais em robôs, eles descobriram que isto era muito difícil de ser realizado, necessitando de muito mais poder computacional do que estava disponível na época. Então, foi dada ênfase a outras áreas de pesquisa. Robôs simples utilizando rodas foram utilizados para conduzir experimentos sobre comportamento, navegação e planejamento de percursos. Estas técnicas de navegação atualmente se encontram disponíveis nos sistemas de controle de robôs autônomos. O exemplo mais sofisticado de um sistema de navegação autônomo disponível inclui um sistema de LASER e o sistema VSLAM (Localização e Mapeamento Visual Simultâneos) da ActivMedia Robotics e da Evolution Robotics.

No momento em que os engenheiros estavam prontos para tentar criar robôs que caminhassem novamente, ele começaram com pequenos hexapodes e outras plataformas com muitas patas. Estes robôs imitavam os insetos e antrópodes em forma e função. Estes tipos de corpos comumente oferecem alta flexibilidade e adaptividade a muitos ambientes, porém o custo da complexidade mecânica adicional tem adiado sua adoção pelos consumidores. Com mais de quatro patas, estes robôs são estaticamente estáveis, o que os torna mais fáceis para se trabalhar. O objetivo da pesquisa com robôs bípedes é obter uma caminhada utilizado movimento passivo-dinâmico que imite o movimento humano. Temos algum progresso recente na locomoção bípede, entretanto um caminhar bípede robusto ainda não foi atingido.

Os manipuladores robóticos podem ser muito precisos, porém apenas quando uma tarefa poder ser totalmente descrita
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Os manipuladores robóticos podem ser muito precisos, porém apenas quando uma tarefa poder ser totalmente descrita

Outro problema técnico que impede uma adoção mais aberta dos robôs é a complexidade de manusear objetos físicos em um ambiente natural caótico. Sensores de toque e melhores algoritmos de visão podem resolver este problema. O UJI Online Robot da Universidade Jaume I da Espanha é um bom exemplo de um progresso atual neste campo.

Recentemente, grandes progressos tem sido realizados na área da robótica médica, com duas companhias em particular, a Computer Motion e a Intuitive Surgical, recebendo uma aprovação regulatória na América do Norte, Europa e Ásia para que seus robôs sejam utilizados em procedimentos cirúrgicos médicos invasivos. A automação em laboratórios é uma área crescente. Nesta, os robôs são utilizados para transportar amostras químicas ou biológicas entre instrumentos tais como incubadores, recipientes e leitores. Outros lugares aonde a robôtica podera substituir o trabalho humano é na exploração do fundo do mar e exploração espacial. Para estes trabalhos, os corpos do tipo artropode são geralmente preferidos. Mark W. Tilden, do Los Alamos National Laboratories, se especializou em robôs baratos com patas dobradas porém sem juntas, enquanto outros buscam reproduzir o movimento completo dos carangueijos.

Robôs experimentais com asas e outros modelos explorando a biônica se encontram no princípio de seu desenvolvimento. Os "nanomotores" e os "smart wires" podem reduzir drasticamente a quantidade de energia utilizada para realizar os movimentos, enquanto a estabilização em vôo pode ser melhorada por giroscópios extremamente pequenos. Um dos motivos mais significativos para estes trabalhos é o interesse militar em tecnologias de espionagem.

[editar] Expectativas futuras

Alguns cientistas acreditam que os robôs serão capazes de se aproximarem a uma inteligência semelhante à humana na primeira metade do século 21. Mesmo antes destes níveis de inteligência teóricos serem obtidos, especula-se que os robôs podem começar a substituir os humanos em muitas carreiras com trabalho intensivos. O pioneiro da cibernética Norbert Wiener discutiu alguns destes temas em seu livro The human use of human beings (1950), no qual ele especulou que a tomada de tabalhos humanos pelos robôs pode levar a um aumento no desemprego e problemas sociais a curto prazo, porém que a médio prazo isto pode trazer uma riqueza material às pessoas na maioria das nações.

Alguns acreditam que estes robôs coletivamente podem formar um "proletariado robô", ou classe operária, que permitiria que os humanos ser preocupassem principalmente com o controle dos meios de produção (tais como os equipamentos de fazendas e indústrias), assim aproveitando os frutos dos trabalhos dos robôs. Tal mudança na produção, distribuição e consumo de mercadorias e serviços iria representar uma mudança radical do sistema socio-econômico atual, e para evitar a pobreza nomalmente causada pelo desemprego e para poder aproveitar os frutos do trabalho robôtico, acredita-se que o proletariado humano teria que derrubar a classe dominante, estando de acordo com as previsões de Marx.

A robótica provavelmente continuará sua expansão em escritórios e residências, substituindo aparelhos "não inteligentes" por seus equivalentes robóticos. Robôs domésticos capazes de realizar muitos trabalhos caseiros, descritos nas histórias de ficção científica e mostrados ao público nos anos 60, continuarão a ser aperfeiçoados.

Aparentemente existe um certo grau de convergência entre humanos e robôs. Alguns seres humanos já são ciborgues, com alguma parte do corpo ou mesmo partes do sistema nervoso substituidos por equivalentes artificiais, tais como o marcapasso. Em muitos casos a mesma tecnologia pode ser utilizada tanto na robótica quanto na medicina. Mesmo não sendo robótica restrita, existem alguns estudos nesta área pelo professor Kevin Warwick.

[editar] Competições de robôs

Dean Kamen, o fundador da FIRST e da American Society of Mechanical Engineers (ASME) criou um fórum competitivo que visa inspirar nas pessoas jovens, em suas escolas e comunidades uma apreciação pela ciência e tecnologia.

A competição robótica deste grupo é uma competição multinacional onde times profissionais e pessoas jovens resolvem problemas de engenharia de forma intensa e competitiva. Em 2003 a competição atingiu mais de 20.000 estudantes em mais de 800 times em 24 competições. Estes times vem do Canadá, Brasil, Reino Unido e Estados Unidos. Ao contrário das competições de sumo que ocorrem regularmente em alguns eventos, os as competições Battlebots na televisão, estas competições incluem o processo de criação do robô.

A RoboCup é uma organização competitiva dedicada ao desenvolvimento de um time de robôs humanóides totalmente autônomos que possa vencer o campeão mundial de futebol por volta do ano 2050. Existem muitas ligas para simulação para humanóides de tamanho real.

A RoboCup Jr. é similar à RoboCup. RoboCup Jr. é uma competição para qualquer pessoa com menos de 18 anos de idade, e é um pouco mais fácil do que a RoboCup normal. A RoboCup Jr. inclui três competições: futebol (um campeonato de futebol), resgate (um curso de obstáculos aonde um item deve ser levado de um local a outro) e dança (os robôs são julgados pela dança, criatividade e roupas). Como na RoboCup, todos os robôs devem ser construidos e programados pelo time que o construiu, não é permitida a compra de outros robôs.

O DARPA Grand Challenge é uma competição para veículos robóticos completarem um percurso de 200 milhas no deserto de Mojave. O desafio consiste em cumprir um trajeto definido momentos antes da disputa, em menos de 10 horas e de forma autônoma. O prêmio de $1.000.000 não foi atingindo por nenhuma das equipes na primeira edição do evento, em 2004. A maior distância que um participante conseguiu atingir nesse ano foi de apenas 7.4 milhas. O prêmio ficou acumulado para 2005 no valor de $2.000.000 sendo neste ano então conquistado pela Universidade de Stanford. Nesta corrida, quatro veículos completaram o percurso com sucesso. Esta é uma das amostras de que a tecnologia robótica e os algoritmos de navegação autônoma estão evoluindo muito rapidamente.

O Intelligent Ground Vehicle Competition (IGVC), é uma competição para veículos terrestres autônomos que devem atravessar obstáculos em ambientes abertos sem nenhuma intervenção humana. Esta competição internacional suportada pela Association for Unmanned Vehicle Systems International (AUVSI), é uma competição de projetos estudantis de nível universitário e tem mantido competições anuais desde 1992.

Os dois AAAI Grand Challenges se foram na Interação entre homem e robô, com uma sendo um robô participando de uma conferência e a outra um desafio de interação entre o operador e o robô em um resgate.

Os Centennial Challenges são campeonatos da NASA com prêmios visando avanços tecnológicos não financiados pelo governo, incluindo a robôtica, por cidadãos estadunidenses.

Em competições Micromouse, pequenos robôs tentam sair de um labirinto no menor tempo possível.

A popularidade dos programas de televisão Robot Wars Robotica e Battlebots, sobre competições de nível colegial de sumo entre robôs, o sucesso das "bombas inteligentes" e dos UCAVs em conflitos armados, os "gastrobots" comedores de grama na Flórida e a criação dos robôs de alimentação demorada na Inglaterre, sugerem que o medo de uma forma de vida artificial nociva, que entre em competição com a vida selvagem não é uma ilusão. O worldwide Green Parties em 2002 pediu ao público que aumenta-se sua vigilância contra tal tipo de competição, como base em preocupações de biosegurança. Assim como ocorreu com as preocupações de Aldous Huxley sobre a clonagem humana, as questões que Karel Čapek levantou anteriormente na ficção científica se tornaram debates reais.

[editar] Possíveis perigos

O conceito de que os robôs podem competir ou rivalizar com os humanos é comum. Em sua série Eu, Robô, Isaac Asimov cria as Três Leis da Robótica em uma tentativa literária de controlar a competição dos robôs com os seres humanos, estas leis são:

  1. Um robô não pode machucar um ser humano, ou, por omissão, permitir que um ser humano se machuque.
  2. Um robô deve obedecer as ordem recebidas pelos seres humanos, a não se no caso de estas ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei.
  3. Um robô deve proteger sua própria existência, contanto que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.

Infelizmente, este problema pode não ser tão simples de resolver. O próprio Asimov baseou o enredo de uma série de romances e histórias curtas na análise da aplicabilidade e suficiência das três leis. As leis ou regras que podem ou devem ser aplicadas aos robôs ou outro [[capital autônomo" em cooperação com competição com os humanos incentivaram a investigação macro-econômica desta competição, notavelmente por Alessandro Acquisti construindo um trabalho posterior a John von Neumann.

Mesmo sem uma programação maliciosa, os robôs e os humanos simplesmente não possuem as mesmas tolerâncias e capacidades corporais, o que pode levar a acidentes: Em Jackson, no estado de Michigan, em 21 de Julho de 1984, um robô de uma fábrica esmagou um operário contra uma barra de proteção, aparentemente na primeira morte relacionada a um robô nos Estados Unidos. Desde então as cortinas de laser tem sido requeridas para proteção contra tal tipo de perigo com equipamentos pesados.

Em outra visão, o episódio da série Star Trek: Voyager "Prototype" mostra um grupo de robôs conhecidos como Automated Personnel Units (Unidades Pessoais Automatizadas), que haviam sido construidas para combater em um grupo guerreiro porém matou seus criadores quando a guerra terminou.

[editar] Ligações externas

[editar] Ver também

[editar] Classes de robôs

  • Robôs analógicos (utilizam circuitos analógicos para comandar suas açõs: os circuitos analógicos são utilizados extensivamente na Robótica BEAM)
  • Robôs antrópodes (exoesqueletos)
  • Robôs autônomos
    • Robôs de pesquisa autônomos
    • Veículos aéreos não tripulados
    • Veículos submarinos não-tripulados
  • Robôs humanódies
  • Robôs hiper-redundantes
  • Estilos de locomoção
    • Rôbos com rodas diferenciais
    • Snakebot
    • Walker
      • Robôs bípedes
      • Robôs com muitas patas: Robôs quadrupedes, Robôs hexapodes
  • Nanorobôs
  • Robôs de serviço
    • Robôs domésticos (Domobots)
    • Robôs educacionais
    • Robôs de entretenimento
      • Robôs de combate
    • Robôs industriais
    • Robótica de laboratódio
    • Robôs médicos
    • Robôs militares
  • Robôs sociais

[editar] Áreas de pesquisa relacionadas à robótica

[editar] Tópicos adicionais sobre robôs

  • Chauvinismo carbônico (veja: Bioquímica alternativa)
  • Replicador Clanking
  • Robôs de Courier
  • Gynoid
  • Robôs das séries de Isaac Asimov
  • Lista de robôs fictícios e andróides
  • Microbot
  • Dinâmica passiva
  • RoboCup
  • Roboterapia
  • Uniciclo robótico

[editar] Roboticistas notáveis

Veja também: roboticista
  • Jacques de Vaucanson Inventou vários autômatos recentes
  • Grey Walter Construiu robôs 'tartaruga' autônomos nos anos 40
  • Ronald Arkin, Georgia Tech College of Computing
  • Rodney Brooks, MIT CSAIL
  • George Devol Inventor dos dispositivos patenteados atrás da Unimation Inc.
  • Joseph F. Engelberger Fundador da Unimation Inc.
  • Shigeo Hirose, Instituto de Tecnologia de Tóquia
  • Hirochika Inoue, Universidade de Tóquio
  • Takeo Kanade, Instituto de robótica CMU
  • Hans Moravec, CMU Robotics Institute
  • Oh Jun-ho Inventor of Korean walking/golfing robot Hubo
  • Tomas Lozano-Perez MIT CSAIL
  • Maja Mataric' University of Southern California pioneered using basis behaviors to produce group behaviors on mobile robots
  • Masahiro Mori
  • Marc Raibert, Inventor of hopping and running machines
  • Bernie Roth, Universidade de Stanford
  • J. Kenneth Salisbury, Universidade de Stanford
  • Stefan Schaal, Pesquisador de robôs humanóides da Universidade do Sul da Califórnia
  • Victor Scheinman
  • Mark Tilden, LANL
  • Red Whittaker,  CMU Robotics Institute
  • Cynthia Breazeal, Director of MIT Media Lab's Robotic Life Group
  • Robert Ambrose, NASA's Johnson Space Center
  • Robin Murphy, Director of the Center for Robot-Assisted Search and Rescue, works on AI Robotics
  • Jeff Trinkle, RPI
  • Guilherme Alencar,BRASIL Robocista brasileiro que atua em pesquisas e desenvolvimento de robores humanoíde. Aualmente vive nos Eua.
  • Miomir Vukobratovic, Mihaljo Pupin Institute, Belgrad. In 1968, he developed the "Zero Moment Point" method for balancing walking robots. His first walking robot was developed in 1972.

[editar] Robôs notáveis

Robôs operacionais

Robôs na ficção científica

[editar] Ligações externas

Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Robot

[editar] Cobertura da mídia e artigos

[editar] Informações gerais e organizações não lucrativas

[editar] Projetos comerciais

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