Rufino Tamayo
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Rufino Tamayo (Oaxaca, 26 de agosto de 1899 - México, 24 de junho de 1991) foi um pintor mexicano.
Passou a viver na Cidade do México em 1911 e, em 1915, começou a tomar aulas de desenho. De 1917 a 1921 estudou na Escola Nacional de Artes Plásticas. Neste último ano foi nomeado chefe do Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia do México; isso fez com que seu trabalho, dali em diante, fosse influenciado pela arte popular mexicana e pela arte pré-hispânica. Formou uma coleção de arte pré-hispânica que, em 1965, doou à cidade de Oaxaca, para formar o Museu de Arte Pre-hispânica do México Rufino Tamayo. Em 1981 foi inaugurado, na Cidade do México, o museu que leva seu nome. É um dos centros de arte contemporânea mais modernos do mundo, onde se encontram obras de mais de 150 artistas internacionais. Realizou o vitral "El Universo" que está exposto no Centro Cultural Alfa desde 1988.
Tamayo significou um corte radical dos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana. Fez oposição à linha estética em voga, estabelecida pelos muralistas, ao argumentar que eles se despreocupavam dos autênticos problemas das artes plásticas, para se dedicar ao pitoresco. Trabalhava diretamente sobre a tela sem estudos preliminares. Desenhava sobre a tela a estrutura geral e depois construía modelando com a pintura.
[editar] Principais obras
- La Revolucion, 1938
- Mujeres de Tehuantepec, 1939
- Animals, 1941
- The Singer, 1950
- Homenaje a La Raza, 1952