Samuel Alito
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| Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos | |
| Tempo de serviço | 31 de Janeiro de 2006–presente |
| Precedido por | Sandra Day O'Connor |
| Data de nascimento | 1 de Abril de 1950 |
| Local de nascimento | Trenton, Nova Jérsei |
Samuel Anthony Alito Jr. (Trenton, Nova Jérsei, 1 de abril de 1950) é um Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos. Considerado conservador, suas interpretações do Direito aproximam-no do juiz Antonin Scalia, também natural da cidade de Trenton, valendo-lhe a alcunha de Scalito, o herói dos conservadores.
[editar] Biografia
Samuel Alito é filho de Samuel Alito sênior, um imigrante italiano chegado aos EUA em 1914, e de Rose Alito. Seu pai foi diretor dos serviços legislativos de Nova Jérsei entre 1952 e 1984. O jovem Samuel engajou-se no exército no fim da Guerra do Vietnã para pagar seus estudos na Universidade de Princeton, de onde sai diplomado com um "Bachelor of Arts" em 1972. Mais próxima de valores libertários, é em Princeton que o jovem Alito milita para o fim da discriminação de que os homossexuais são vítimas em busca de emprego.
Em seguida entra para a Escola de Direito da Universidade de Yale onde obtém o diploma de doutor em direito (Juris Doctor) em 1975.
De 1981 a 1985 é assistente do procurador-geral (Solicitor General) Rex E. Lee e depois vice-assistente do Ministro da Justiça (U.S. attorney general) Edwin Meese de 1985 a 1987.
Posteriormente, foi procurador-geral para o distrito de Nova Jérsei, até que em 30 de abril de 1990 assume seu posto como juiz na Corte de Apelo do terceiro distrito (Pensilvânia, Nova Jérsei e Delaware)
Samuel Alito é casado com a bibliotecária Martha-Ann Bomgardner desde 1985 e tem um casal de filhos, Philip e Laura. A família vive em West Caldwell, próximo a Newark.
[editar] Nomeação em 2005
Assim que a juíza Sandra Day O'Connor anuncia sua demissão em julho de 2005, Alito é visto como um dos favoritos para ser escolhido pelo presidente George W. Bush. O presidente decide finalmente de propor a candidatura de John Roberts e depois a de Harriet Miers aos senadores para o posto de juiz associado na Suprema Corte.
Contestada no seio do próprio campo consevador do presidente, a candidatura de Miers é retirada em 27 de outubro de 2005.
Em 31 de outubro 2005, o presidente Bush nomeia Samuel Alito à Suprema Corte dos Estados Unidos.
Durante sua carreira, Samuel Alito defendeu diversas posições que podem ser situadas num campo consevador:
- Em 1991 ele defende a constitucionalidade de uma lei que submete o aborto à obrigação da mulher de notificar sua escolha ao marido e à obrigação de uma autorização dos pais em caso de menores de idade.
- Em 1996 ele limita as possibilidades de julgamento do júri em casos de discriminação sexual. Três anos mais tarde, porém, ele aceitou a demanda de asilo de uma iraniana que alegava perseguição sexual.
- Em 1999 ele anula um regulamento que proibia policiais deixar a barba crescida por razões religiosas (somente por razões médicas)
O chefe da minoria democrata no Senado, Harry Reid, havia anunciado antes da nomeação oficial que a candidatura de Alito tinha "muitos problemas".
Alito é um católico praticante e se for confirmado pelo Senado, a Suprema Corte terá pela primeira vez cinco juízes católicos, dois protestantes e dois judeus. Tomando o lugar de O'Connor, Alito deixaria apenas uma mulher, Mme Ruth Bader Ginsburg, na Corte.
Para nomear um juiz à Suprema Corte são necessário votos de sessenta senadores. O Partido Republicano tem 54 cadeiras, fazendo-se, portanto, necessário o apoio de seis senadores democratas.
A nomeação foi ratificada pelo Senado norte-americano no dia 31 de janeiro de 2006 e logo prestou juramento como "Justice" (juiz).
| Precedido por: Sandra Day O'Connor |
Juiz Associado da Suprema Corte dos Estados Unidos 31 de janeiro de 2006 - presente |
Sucedido por: - |
[editar] Ligações externas
((en))Uma biografia
((en)) Texto da conferência do Presidente dos Estados Unidos George W. Bush anunciando a nomeação de Alito
((en))Fotos do juramento de Samuel Alito após ser aprovado para a Suprema Corte
