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Sevilha - Wikipédia

Sevilha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Sevilha, ver Sevilha (desambiguação).
Sevilha
Sevilla
Brasão Bandeira
Brasão de Sevilla Bandeira de Sevilla
Dados
Comunidade
Autónoma
Andaluzia
Província Sevilha
Área 140 km²
Altitude 7
População 704.154 hab. (2005)
Densidade 5.029 hab/km²
Coordenadas 37° 22' N 5° 59' L
Localização
Localização de Sevilha
Imagem do município
Sevilla
Município da Espanha

Sevilha é uma cidade espanhola situada a sudoeste da Península Ibérica e capital da província homônima, na Comunidade Autônoma da Andaluzia.

Sevilha é a quarta cidade de Espanha e quarta área metropolitana por número de habitantes. 704.154 habitantes e 1.317.098 no área metropolitana, 1.813.908 no total da provincia (dados de 2005). É o principal centro artístico, cultural, financeiro, económico e social do sul de Espanha e um dos mais importantes do sul de Europa.

De indudável interesse turístico, devido a numerosos monumentos, praças, jardins, igrejas etc. Conserva o maior núcleo histórico-artístico de Europa. De entre seus monumentos mais conhecidos, a "Giralda" (antigo minarete da Mesquita Maior, hoje campanário da catedral) e a "Torre del Oro" são os mais famosos. A Giralda, a Catedral de Sevilha, o Alcázar, o Archivo de Indias e o seu entorno foram declarados Patrimonio da Humanidade pela UNESCO em 1987. Dentre seus bairros mais conhecidos estão Triana, Los Remedios e Nervión.

A tão somente 6 metros acima do nível do mar, às margens do rio Guadalquivir, forma uma aglomeração urbana que se estende até Aljarafe, a Las Marismas, ao Parque Nacional de Doñana, à Sierra Norte e à Sierra Sur.


Índice

[editar] Lema

O lema da cidade que encontra-se como relieve em numerosos edifícios é «NO8DO» o 8 tem forma de madeixa de lã. Le-se, por tanto, «NO MADEIXA DO», querendo dizer «Não me deitou». Segundo a lenda, este lema faz referência à lealdade que manteve a cidade ao rei Alfonso X de Leão e Castela, o Sábio, na guerra contra o seu filho Dom Sancho no século XIII. O NO-DO (NOmus DOmine) Também fica nos brasões de outras cidades europeias como Londres, mais a madeixa só representa uma laçada, "nodo" (laçada em latín).

[editar] História

[editar] Época Tartésica

Não se tem certeza, mais se pensa que foi fundada pelos tartessos, concretamente os turdetanos, em torno ao século XIII a.C., com o nome de "Hispal". Depois foi ocupada pelos fenícios e cartagineses.

[editar] Época Romana

As tropas romanas entram no 206 a.C., ordenadas por o general Escipio, acabam com os cartagineses, que habitabam e defendiam a região, e convertem-se nos seus sucessores no sul peninsular. O general não tinha confiança na cidade pelo carâcter agressivo e violento dos cartagineses, e dicidiou fundar uma cidade num local próximo e ao mesmo tempo afastado para evitar beligerâncias, e é assim como nace Itálica, actualmente em ruínas. Os romanos latinizaram o nome da cidade e chamaram-lhe Híspalis. Durante este período foi um dos conventos jurídicos da Bética, o Hispalense.

[editar] Época visigoda

No ano 426 foi tomada pelos vândalos com Gunderico como dirigente, um século depois foram desplazados pelos visigodos, e com Recaredo alcançou Sevilla o máximo apogeo da época. Depois da invasão musulmã a Espanha, Sevilha convirtiou-se junto a Córdoba en uma das cidades mais importantes do occidente europeio.

[editar] Época moura

No ano 712 Musa, acompanhado por o seu filho Abd al-Aziz ibn Mussa e com um exército de 18.000 hómens, cruzou o Estreito e procediou à conquista do resto do território visigodo. Ocupou Medina-Sidonia, Carmona e Sevilha e, seguidamente, atacou Mérida e após um ano sitiada conquistou-la. A cidade passou a ser território mouro. Desde Mérida, Musa, dirigiou-se a Toledo.

Foram os mouros quem daram-lhe o nome de Ishbiliya (árabe أشبيليّة) que derivou depois em Shbiya para terminar como se conoce actualmente. Nesta época a sua riqueza cultural creciou enormemente pela cultura árabe, em tanto que tinha dependência do Califato de Córdoba convirtiéndou-se na mais importante de Al-Andalus. Foi capital dum dos reinos de taifas mais poderosos desde 1023 até 1091 gobernado pela família dos abádidas. Na época almohade construiram-se a Giralda, o Alcázar e a Igreja de São Marcos. Entre finais do século XI e até mediados do século XII asentaram-se os almorávides na cidade, uma época muito boa para os negócios e a arquitectura. Os cristãs reconquistaram a cidade em 1248 durante o reinado de Fernando III de Castela.

[editar] Baixa Idade Média

Depois da reconquista uma nova cultura tomou a cidade, os judeus, vinham desde todos os lugares, principalmente de Toledo e com certeza os que um século anterior tinham sido fugidos do río Betis a Tejo, alguns dos mais influêntes foram beneficiados com o reparto da cidade. Nunca foram bem vistos, pela sua destreza económica e pela rivalidade que tinham com alguns clérigos. Entre os anos 1354 e 1391 a aljama foi contínuamente assaltada e saqueada. A partir de então a falsa conversão de alguns practicantes de outras religiões, premitem-se actos inquisitivos na cidade, e é assim como celebrou-se o primer auto de fé em Sevilha no 6 de Fevereiro de 1483, no que foram queimadas vivas seis pessoas. Um decreto de 1483 anunciou que começava-se a expulsar da região andaluza em geral aos judeus que não foram bautizados, em 1492 foram desterrados os judeus de todo o país.

[editar] O descobrimento das Américas

O descobrimento do Novo Mundo em 1492 foi muito significativo para a cidade, que se convertería no primeiro porto de saída europeu até América. Sevilha era em finais do século XC um dos principais portos castelhanos no comércio com a Inglaterra, Flandres e Génova fundamentalmente.

Os reis fundaram a "Casa de Contratación" (actualmente é o Arquivo de Indias), desde Sevilha dirigia-se e contratavam as viagens, controlando as riquezas que entravam da América, e era o principal porto de ligação. Nesta época teve uma grande expansão urbana superando os 100.000 habitantes, convertendo-se na cidade maior de Espanha. Mesmo assim converteu-se numa metrópole com consulados de todos os países da Europa, e comerciantes vindos de todo o continente que ficavam estabelecidos em Sevilha para realizar as suas empresas. Isto foi o que converteu a cidade num centro multicultural, com um forte florecimento das artes, em especial da arquitectura, escultura, pintura e literatura, jogando um papel importante no Século de Ouro espanhol Nesse século terminaram as obras de construção da Sé, e outros edifícios novos como a Casa Pilatos, o Palacio de las Dueñas,e a Colegiata do Salvador. Também, como Sevilha era porto de América, foi residencia de geógrafos e cartógrafos, como Américo Vespucio que faleceu nesta cidade a 22 de fevereiro de 1512.

[editar] O século XVII

A partir do século XVII e século XVIII a sorte de Sevilha comença a mudar, a principal causa é que a Casa da Contratação, passou a ser controlada desde o porto de Cádiz com o que a cidade tinha rivalidade desde faz tempo. Também sofreu a crisis econômica que afectou a toda Europa ademais das habituais inundações e outras calamidades como foi a epidémia com a que foi azotada em 1649, com mais de 60.000 muertos, aproximadamente o 46% da população existente, passando Sevilha de ter 130.000 aos 70.000 habitantes.

Todo não foram desgracias para a cidade, já que foi o início de uma boa época para as artes em todas as manifestações. Sevilha, colmada pelo espíritu contrarreformista transformou-se numa cidade-convento. Em 1671 havíam 45 mosteiros de frades y 28 feminínos. Franciscanos, dominicanos, agustinos y jesuítas instalaram-se em ela.

[editar] O século XVIII

A invasão francesa também afectou a Sevilha, foram o Mariscal Víctor com as suas tropas acompanhando ao rei José Napoleão (José I), quem ocuparam a cidade sem dar um só disparo o 1º de fevereiro de 1810 e até o 27 de agosto de 1812 que tiveram de retirar-se pelos contraataques anglo-espanhois.

[editar] O século XIX

Durante o século XIX chegou o comboio, para a sua construção foi neceasário derribar as milenárias muralhas que circundabam a cidade, e assim començou a cidade a se agrandar.

[editar] O século XX

A Guerra Civil Espanhola também afectou à capital andaluza (donde o general Gonzalo Queipo de Llano se faz com o mando da 2ª Divisão Orgánica), quando caiu em maõs dos sublevados ao mesmo tempo que Cádiz, Granada e Córdoba.

Foi também sede de la "Exposição Iberoamericana" em 1929 e da "Exposição Mundial" em 1992. Da primeira o monumento mais destacado que permanece é a Praça de Espanha. Da Expo 92, permanecem parte das instalações que foram reconvertidas no parque tecnológico mais importante da Andaluzia, o parque temático "Isla Mágica" e o monumental ponte do Alamillo sobre o Guadalquivir do arquitecto Santiago Calatrava. Destaca na actualidade a realização das obras do Metro de Sevilha.

[editar] Clima

O clima de Sevilla é mediterrâneo, com influências continentais. A temperatura media anual é de 18,6°C, o que faz de esta cidade uma das mais quentes de Europa. Os invernos são suaves; janeiro é o mês mais frio, com 15,9°C/5,2°F e os verões são muito quentes; julho possui as medias mais altas, 35,3°C/19,4°F e todos os anos superam-se os 40° em varias ocasiões. As temperaturas extremas registadas na estação meteorológica do Aeroporto de Sevilla são de -5,5°C, em 12 de febreiro de 1956 e 46,6°C, em 23 de julho de 1995. Há um recorde não homologado pelo Instituto Nacional de Meteorología que é de 47,2°C em 1 de agosto de 2003. As precipitações são de 534 mm ao ano, concentradas de outubro à abril; dezembro é o mês mais chuvoso, com 95 mm. Ha 52 dias de chuva ao ano, 2.898 horas de sol e 4 dias de leve posibilidade de gelo.

[editar] Festas populares

Sem dúvida alguma, a principal festa de Sevilla é a Semana Santa, na que 59 irmandades desfilam pelas suas ruas, saindo desde os diversos templos até a "Carrera Oficial" (percurso oficial obrigatório para todas), que começa na Campana e finaliza ao sair da Catedral, onde se realiza estação de penitencia. Um terço da população participa nas cofradías como irmãos da luz, "costaleros" o membros de uma banda.

Igualmente destacável é a "Feria de Abril", festa de carácter folclórico que reune cada ano a milhares de pessoas vindas de toda Espanha no recinto ferial. São típicas as "casetas" (barracas com forma de tendas) onde a gente reune-se para cantar e dançar sevilhanas e flamenco. Durante a semana de feria realizam-se uma série de touradas de fama nacional, na conhecida praça de touros de Sevilla "La Maestranza". ai que legal!

[editar] Ligações externas

Commons
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