Tricotilomania
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Tricotilomania é uma doença que é mais conhecida por seus sintomas do que pelo seu nome. Pessoas que sofrem desse distúrbio de controle de impulsos arrancam os fios de cabelo para controlar a ansiedade e o nervosismo. Algumas enrolam os fios no dedo para depois puxá-los. Elas acabam ficando calvas ou com grandes falhas no couro cabeludo.
O ato de arrancar os fios de cabelo não ocorre, geralmente, na presença de outras pessoas (exceto membros da família imediata), e em situações sociais isso pode ser evitado. Existe registro de pessoas que chegam até mesmo a comer o cabelo removido, o que pode formar uma bola no estômago e causar perda de apetite, vômito, dores etc.
A maioria dos casos de tricotilomania (TTM) tem cura, e médicos afirmam que a depressão e o estresse causados por algum trauma (quando criança ou adulto) podem ser fatores desencadeantes da doença. Terapias (alternativas e tradicionais) funcionam em 90% dos casos. Em outros, medicamentos, como antidepressivos, são indicados.
Esse mal atinge principalmente as mulheres. Na maioria das vezes, elas não conseguem sair das crises sozinhas; precisam de ajuda psicológica de profissionais e parentes próximos. Por desconhecimento dos sintomas da doença, amigos se afastam e maridos pedem a separação alegando que as vítimas da tricotilomania estão fora de si. As poucas pessoas que conseguem tratar o distúrbio conseguem ter uma vida normal e feliz novamente. Uma vez recuperada dos traumas, há chances de os fios de cabelo voltar a crescer. Contudo, o processo demora, em média, de dois a seis anos.
Especialistas recomendam que, ao primeiro sinal do problema, um médico deverá ser consultado.