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Ubiratan Guimarães - Wikipédia

Ubiratan Guimarães

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ubiratan Guimarães, conhecido como Coronel Ubiratan, (São Paulo, 19 de abril de 1943São Paulo, 9 de setembro de 2006) foi um coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo e político brasileiro. Foi o responsável pela invasão da Polícia Militar de São Paulo ao Complexo Penitenciário do Carandiru, em 1992. O coronel foi morto em seu apartamento em São Paulo num crime ainda não esclarecido.

Índice

[editar] Coronel

Coronel da reserva da Polícia Militar, onde permaneceu por 32 anos, Ubiratan Guimarães comandou o policiamento metropolitano, o policiamento de choque e o regimento de cavalaria 9 de Julho.

[editar] Massacre do Carandiru

Uma briga de presos no Pavilhão 9 que deveria terminar como mais um tumulto da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo, acabou se tornando uma rebelião. Uma intervenção policial, que a promotoria do caso classificou como "desastrosa e mal-preparada" [1], comandada pelo Coronel Ubiratan resultou na chacina de 111 detentos. O episódio ficou conhecido como Massacre do Carandiru.

O coronel foi acusado de homicídio e condenado, em junho de 2001, a 632 anos por 102 das 111 mortes (seis anos por cada homicídio e vinte anos por cinco tentativas de homicídio). No ano seguinte, foi eleito deputado estadual por São Paulo, após a sentença condenatória, durante o trâmite do recurso da setença de 2001. Por este motivo, o julgamento do recurso foi realizado pelo Órgão Especial do TJ, ou seja, pelos 25 desembargadores mais antigos do estado de São Paulo, em 15 de fevereiro de 2006. O Órgão reconheceu, por vinte votos a dois, que a sentença condenatória, proferida em julgamento pelo Tribunal do Júri, continha um equívoco. Essa revisão acabou absolvendo o réu.

Observou-se o paralelismo (simetria) entre as regras previstas na Constituição Federal e na Constituição do Estado de São Paulo e, por este motivo, o foro especial ao deputado estadual é considerado constitucional.

[editar] Vida política

Ubiratan fazia parte da bancada da bala da Assembléia Legislativa de São Paulo
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Ubiratan fazia parte da bancada da bala da Assembléia Legislativa de São Paulo

Transformado num nome conhecido do grande público após o massacre, Ubiratan entrou na política. Ele tomou posse como suplente de deputado estadual pelo PSD, por duas vezes: de janeiro de 1997 a abril de 1998 e de janeiro a março de 1999, sendo eleito posteriormente (com o número 14111) deputado estadual por São Paulo com 56.155 votos, em 2002. Foi membro das CPIs do Crime Organizado e da Favela Naval. Estava em seu segundo mandato e era membro das Comissões de Segurança Pública e Administração Pública e presidia a Comissão de Assuntos Municipais. Considerado como uma figura importante na defesa da venda de armas aos cidadãos, no referendo sobre o desarmamento de 2005. Ubiratan também era visto por dirigentes de seu partido como grande "puxador" de votos para a bancada da bala. Na Assembléia Legislativa de São Paulo, o coronel atuou em defesa da valorização do policial e seu discurso ganhou ainda mais força depois das ondas de ataques do crime organizado em São Paulo, orquestrados pelo Primeiro Comando da Capital. No lugar do coronel, assumiu a suplente na chapa, Edir Sale, do PL, partido coligado ao PTB em São Paulo.

[editar] Morte

Por volta das 22h30min de 10 de setembro de 2006, um dos assessores de Ubiratan o encontrou morto, com um tiro, em seu apartamento no bairro do Jardins, em São Paulo. Aparentemente não havia sinais de luta corporal no local, e a porta dos fundos estava apenas encostada.

O corpo do coronel estava deitado de barriga para cima, coberto apenas por uma toalha. O tiro acertou a parte debaixo do mamilo direito e saiu pelas costas.

Na madrugada do dia 11 de setembro, a perícia suspeitava que o crime teria ocorrido entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. Na tarde do mesmo dia, a Polícia Civil já estimava que o crime teria ocorrido provavelmente na noite de sábado.

O corpo de Ubiratan foi enterrado na tarde do dia 11 de setembro, no Cemitério do Horto Florestal, na zona norte de São Paulo. O cortejo chegou ao cemitério por volta das 17h. Estava prevista a parada na capela, mas a família optou por cancelá-la porque o local não comportaria o número de pessoas que acompanhava a cerimônia [2].

No muro do prédio onde morava foi pichado "aqui se faz, aqui se paga", com referência ao Massacre do Carandiru que o Coronel foi o comandante da operação.

[editar] Investigações

O homicídio está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), sob o comando do delegado Armando de Oliveira Costa Filho que ouviu em 11 de setembro cerca de dez depoimentos, entre eles o da então namorada de Ubiratan, a advogada Carla Cepollina, que disse informalmente que esteve com Ubiratan durante a manhã de sábado em uma hípica e que, depois, participaram de um evento político e seguiram para o apartamento do coronel. Ela teria dito também que, por volta das 18h, discutiram, após Ubiratan receber um telefonema. O depoimento formal de Cepalino deve ocorrer no dia seguinte.[3]

[editar] Indícios

  • A porta da sala estava trancada, mas a porta de serviço estava encostada. Lá a perícia retirou fragmentos de digitais para análise;
  • O corpo foi encontrado no tapete da sala, de barriga para cima, enrolado em uma toalha. A carteira não foi levada;
  • Havia dois copos contendo bebida alcóolica: um na cozinha; e o outro, no quarto;
  • Havia uma mensagem de texto no celular do coronel, que foi recebida às 19h01 por uma pessoa chamada Renatinha;
  • Foram recolhidas seis armas da coleção pessoal de Ubiratan. Familiares alegaram a falta de um revólver calibre 38, o mesmo da bala que matou o coronel.

[editar] 111

O Coronel Ubiratan sempre esteve ligado ao número 111, mas sempre garantiu que o número nada tinha a ver com os 111 mortos do Massacre do Carandiru como ainda se acredita. O coronel defendia que 111 era o número do cavalo que montava nos seus tempos de Regimento de Cavalaria[4]. Nas Eleições 2006, seu número era 14 111, por conta disso, o partido pretende "conservá-lo" como homenagem ao coronel. Coincidentemente, Ubiratan foi sepultado no nº 111 da Rua Luís Nunes, na zona norte da capital paulista.

[editar] Referências

  1. Terra.com.br Sob ameaça de anulação, julgamento do Carandiru acaba hoje de sexta, 29 de junho de 2001
  2. Folha Online Corpo do coronel Ubiratan é enterrado em São Paulo de segunda-feira, 11 de setembro de 2006
  3. Gazeta News Coronel que comandou massacre no Carandiru é morto a tiros de segunda-feira, 11 de setembro de 2006
  4. Folha Online Coronel Ubiratan usava o número 111 em campanhas políticas de segunda-feira, 11 de setembro de 2006

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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