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Vale de Cambra - Wikipédia

Vale de Cambra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vale de Cambra
Brasão de Vale de Cambra Bandeira de Vale de Cambra
Brasão Bandeira
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Localização de Vale de Cambra
Gentílico Valecambrense,
Cambrense
Área 146,21 km²
População 24 798 hab. (2001)
Densidade populacional 170 hab./km²
Número de freguesias 9
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região Norte
Sub-região Entre Douro e Vouga
Distrito Aveiro
Antiga província Beira Litoral
Orago Santo António
Feriado municipal 13 de Junho
Código postal Contactos:

Av. Camilo de Matos 3730-901 VALE DE CAMBRA


Telefone: 256420510 Fax: 256420519

Endereço dos
Paços do Concelho
http://www.cm-vale-cambra.pt/
Sítio oficial http://www.cm-vale-cambra.pt/
Endereço de
correio electrónico
gap@cm-vale-cambra.pt
Municípios de Portugal

Vale de Cambra é uma cidade portuguesa no Distrito de Aveiro, situada na região Norte e subregião de Entre Douro e Vouga, com cerca de 4 100 habitantes.

É sede de um município com 146,21 km² de área e 24 798 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Arouca, a leste por São Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azeméis.


Historial Vale de Cambra


A história de Vale de Cambra está forçosamente ligada à história de Macieira de Cambra, vila que até 1926 foi sede de concelho.

A formação das terras de Cambra perde-se na antiguidade dos tempos. Testemunhos chegados aos dias de hoje, fazem recuar as raízes destes povoados a, pelo menos, três mil anos antes de Cristo.

Se muito se perdeu em termos de vestígios desses tempos, ainda são visíveis, entre outros, os dolmens e castros na freguesia de Arões e as insculturas, ao que tudo indica da Idade do Bronze, no Outeiro dos Riscos em Cepelos.

Da cultura castreja restam achados em Vila Cova do Perrinho, nas Baralhas, Moutides e Castelo de Sandiães, também denominado de Castelo de S. Mamede, as pontes e alguns troços de estradas romanas, como o demonstra, exemplarmente a "ponte velha" de Padrastos.

Por outro lado, o próprio topónimo fornece dados sobre o seu passado. Várias interpretações para a designação "Cambra" têm sido apontados, acreditando alguns autores ser mais verosímil a que considera a forma actual Cambra como resultado da evolução etimológica de Calambriga. Da forma original, a palavra terá evoluído para Calambria (por volta do século VI) e, posteriormente, nos séculos XII e XIV, seria já conhecida por Caãmbria.

Outras interpretações etimológicas pretendem ver na denominação "Cambra" urna forma actualizada de Câmara ou, mesmo, de Coimbra, baseando-se na designação durante certo tempo atribuída ao então concelho de Macieira, ou seja, Câmara do Bispo de Coimbra. Considera-se, no entanto, que a primeira interpretação será mais aceitável, embora não seja possível determinar com rigor onde reside a verdadeira explicação.

Sabe-se com a certeza dos documentos é que a freguesia é mencionada na doação, do ano de 922, feita pelo rei Ordonho ao bispo de Gomado e ao Mosteiro de Crestuma, fazendo mais tarde parte das terras de Santa Maria de Vandoma, pelo que, durante muitos anos, foi conhecida pelo nome de Santa Maria de Caymbra.

Para além dos nomes já referidos, outros documentos se lhe referem sucessivamente como Caymbra, Braveira de Cambra e Macieira de Cambra.

Era de começo uma freguesia rural, com as suas "quintaneas", "agras", "póvoas", "vilares" e "chaves". Mais tarde, devido a uma importância sempre crescente, quer pela riqueza do seu solo, quer pelo aumento constante da sua população, é elevada à categoria de município, tudo levando a crer que lhe foi dado foral logo no dealbar da Nacionalidade.

Naquele tempo, numerosos fidalgos possuiam terras e bens neste vale fértil, situando-se no século XII o início da estirpe dos "de Cambra" . Esta família deriva da linhagem dos Riba Vizela e teve como precursor D. Afonso Anes, filho de D. João Fernandes de Riba Vizela e de D. Maria Fernandes Varela.

O senhorio da terra de Cambra pertencia espiritualmente, por aquela época, à diocese de Mérida, passando posteriormente para o Bispado de Coimbra, depois para o de Aveiro e ainda, para o do Porto.

Mais tarde o senhorio de Cambra passou, no século XIV, para as mãos dos condes da Feira - os Pereiras. Com a extinção daquela vila, o senhorio foi definitivamente para a Casa do Infantado.

Macieira de Cambra recebeu foral novo, de D. Manuel I, em Lisboa, a 10 de Fevereiro de 1514, tratando das terras seguintes: Aljeriz, Areias, Armental, Arões, Cabril, Cabrum, Campo de Ançã, Cavião, Chão de Carvalho, Codal, Coelhosa, Castelões, Ervedosa, Lourosela, Merlães, Padaruça e Refojos. Cita também os lugares novos que se estavam povoando e desenvolvendo: Espinhal, Bouço, Folgorosa, Agrincha,, Vale de Cabra, Ponte da Amieira, Póvoa das Lasouras e Póvoa dos Cousos. Um marco importante na história desta freguesia é sem dúvida alguma a atribuição de carta de Foral, a 10 de Fevereiro de 1514, pelo Rei D. Manuel I à terra e concelho de Cambra com sede em Macieira de Cambra:

“ D. Manuel, Por Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar, em África senhor da Guiné, da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, A quantos esta nossa carta de foral, dada para sempre à terra e concelho de cambra virem, fazemos saber que por bem das sentenças e determinações gerais e especiais que foram dadas e feitas por nós e com os do nosso concelho e letrados acerca dos forais”


Monumentos

O belíssimo cruzeiro de Rôge e o portal da igreja de Arões, consubstanciam a magnificência das formas do barroco.

Outras igrejas, de aspecto exterior mais modesto, encerram retábulos de interessante labor artístico.

Casas solarengas ostentam a imponência de gente fidalga.

Pontes antigas fazem-nos viajar ao passado.

Aconselhamos a visita aos seguintes monumentos:

( Cruzeiro e Igreja em Rôge )

Capela e Pelourinho de Paraduça, Igreja de Arões, Igreja Matriz de São Pedro de Castelões, Capela de São Gonçalo em Coelhosa, Capela de N.Srª das Necessidades em Cavião, Capela de N.Srª da Piedade em Macinhata, Capela de São Tiago e Largo da Feira em São Tiago, Igreja Matriz, Pelourinho do séc.XVI e Capela do Sr. do Calvário em Macieira de Cambra, Cruzeiro e Igreja Matriz de Rôge, Capela da Srª das Dores em Lordelo, Parque de N. Srª da Saúde da Serra em Gestoso, Ponte dos Coronados em Entre-Pontes, Ponte sobre o rio Caima no Pisão, Ponte do Castelo na Barragem Eng. Duarte Pacheco, Cruzeiro e Igreja em Vila Cova do Perrinho e a Capela de São Bartolomeu em Algeriz.

Arqueologia

 Monumentos megaliticos e as insculturas do Outeiro dos Riscos em Gatão-Cepelos atestam a ancestralidade da presença humana. Alguns castros, no alto dos montes, recordam-nos a presença de tribos proto-históricas. 

Destacamos então as seguintes presenças arqueológicas:

Castro do Chão de Carvalho em Arões, Necrópole Megalítica em Cercal, Ponte românica em Castelões, Tesouro pré-romano em Baralhas, Outeiro dos Riscos em Gatão, Ponte de Porto Cavalos na Batalha, Mamoa do Alto do Sobreirinho em Agros, Mamoa da Chã, Mamoa do Lameiro do Ouguedelo em Fontes Casas e a Estação do Bronze do Monte Castro na freguesia de Vila Cova do Perrinho.


Artesanato

Fruto de um saber e tradições antigas passadas de geração em geração, a cultura e produção do linho, a tecelagem em lá e algodão, os ex-votos em cera, o fabrico de canastras, cestos e gigos, revelam um pouco mais da alma e da arte de um povo trabalhador.

A tradição artesanal está, então, presente em várias artes como:

Pirotecnia em Sandiães, Canastras e Cabazes em Cabril, Velas de Cera na Rabaceira, utensílios de Lta em Codal, empalhamento de Garrafas e Garrafões em Irijó, Mantas e Passadeira em Algodão e em Lã em Paredes, Cultura e Tecelagem do Linho em Arões, Tanoaria e Marcenaria em Mártir, Meias de lã em Merlães, Meias de Algodão com 4 agulhas em Ramilos, utensílios Agrícolas de Ferro em Cimo d'Aldeia na Freguesia de São Pedro de Castelões.


Gastronomia

 Conhecer Vale de Cambra é também deliciar-se com a sua gastronomia. A vitela assada à serrana, a requerer o acompanhamento de um vinho verde sublime, o cozido à portuguesa, a broa de milho, os enchidos, o presunto e o queijo reflectem toda esta envolvência serrana. Um leite creme divinal coroa a refeição.


Festas e Romarias

Das muitas festas e romarias existentes no concelho, onde o sagrado e o profano andam de mãos dadas, merecem destaque as festas de Sto António, padroeiro do concelho, realizadas em Vale de Cambra a 13 de Junho, feriado municipal, e as festas Setembrinas, em Macieira de Cambra. Das tradicionais romarias vai o destaque para a de N.S. do Desterro em Função, Rôge, no Domingo e Segunda-feira de Pentecostes e a de N.S. da Saúde, em Gestoso, que atrai, nos dias 13, 14 e 15 de Agosto, milhares de visitantes a um dos mais importantes santuários Marianos da Região. Foram esses romeiros que fizeram com que Vale de Cambra possuísse tradições etnográficas com usos e costumes muito próprios. Nos trajes, na música e na dança ligam-se os aspectos serranos típicos da bacia do Vouga ás influências vareiras trazidas pelos romeiros do litoral.

População do concelho de Vale de Cambra (1801 – 2004)
1801 1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004
9489 10166 12264 15745 20404 24224 24537 24805 24761

As freguesias de Vale de Cambra são as seguintes:

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Vale de Cambra
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