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Wicca - Wikipédia

Wicca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Wicca
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Wicca é uma religião neopagã, fundada originalmente pelo funcionário público britânico Gerald Gardner. Embora essa fundação tenha ocorrido provavelmente na década de 1940, só foi revelada publicamente em 1954.

Desde sua fundação, várias tradições de Wicca evoluíram ou foram criadas. A tradição que segue os ensinamentos e práticas específicos, conforme estabelecidos por Gardner, é denominada Tradição Gardneriana. Além dela, muitas outras Tradições de Wicca se desenvolveram e também existem muitos praticantes de Wicca que não pertencem a nenhuma Tradição estabelecida, mas criam a sua própria forma de culto aos Antigos Deuses, se denominando Bruxos Solitários

Índice

[editar] Definição

A palavra Wicca vem do Inglês antigo, tendo sido reintroduzida no uso moderno daquele idioma por Gerald Gardner, em sua publicação de 1954. Embora Gardner utilizasse a grafia "Wica", popularizou-se o uso de "Wicca", mais aderente à etimologia da língua inglesa.

Os primeiros livros sobre Wicca em língua portuguesa foram traduções da língua inglesa, tendo seus tradutores optado por manter a grafia original. Mais tarde, Os livros escritos diretamente em Português mantiveram esse uso. No entanto, não há consenso entre autores e tradutores sobre a palavra a ser usada na língua portuguesa para designar o praticante da religião Wicca, sendo utilizadas mais amplamente as formas wiccano e wiccaniano. É também de uso mais restrito a forma wiccão.

Os defensores da forma wiccano, alegam ter sido a mesma utilizada na primeira tradução para português de um livro sobre Wicca, "Os Mistérios Wiccanos", de Raven Grimassi, por Cláudio "Crow" Quintino.

Os defensores da forma wiccaniano, alegam ter sido o primeiro livro sobre Wicca traduzido para o português a "Feitiçaria Moderna" de Gerina Dunwich, onde foi utilizada essa forma. Alegam ainda que a tradução wiccano é gramaticalmente incorreta pois o final "ano" se aplica somente a tradução de nacionalidade como indiANO, peruANO, americANO.

Os demais termos são normalmente mantidos sem tradução, em sua forma originalmente usada na língua inglesa.

Embora sejam algumas vezes usadas como sinônimo, "Wicca" e "Bruxaria" são conceitos diferentes. A confusão se dá porque tanto os praticantes de Wicca quanto os de Bruxaria se denominam Bruxos. Da mesma forma, não devem ser confundidos os termos "Wicca" e "Paganismo", uma vez que a Wicca é apenas uma das expressões do paganismo.

A Wicca é uma religião iniciática, e pode ser praticada tanto de forma tradicional quanto de forma solitária. Nas formas tradicionais, os praticantes avançam através de "graus" pré-definidos de iniciação e geralmente trabalham em covens ou círculos. Nas formas solitárias, os praticantes geralmente se auto-dedicam e auto-iniciam nas práticas da Wicca, e depois normalmente a praticam sozinhos. Algumas vezes, solitários são iniciados por outros sacerdotes ou sacerdotisas antes de estabelecerem sua prática.

Todas as formas de Wicca cultuam à Deusa e ao Deus, variando porém o grau de importância dado ao culto de cada um deles.

[editar] Crenças e Práticas

Há diversas denominações (chamadas comumente de Tradições) Wiccanas. Assim, há uma enorme quantidade de variações sobre as crenças e as práticas Wiccanas.

A prática Wiccana mais comum cultua duas Divindades, a Deusa e o Deus, algumas vezes chamado de Deus Cornífero (Do latim, "o que porta cornos"), Deus Verde, Deus Caçador, Deus Criança, etc...

Algumas tradições, principalmente as denominadas Tradições Diânicas, dão mais ênfase ao culto da Deusa, outras dão ênfase ao Deus e a Deusa,como complementos de toda a criação, como no caso a Tradição dos Pentáculos. Em alguns casos, o Deus tem um papel diminuído, ou mesmo inexistente. Alguns praticantes discordam dessa posição, dizendo não haver razão para realizar as celebrações ritualísticas mais importantes sem a presença das duas polaridades.

Outros praticantes vêem a Deusa como o Todo, sendo assim o Deus apenas uma parcela da Deusa.

A maioria dos praticantes de Wicca, no entanto, não se diz dualista, mas politeísta, às vezes com referências a panteões específicos, como o celta, ou o grego. Alguns praticantes da Wicca poderiam ainda ser classificados, dependendo de sua Tradição ou crença pessoal, como animistas, panteístas, panenteístas, agnósticos, dentre outras de uma vasta faixa de possibilidades, mas nunca monoteísta.

Os ritos da Wicca reverenciam a ligação da vida dos praticantes e das Divindades com a Terra. Essa reverência se expressa, principalmente, através de rituais cuja liturgia celebra as lunações e as mudanças das estações do ano.

Os praticantes de Wicca realizam rituais em honra à Deusa nas noites de Lua Cheia. Esses rituais são normalmente denominados Esbats. Algumas tradições chamam também de Esbat rituais realizados nas demais fases da lua.

Estes ritos são celebrações onde se acredita que a Deusa Sábia desce até a Suma Sacerdotiza através do rito de "Puxar a Lua", sem tomar seu corpo, e através dela, revela sua sabedoria.

Casamento de bruxos em Averbury, Inglaterra (Beltane 2005)
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Casamento de bruxos em Averbury, Inglaterra (Beltane 2005)

O culto à Deusa pode ser feito a um dos aspectos do divino feminino:

  • A virgem, que representa a pureza feminina, o vigor, a inocência e a sedução (Lua Crescente);
  • A mãe, fonte da vida e protetora (Lua Cheia);
  • A anciã, velha e sábia, conhecedora dos maiores mistérios da vida e da morte (Lua Minguante);
  • A ceifera, seu lado escuro e destruidor (lua negra).

Vale alertar que não há entidade que represente o "mal supremo" na Wicca. Todos os Deuses tem a polaridade bem/mal e a sabedoria para usar.

É prática corrente na maioria das tradições comemorar anualmente oito festivais sazonais, chamados de Sabbats. Eles marcam a passagem do tempo no calendário solar e costumam seguir a seguinte ordem:

  • O ano se inicia em Samhain, quando o Deus, filho e consorte da Deusa, morre.
  • Depois ele nasce em Yule do útero da Deusa;
  • Passa sua infância em Imbolc, quando é alimentado pelo seio sagrado da Senhora Sábia que agora descansa do parto.
  • Em Ostara, é a Deusa Renascida que vem trazendo sua força, ela é a Deusa Infante e ele o Jovem Caçador das Matas.
  • Em Beltane, ele se une à Deusa Donzela, e com ela faz o Grande Rito.
  • Em Litha, ele é o mais poderoso e implacável Senhor da Mata, e a Donzela já se tornou a Sacra Mãe.
  • Em Lammas ele começa sua rota ao declíneo. Ele é o Deus da Magia, Cernunnos enquanto a Deusa segue seu trilhar para dar a luz novamente ao seu filho.
  • Em Mabon, ele é o Grande Sábio Deus Verde e está se preparando para sua passagem, enquanto a Deusa começa sua resignação como mãe e mulher que sofre a já perda de seu Filho.
  • Volta a morrer em Samhain, realizando a grande espiral do renascimento, ou simplismente a Roda do Ano.

Quatro Sabbats, chamados Maiores por algumas tradições, celebram o auge das estações. São eles o Samhain (Outono), Beltane (Primavera), Imbolc (Inverno) e Lammas ou Lughnasadh (Verão). Os demais, chamados às vezes de Sabbats Menores, comemoram Solstícios - Litha(Verão), Yule (Inverno) - e Equinócios – Ostara (Primavera) e Mabon(Outono).

Há uma grande controvérsia entre os praticantes brasileiros sobre qual a forma mais adequada de escolher as datas dos Sabbats. Vários deles defendem que os Sabbats sejam comemorados nas mesmas datas em que isso é feito no Hemisfério Norte (por exemplo, Yule em Dezembro), enquanto outros defendem a comemoração nas datas em que as estações ocorrem no Hemisfério Sul (Yule em Junho). Praticantes australianos e uruguaios comemoram, em sua grande maioria, as datas do Hemisfério Sul.

Alguns chamam a Wicca de religião da Deusa, porque enxergam na Deusa a totalidade. Outros contestam esta afirmação, crendo que em nenhum momento isso se torna verídico, pois a Deusa, por mais poderosa e onipotente que seja, realiza a "Descida da Deusa" até o Deus do Sub-Mundo, e apenas lá recebe, por intermédio das provações, o conhecimento que precisa para se tornar plena (mitema iniciático). Assim, a Deusa não está completa sem o Deus, nem para portar o conhecimento, nem para realizar o Grande Rito da criação universal, pois apenas dois opostos podem se unir e criar de sua união o Tudo. Há vertentes de Wicca que consideram a Deusa completa em si mesma e outras que enfatizam a crença e culto na polaridade. Não há posturas certas, nem erradas, ambas expressam crenças diversas dentro da mesma religião e cada praticante escolhe a de sua preferência.

Alguns praticantes se reúnem em grupos, denominados Covens, Círculos, Família, Groves ou Clãs, que se diferem em número de participantes, ligação íntima dos praticantes ou até mesmo práticas de Tradições irmãs, enquanto outros trabalham sozinhos e são chamados de "solitários". Alguns solitários, no entanto, se reúnem em "encontros", círculos de estudo ou círculos abertos e outros eventos comunitários como o ESP, o PNT ou EAB (eventos públicos para pagãos), mas reservam suas práticas espirituais (Sabbats, Esbats, feitiços, culto, etc.) para quando estão sozinhos. Alguns praticantes trabalham em comunidade sem necessariamente fazer parte de um Coven.

É usual que os ritos praticantes sejam realizados no interior de um círculo mágico, que é traçado de forma ritual, após a limpeza e consagração do local, que em geral é realizado em casa ou pequenos espaços como quartos, salas ou quintais. Preces ao Deus e à Deusa são proferidas, a evocação dos Guardiães dos pontos cardeais é realizado e muitas vezes são feitos feitiços adequados ao rito em condução, que é o ponto focal da celebração, então é realizado o Cone de Poder, que concentra e envia as energias do círculo até o objetivo almejado por todos. Ao final, é tradicional a partilha de alimento e bebida.

A maioria dos wiccanos usa um conjunto de instrumentos de altar em seus rituais. Esses instrumentos incluem, dentre infinitos outros, vassouras, caldeirões, cálices, bastões, athames (um espécie de adaga ou punhal, que não é usado para sacrifícios de qualquer espécie), facas (bolline, usada para cortar ervas, flores, e gravar símbolos e velas), velas, incensos, etc. que simplesmente representam os quatro elementos primordiais: Ar, Agua, Fogo e Terra. Representações da Deusa e do Deus são também comuns, seja de forma direta, representativa, simbólica ou abstrata, e são mais usados os símbolos do Cálice para a Deusa, que é o símbolo de seu últero, e o Athame para o Deus, que é a representação de seu falo. Os instrumentos são apenas isso, instrumentos, e não têm poderes próprios ou inerentes. Apesar disso, são normalmente dedicados ou "carregados" com um propósito específico e usados apenas nesse contexto. É considerado extremamente rude tocar os instrumentos de um bruxo ou bruxa sem sua permissão.

O pentáculo - um pentagrama, estrela de cinco pontas, inscrito em um círculo - é um dos símbolos mais utilizados por praticantes para representar sua fé. Normalmente utilizado "de cabeça para cima", é usado para representar 5 elementos componentes da natureza. Os quatro elementos clássicos - terra, ar, água e fogo - mais o espírito (às vezes chamado de akasha ou éter). Muitos Gardnerianos, no entanto, contestam essa atribuição.

Os praticantes acreditam que cada um deve cultuar a(s) divindade(s) à sua própria maneira. Sem imposições ou leis escritas, mas com consciência em relação à cidadania, à auto-estima e à preservação ambiental, repudiando qualquer forma de preconceito, o proselitismo e incentivando a igualdade de gênero e a liberdade sexual.

A Wicca tem, como leis comuns, a Lei Tríplice, que dita a regra: "tudo o que fizeres voltará em triplo de volta para ti" e a Wiccan Rede que dita: "Faça o que quiseres, desde que nada nem ninguem prejudiques". A primeira ilustra bem a importância do número 3 em sua filosofia, também exemplificada nos aspectos da Deusa-mãe (virgem, mãe e anciã), e nos tres graus iniciéticos de algumas tradições.

[editar] O que a Wicca não é

Os praticantes da Wicca:

  • Não acreditam nem adoram o que os Cristãos conhecem como Diabo, Satã ou Demônio;
  • Não sacrificam animais ou seres humanos em seus ritos;
  • Não odeiam ou desprezam os Cristãos, a Bíblia, Jesus Cristo, os Islâmicos, o Alcorão, Maomé ou qualquer outra expressão religiosa. Ao contrário, advogam o direito à plena liberdade de expressão religiosa para todas as pessoas, independente de credo ou denominação;
  • Não são sexualmente anticonvencionais (embora o respeito à diversidade, inclusive a sexual, seja um valor importante para eles);
  • Não encorajam o abuso de drogas e orgias sexuais durante seus ritos privados ou públicos (embora possam existir indivíduos e grupos ligados à Wicca que façam uso de tais práticas, essa postura não é oficial ou ideologicamente aprovada);
  • Não são cristãos, islâmicos, judaicos ou praticantes de qualquer outra religião monoteísta.

Além disso:

  • Todos os praticantes de Wicca são pagãos, mas nem todos os pagãos são praticantes de Wicca.
  • Todos os praticantes de Wicca são bruxos, mas nem todos os bruxos são praticantes de Wicca.

[editar] Bibliografia

(Ainda incompleta)

  • BUCKLAND, Raymond. Wicca: Um estilo de vida, Religião e Arte: Nova Era, 2003. - 196 p.
  • CERRIDWEN, Mavesper Cy. Wicca Brasil: Guia de Rituais das Deusas Brasileiras. São Paulo: Gaia, 2003. 235 p. (ISBN 8575550209)
  • CUNNINGHAM, Scott. Vivendo a Wicca: Guia Avançado para o Praticante Solitário. São Paulo: Gaia, 2002. 203 p. (ISBN 8575550012)
  • DANIELS, Estele & TUITEAN, Paul. Wicca Essencial. São Paulo: Pensamento, 2002. 387 p. (ISBN 8531513375)
  • GARDNER, Gerald. A Bruxaria Hoje. São Paulo: Madras, 2003. 149 p. (ISBN 8573747293)
  • GRIMASSI, Raven. Enciclopédia de Wicca e Bruxaria. São Paulo: Gaia, 2004. 320 p. (ISBN 8575550330)
  • GRIMASSI, Raven. Mistérios Wiccanos: Antigas Origens e Ensinamentos, Os. São Paulo: Gaia, 2001. 283 p. (ISBN 8585351780)
  • GRINWITCH, Gerina - Poções Mágicas
  • MARTINEZ, Mario. Wicca Gardneriana. São Paulo : Gaia, 2005. - (Coleção Além da Lenda). 185 p. (ISBN 85-7555-068-3)
  • MILLENNIUM, Wicca-A Bruxaria Saindo das Sombras-São Paulo : Madras, 2004. - (Bruxaria). 192 p. (ISBN 85-7374-920-0)
  • PRIETTO, Claudiney. Wicca: a Religião da Deusa. São Paulo: Gaia, 2001. 301 p. (ISBN 8585351845)
  • PRIETTO, Claudiney. Wicca: Ritos e Mistérios da Bruxaria Moderna. São Paulo: Germinal, 1999. 203 p. (ISBN 8586439053)
  • SHEBA, Lady. Livro das Sombras: os Rituais Sagrados dos Wicca, O. São Paulo: Madras, 2002. 134p (ISBN 8573745150)

[editar] Ligações externas

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