Yes (álbum)
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Disco de estréia do Yes. O estilo progressivo que consagraria o grupo, com música extremamente elaboradas e melódicas, aqui pode apenas ser vislumbrado, em meio a muita psicodelia típica dos anos 60 e influências dos Beatles. O disco soa como um disco dos próprios Beatles, com apenas algumas diferenças marcantes: - A falta de um George Martin na banda leva algumas belas músicas a sofrerem com arranjos não muito bem feitos. O caso mais marcante é a música Yesterday and Today. No entanto, alguns arranjos são de extremo bom gosto, como a delicada Sweetness e a jazzística I See You. - Os músicos, todos excelentes e um tanto quanto egocêntricos, esbanjam musicalidade, ao contrário da economia de notas que George Martin recomendava aos Beatles. Em Every Little Thing (que é, aliás, versão de uma música dos Beatles) isso fica claro: a música inteira parece uma disputa entre o guitarrista Peter Banks, o baixista Chris Squire e o baterista Bill Bruford, para ver quem toca melhor. O resultado é sensacional. - O órgão Hammond de Tony Kaye é onipresente, tecendo sempre a harmonia das músicas, ao contrário das harmonias dos Beatles, que geralmente eram construídas por guitarras.
