Antônio Balbino
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Antônio Balbino de Carvalho Filho (Barreiras 22 de abril de 1912 — Rio de Janeiro, 5 de maio de 1992) foi um político brasileiro, foi governador da Bahia e senador da República.
[editar] Biografia
Formou-se em Direito no Rio de Janeiro, onde contribuiu para jornais. Diplomando-se em 1932, fez curso na Sorbonne de economia política.
Voltando para Salvador, logo torna-se professor de Finanças na Faculdade de Direito da Bahia e leciona também na Faculdade de Filosofia.
Na política é deputado constituinte estadual nos anos de 1937 e de 1947; foi Deputado Federal e Ministro da Educação e Saúde no governo de Getúlio Vargas (1951-54), Governador do Estado da Bahia, Ministro dos Negócios da Indústria e Comércio do governo Jango e finalmente Senador até 1971, quando afastou-se da vida pública.
Atuou, ao lado de Otávio Mangabeira, na Bahia, no getulismo e, quando do Golpe Militar de 64, instituido o bipartidarismo em 1967, filia-se ao MDB.
Era casado com Tsila Veloso Viana Balbino de Carvalho.
[editar] Governo da Bahia
Ocupou o governo de 7 de abril de 1955 a 7 de abril de 1959. Afeito à área econômica, concentrou sua administração em construir no estado um arcabouço financeiro sólido.
Iniciou, na Capital, a construção do Teatro Castro Alves que, prestes a ser inaugurado, sofreu um incêndio (segundo informes oficiais e nunca totalmente aceitos, devido a um curto-circuito) que impossibilitou sua inauguração (e que veio a ocorrer somente no governo Lomanto Júnior.
Outra de suas realizações foi o Ginásio de Esportes Antônio Balbino (hoje conhecido por "Balbininho"), anexo ao Estádio da Fonte Nova.
Criou a Comissão de Planejamento Econômico (CPE), o FUNDAGRO (destinado ao fomento agrícola), a COELBA (empresa que durante décadas geriu a distribuição energética no estado, privatizada por Paulo Souto), a MAFRISA (destinado a higienizar os frigoríficos e matadouros), a CASEB (para regular a produção, através de uma rede de armazéns), a TEBASA (companhia telefônica, depois rebatizada como TELEBAHIA e já privatizada), o Banco de Fomento do Estado da Bahia, e o PAMESE (instituto previdenciário, depois transformado no IAPSEB e privatizado no governo de Paulo Souto), e a Maternidade Tsila Balbino - obras todas centradas na Capital, mas com reflexos no interior - boa parte delas visando a um melhor planejamento governamental e execução de políticas públicas eficientes.
Apesar deste grande legado, as injunções políticas que se seguiram levaram ao desvirtuamento dessas propostas - sobretudo durante o regime militar e surgimento do neo-coronelismo carlista.
Precedido por: Régis Pacheco |
Governador da Bahia 1955 - 1959 |
Sucedido por: Juracy Magalhães |
[editar] Ligações externas
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