Batalha da Grã-Bretanha
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A Batalha da Grã-Bretanha foi travada entre as forças aéreas da Alemanha (Luftwaffe) e a força aérea inglesa (RAF - Royal Air Force). Essa batalha representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de concretizar a posterior invasão das ilhas britânicas.
Tendo em vista o objetivo maior que representa a invasão terrestre às ilhas britânicas, o dominio aéreo de toda a extensão do canal da mancha, como também do sul da ilha, era estrategicamente relevante.
Segundo Churchill, Hitler disse ao almirante Raeder em 31 de julho: "Se, depois de oito dias de guerra aérea intensiva, a Luftwaffe não houver consegido uma destruição considerável da Força Aérea, dos portos e das esquadras navais inimigas, a operação (de invasão) terá que ser adiada até maio de 1941"
Para tanto, Hitler dispôs nessa linha grandes quantidades de recursos militares, dentre eles caças Me-109 e bombardeiros leves. Estes ataques tiveram, nos seus movimentos iniciais, grande êxito. Alem de ataques as cidades, os generais de Hitler deram a ele a opção de bombardear importantes centros industriais da Inglaterra, minando assim sua estrutura interna econômica.
Durante o mês de junho e o início de julho, a Força Aérea alemã revitalizou e reagrupou suas formações. Só começou o primeiro ataque maciço em 10 de julho, sendo que outras datas de suprema importância se destacam 15 de agosto e 15 de setembro.
No tocante à qualidade dos aviões de combate, os alemães eram mais rápidos e tinham maior velocidade de subida, os ingleses eram mais manobráveis e mais bem armados.
Em agosto, a Luftwaffe havia reunido 2.669 aeronaves operacionais, que abrangiam 1.015 bombardeiros, 346 caças de mergulho, 933 caças e 375 caças com armamento pesado.
Numa fase mais avançada da batalha, a Inglaterra chegou em situação de extrema necessidade. Não havia mais contingente de pilotos, recrutas com pouco mais de duas horas de vôo eram levados a linha de frente e eram abatidos muito facilmente pelos nazistas, que tinham a maior força aérea do mundo naquela época. Estes ataques foram bem interessantes pelo lado nacionalista que Winston Churchill conseguiu impor na população, e também o fato da rainha da Inglaterra não aceitar asilo politico em local seguro oferecido pelos EUA.
"Morrerei com meu povo" citação de Elizabeth III, durante os grandes ataques nazistas
No entanto, apesar da superioridade numérica Alemã, os ingleses foram aos poucos conseguindo recuperar o domínio do seu espaço aéreo. Isso de deveu ao uso de uma tecnologia até então nova na aérea militar: o radar. Esta tecnologia teve função estratégica determinante pois diminuía a necessidade de aviões caças voando em função de ronda, pois passou a ser possível definir a localização dos aviões de ataque alemão minutos após sua decolagem no continente europeu.
15 de setembro foi o ponto crucial da batalha da Grã-Bretanha. Naquela noite, o Comando de Bombardeiros da RAF atacou maciçamente os navios nos portos de Boulogne e Antuérpia, inflingindo numerosas baixas nazistas. Em 17 de setembro, o Fuhrer decidiu aidar indefinidamente a operação Leão Marinho. Somente em 12 de outubro é que a invasão foi formalmente adiada para a primavera seguinte. Em julho de 1941, tornou a ser adiada por Hitler para a primavera de 1942, "ocasião em que a campanha russa estará concluída". Em 13 de fevereiro de 1942, o almirante Raeder teve sua última conversa sobre a operação Leão Marinho e fez Hitler concordar com uma "suspensão" completa. Assim pereceu a operação.
Churchill, em discurso na Câmara dos Comuns no dia 20 de agosto de 1940, declarou a frase que se tornou célebre: "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos"