Boris Casoy

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Boris Casoy (São Paulo, 13 de fevereiro de 1941) é um jornalista brasileiro.

Sua carreira foi iniciada como radialista esportivo em 1965. Trabalhou no SBT do final da década de 1980 a 1997, quando foi contratado pela Rede Record, onde trabalhou até Dezembro de 2005.

Seu estilo é muito particular, já que não se furta a emitir sua própria opinião sobre os assuntos mais chamativos e polêmicos, e gosta de utilizar frases-bordão como "Isto é uma vergonha" ou "Passando o Brasil a limpo". Casoy é filho de judeus russos e é também um dos âncoras mais bem pagos da televisão brasileira.

Foi acusado, por exemplo, pela revista O Cruzeiro, de ter participado do grupo CCC (Comando de Caça aos Comunistas), na década de 1960, acusação que nega até hoje. Dirigiu a Folha de São Paulo nas décadas de 1970 e 1980, período de grandes transformações no jornal, que a partir dali consolidou sua liderança dentro da imprensa brasileira.

Boris adquiriu poliomielite ao completar um ano de vida. A doença deixou seqüelas físicas, mas a marca maior foi a psicológica, gerada pela discriminação na infância. Até os nove anos , Casoy praticamente não podia andar. Com essa idade ele foi operado nos EUA, e recuperou os movimentos. Sua vida profissional começou aos quinze anos, trabalhando como narrador esportivo numa emissora de rádio.

"Como não podia andar, era um grande ouvinte de rádio, admirava aquele milagre da transmissão da voz". Casoy', que não é formado em jornalismo, foi editor-chefe da Folha de São Paulo e desde 1988, atua na televisão.

Recentemente deixou a Rede Record por não concordar com as inovações do departamento de jornalismo da emissora, e hoje vive em Nova Iorque, a espera de uma nova proposta de uma rede de televisão.