Ciclo de Calvin
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O Ciclo de Calvin é a fase não luminosa da fotossíntese, que ocorre no estroma, massa amorfa do cloplasto que envolve os tilacóides.
É nesta fase, após a redução do NADP+ a NADPH na fotofosforilação cíclica e da fosforilação do ADP+Pi em ATP (ambos transpportadores de energia)na fotofosforilação acíclica ou acíclica, que o dióxido de carbono combina-se com um pentose- ribulose difosfato (RuDP), originando um composto intermédio, instável, com seis carbonos. Devido à sua instabilidade, este composto origina de imediato duas moléculas de fosfoglicerato ou ácido fosfoglicérico (PGA), constituído por 3 carbonos. Estas duas moléculas são fosforilizadas pelo ATP e posteriormente reduzidas pelo NADPH, provinientes da fase dependente da luz. Estas reacções formam o aldeído fosfoglicérico (PGAL). Por cada doze moléculas de PGAL formadas, dez são utilizadas para regenerar a ribulose (fazendo assim voltar, após a fosforilização deste por 6 ATPs,o ciclo à etapa inicial supra citada), e duas são utilizadas para formar compostos orgânicos, como glícidos e outros, dando assim sentido à autotrofia da fotossíntese.
É então necessário, para formar uma molécula de glicose,que este ciclo se repita seis vezes.
Para o crédito de uma molécula de glicose há o défice de seis moléculas de CO2, dezoito de ATP (três por cada ciclo) e doze de NADPH (duas por cada ciclo). [[1]]