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Deriva continental - Wikipédia

Deriva continental

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do holandês Abraham Ortelius que era um cartógrafo. No seu trabalho de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.

A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

[editar] Evidências da deriva continental

As evidências apresentadas por Wegener, além da já óbvia geometria das terras que marginam o oceano Atlântico, foram geológicas e paleontológicas.

Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações tão distantes como a América do Sul, África e Índia.

As evidências fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais. A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África, Índia, Austrália e Antartica. Um réptil terrestre extinto do Triássico, o Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África, Índia e Antártica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que, evidentemente, não poderiam ter nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação por terra entre os continentes que atualmente estaria mergulhada nas águas dos oceanos.

[editar] A Teoria de Wegener

Atualmente xistem seis continentes, sendo eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangeia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás. Esta idéia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia, que postulou que primeiro a Pangéa se separou em duas grandes massas continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul. Posteriormente estas duas massas teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.

Embora Wegener apresentasse provas extremamente fortes da sua teoria da deriva continental, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação dos continentes. Wegener simplesmente postulou que as massas continentais teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras, movidas por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial.

Considerações físicas formuladas por Harold Jeffreys, importante geofísico inglês contemporâneo de Wegener, provaram que tal processo seria impossível: primeiro porque as forças alegadas por Wegener seriam muitas ordens de grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e, segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o fundo oceânico produziria a sua ruptura geral.

Esta fraqueza do raciocínio de Wegener, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico, de uma forma geral, pusessem de lado, pelo menos provisoriamente, a sua teoria.


No final da década de 1950, o conhecimento do mundo submarino começou a trazer evidências da topografia submarina e, principalmente, de certas características do comportamento magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de Wegener. Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam melhor estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores, entre os quais se destaca o geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituidas pela crosta submarina e continental.

Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia).

As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de facto é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico.

Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por isso a expressão "deriva continental".

[editar] Ver também

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