Donald Judd
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Cor, interação entre matéria e luz, por Paloma Oliveira de Carvalho Santos, candidato ao título de Mestre em História, Área de Concentração: Não Informado. Professor Orientador: Ronaldo Brito Fernandes.
Resumo
A nossa análise da obra de Donald Judd visa explicitar como a luz, que incide e se propaga sobre as superfícies internas e externas de suas peças, era concebida pelo artista como parte constitutiva de sua estrutura física. A dissertação acompanha, assim, a tendência recente do debate crítico de encontrar um conceito inovador de cor na obra de Donald Judd, que até pouco tempo atrás era tomada como a representante máxima de um minimalismo ortodoxo, distante de todo e qualquer apelo sensível. A nossa leitura procura argumentos críticos e historiográficos convincentes para demonstrar como a cor torna-se sinônimo da superfície material nas peças de Judd: ela é substantiva, inerente, não aplicada, e sem intenções metafóricas. Trata-se de uma nova espécie de cor, objetivamente liberada de a prioris, de valores e preconceitos culturalmente impostos, que deve ser percebida, com toda intensidade, no próprio curso da vida.