Elefante-indiano
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Elefante-indiano
Estado de conservação: |
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Nomenclatura binominal | ||||||||||||||
Elephas maximus Lineu, 1758 |
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Sub-espécies | ||||||||||||||
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Distribuição geográfica | ||||||||||||||
Mapa de distribuição |
O elefante-indiano ou asiático (Elephas maximus) é menor que os elefantes africanos. No passado existiam desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia e da Síria ao Vietnã.
[editar] Subespécies
O elefante asiático é dividido em quatro subespécies:
- Elefante indiano (s.s.), E. m. indicus - A maioria dos indíviduos apresenta presas. É a subespécie mais abundante, com populações que se estendem da Índia à península de Málaca.
- Elefante do Ceilão, E. m. maximus - Subespécie de grande tamanho, é a única que alcança e por vezes supera os 3 metros de altura. Seu crânio é proporcionalmente maior do que as das outras subespécies. Nativo da ilha do Sri Lanka.
- Elefante de Sumatra, E. m. sumatrensis - Nativo da ilha de Sumatra, é de pequeno tamanho (1,7 a 2,3 metros de altura).
- Elefante da Malásia, E. m. borneensis - A menor de todas as subespécies. Têm costa proporcionalmente mais larga, presas mais finas e orelhas mais amplas. Está restrito ao noroeste da ilha de Bornéu. Segundo estudos genéticos esta população se separou das outras subespécie a 300 mil anos.
É provável que as já extintas populações do Oriente Médio e da China pertenciam a subespécies diferentes às mencionadas acimas. A primeira, segundo fontes clássicas, era de grande tamanho e com frequência era utilizado na guerra. Se extinguiu por volta do ano 100 d.C, na mesma época em que os leões foram extintos da Europa. A segunda, conhecida como Elephas maximus rubridens, é descrita em fontes chinesas como de coloração muito escuro e presas de uma color ligeiramente rosada. Extinto desde o século XV.
[editar] Características
Os elefantes indianos atingem 3 metros até a cernelha, têm orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.
As principais diferenças para o elefante africano são: costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, ausência de presas de marfim nas fémeas.
Na religião Hindu, o elefante indiano está associado a Ganesa o deus da sabedoria.