F-16 Fighting Falcon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
F-16 Fighting Falcon | |
---|---|
Força Aérea dos EUA |
|
Descrição | |
Fabricante | Lockheed Martin |
Primeiro vôo | 9 de Março de 1974 |
Entrada ao serviço | 23 de Janeiro de 1979 |
Missão | Caça multifacetado |
Tripulação | 1 (A, C); 2 (B, D) |
Dimensões | |
Comprimento | 14.52 m |
Envergadura | 9.45 m |
Altura | 5.09 m |
Área (asas) | 27.87 m² |
Peso | |
Tara | 8,272 kg |
Peso total | 12,003 kg |
Peso bruto máximo | 19,187 kg |
Propulsão | |
Motores | 1x Pratt & Whitney F100 ou 1x General Electric F110 afterburning turbofan |
Força(por motor) | 127 kN |
Performance | |
Velocidade máxima |
2,173 km/h (Mach: ) |
Alcance bélico | 547 km |
Alcance | 3,890 km |
Tecto máximo |
> 15,240 m |
Relação de subida | 15,240 m/min |
Armamento | |
Metralhadoras | {{{metralhadoras}}} |
Mísseis/ Bombas |
AGM-65 Maverick, AGM-88 HARM, AGM-119 Penguin, AIM-9 Sidewinder, AIM-120 AMRAAM CBU-87, CBU-89 Gator Mine, CBU-97 Sensor Fuzed Weapon, Paveway, JDAM, Mk80 |
O F-16 Fighting Falcon é um moderno caça a jato multifacetado construído pelos Estados Unidos e utilizado por dezenas de outros países no mundo.
Índice |
[editar] História
O F-16 foi desenvolvido pela General Dynamics. Em 1993 a General Dynamics vendeu a sua indústria aeronáutica à Lockheed Corporation, actual Lockheed Martin.
Desde os primórdios, o F-16 foi concebido como um cavalo de batalha de baixo custo, que pudesse realizar vários tipos de missão e manter disponibilidade pontual. É muito mais simples e leve que os seus predecessores, mas usa aerodinâmica e aviónica eletrônicas, (incluindo a primeira utilização do vôo fly-by-wire, conseguindo a alcunha de "jacto electrónico"") para manter a boa performance.
Basicamente é isto que o distingue dos predecessores, muitos dos quais não foram concebidos para operar em todas as condições atmosféricas. Diferentemente dos demais caças, que apresentavam características de emprego específico, como por exemplo o F-104, que era demasiado dispendioso, e outros, feitos para operações exclusivas em porta-aviões, a exemplo do (F-14).
Também foi o primeiro caça capaz de realizar mudanças de direcção de 9g em pleno vôo.
Embora o nome popular oficial do F-16 seja "Fighting Falcon" também é referido como "Viper", o nome de código da General Dynamics para o projecto durante a fase de concepção.
O F-16 é pequeno e ágil, navegando com o piloto sentado acima da fuselagem. Esta particularidade oferece ao piloto óptima visibilidade, uma vantagem crucial em combate aéreo. Para tal, o F-16 dispõe de uma metralhadora M61 Vulcan, e pode ser equipado com mísseis ar-ar. No entanto, o F-16 foi concebido também para combate ar-terra, como suporte às forças terrestres, se necessário. Para o efeito pode ser equipado com uma vasta gama de mísseis ou bombas.
O F-16 advém de uma série de especificações do Departamento de Defesa dos Estados Unidos emitidas a 1974. Duas companhias foram escolhidas durante a fase de concepção: a General Dynamics com o desenho do YF-16 e a Northrop com o desenho do YF-17 Cobra. O F-16 foi o protótipo escolhido, apresentando performances superiores à comissão de avaliação; A Marinha dos Estados Unidos decidiu evoluir o desenho do YF-17 para o F/A-18 e, mais recentemente, para o F/A-18E/F, devido às provas de fiabilidade dos motores gémeos, que é considerado vital para operações baseadas na Marinha.
[editar] Emprego na Força Aérea Portuguesa
Foram recebidos 20 aviões, assim distribuídos:
- F-16A - 17 aeronaves (monolugar)
- F-16B - 3 aeronaves (bilugar)
Entraram ao serviço em Julho de 1994, tendo sido oficializada a sua entrega, na Base Aérea Nº5, a 21 de Fevereiro de 1995. Estes aviões passaram a constituir a Esquadra 201 "Falcões", cuja vocação é a intercepção e o combate ar-ar.
Têm como missão principal a defesa do espaço aéreo por intermédio de missões de caça e intercepção.
Em 1998 foi assinado um protocolo com o Governo americano para o fornecimento de mais 21 aviões F-16A e 4 aviões F-16B. Esses aviões tem sido gradualmente entregues, prevendo-se que o contrato esteja plenamente cumprido em 2006. Serão dotados com novo software operacional desenvolvido por um consórcio europeu sendo as transformações efectuadas em Portugal pela OGMA.
O segundo lote de 25 F16 foi alvo de um upgrade para o padrão F16-MLU, ficando aptos à utilização de misseis ar-ar AIM-120 AMRAAM e bombas inteligentes, orientadas por laser. Estas novas aeronaves foram afectas à Esquadra 301 "Jaguares", da Base Aérea Nº5, cuja vocação é o ataque ao solo.
[editar] Ver também
- Comparação entre aviões da década de 2000
[editar] Links externos
- F-16.net Recurso extensivo e actualizado sobre o F-16 Falcon.
- Força Aérea Portuguesa
Artigos relacionados | |
---|---|
Desenvolvimento: | |
Equivalência: | IAI Lavi - Mitsubishi F-2 - AIDC Ching-Kuo - Chengdu J-10 |
Série: | YF-12 - F-14 - F-15 - F-16 - F-17 - F/A-18 - F-20 |
Listas relacionadas: | Lista de aviões |