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Fotografia - Wikipédia

Fotografia

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Fotografia é uma técnica de gravação por meios químicos, mecânicos ou digitais, de uma imagem numa camada de material sensível à exposição luminosa, designada como o seu suporte.

A palavra deriva das palavras gregas φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, significando "desenhar com luz" ou "representação por meio de linhas", "desenhar".

Pela sua natureza, a fotografia é ferramenta ou objecto de estudo da antropologia visual, enquanto representação iconográfica. O ícone, como o define Charles Sanders Peirce, significa representação pela imagem. Segundo Roland Barthes a fotografia possuí uma linguagem conotativa e denotativa (O óbvio e o obtuso). A linguagem denotativa é o óbvio: tudo o que se vê na fotografia, tudo que está evidente. O conotativo é o obtuso: toda a informação ímplicita na fotografia. O enquadramento da foto, o posicionamento da câmara mais para cima ou mais para baixo dando noção de superioridade ou inferioridade... Tudo isso se trata de informações conotativas da fotografia, que geralmente revelam a bagagem social e cultural do próprio fotógrafo, o seu studium (Barthes).

Camera fotográfica
Camera fotográfica
Outro exemplo de máquina fotográfica
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Outro exemplo de máquina fotográfica

Índice

[editar] Dispositivos formadores de imagem

Mais comumente uma câmera ou câmara escura é o dispositivo formador de imagem e o filme fotográfico ou um cartão digital de armazenamento é a mídia de gravação, mas existem outros métodos. Por exemplo, a fotocópia ou máquina xerográfica forma imagens permanentes mas usa a transferência de cargas elétricas estáticas no lugar do filme fotográfico, disso provém o termo eletrofotografia. Na raiografia, divulgada por Man Ray em 1922 imagens são produzidas pelas sombras de objetos no papel fotográfico, sem o uso de câmera. E podem-se colocar objetos diretamente do digitalizador ('scanner') para produzir figuras eletronicamente.

Fotógrafos controlam a câmera ao expor o material fotossensível (geralmente o filme) à luz. Depois de processar, este produz uma imagem cujo conteúdo é aceitavelmente nítido, iluminado e comporto para atender ao objetivo de fotografar.

O controle inclui:

  • Foco
  • Abertura das lentes
  • Duração da exposição (ou velocidade de abertura do Obturador)
  • Distância focal das lentes (telescópicas, zoom, ou ângulo de abertura)
  • Sensibilidade do filme.

Os controles são geralmente inter-relacionados, por exemplo, o brilho é a abertura multiplicado pela velocidade de abertura do Obturador, e variando a distância focal das lentes permitir-se-á maior controle sobre a profundidade de campo fotográfico.

[editar] Usos da fotografia

A fotografia pode ser classificada como tecnologia de confecção de imagens e atrai o interesse de cientistas e artistas desde o seu começo. Os cientistas usaram sua capacidade para fazer gravações precisas, como Eadweard Muybridge em seu estudo da locomoção humana e animal (1887). Artistas igualmente se interessaram por este aspecto, e também tentaram explorar outros caminhos além da representação fotomecânica da realidade, como o movimento pictural. As forças armadas, a polícia e forças de segurança usam a fotografia para vigilância, reconhecimento e armazenamento de dados.

[editar] História da fotografia

Foto de Niepce
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Foto de Niepce
Esboço da mesma cena
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Esboço da mesma cena

A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1825 por Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado betume da Judeia. Foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Em 1835 Jacques Daguerre desenvolveu um processo usando prata numa placa de cobre denominado daguerreotipo. Quase simultaneamente, William Fox Talbot desenvolveu um diferente processo denominado calotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia, mas demorou para anunciar e não foi mais reconhecido como seu inventor.

O daguerreotipo tornou-se mais popular pois atendeu à demanda por retratos exigida da classe média durante a Revolução Industrial. Esta demanda, que não podia ser suprida em volume nem em custo pela pintura a óleo, deve ter dado o impulso para o desenvolvimento da fotografia. Nenhuma das técnicas envolvidas (a câmara escura e a fotossensibilidade de sais de prata) era descoberta do século XIX. A câmara escura era usada por artistas no século XVI, como ajuda para esboçar pinturas, e a fotossensibilidade de uma solução de nitrato de prata foi observada por Johann Schultze em 1724.

Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram uma série de refinamentos e melhoramentos sobre os fundamentos de William Fox Talbot. A fotografia tornou-se para o mercado em massa em 1901 com a introdução da câmera Brownie-Kodak e, em especial, com a industrialização da produção e revelação do filme. Muito pouco foi alterado nos princípios desde então, além de o filme colorido tornar-se padrão, o foco automático e a exposição automática. A gravação digital de imagens está crescentemente dominante, pois sensores eletrônicos ficam cada vez mais sensíveis e capazes de prover definição em comparação com métodos químicos.

Para o fotógrafo amante da fotografia em preto e branco, pouco mudou desde a introdução da câmera Leica de filme de 35mm em 1925.

[editar] A Fotografia no cotidiano e na escola

A fotografia pode ser utilizada no processo de investigação do quotidiano de nossos estudantes, a fim de que mediante as imagens obtidas da escola, da família, da vizinhança, da cidade e das coisas que os cercam, eles sejam orientados, através de uma metodologia específica, para análise e estudo desses “momentos documentados” e suas correlações históricas, sociais, geográficas, étnicas e econômicas; na educação, a simples disponibilidade do aparato tecnológico não significa facilitar o processo ensino-aprendizagem. É preciso que o professor alie os recursos tecnológicos com os seus conhecimentos e estratégias de ensino, visando alcançar um objetivo: o conhecimento significativo.

[editar] Fotografia em preto e branco

A fotografia nasceu em preto e branco, ou melhor, preto sobre o branco, no inicio do século XIX Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo, aproximadamente na década de 1830, até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica, e diminuição dos custos. Os filmes atuais hoje têm uma grande gama de tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso as fotos feitas com filmes PB são superiores ás fotos coloridas “transformadas” em PB.

[editar] Meio tom

As fotografias preto e branco se destacam pela riqueza de passagens de tons; a fotografia colorida, entretanto, não capta apropriadamente as nuances sutis de mudanças tonais. Podemos afirmar, desta forma, que a fotografia preto e branco é mais apropriada para a captura de meios tons. Na P&B se aproveita a luz e a sombra para fazer efeitos que as deixam bem mais lindas, tanto que existem pessoas que fotografam apenas preto e branco mesmo com o advento do equipamento digital. Desta forma é algo precipitado o debate que coloca em cheque os processos químicos preto e branco frente à tecnologia digital.

[editar] Fotojornalismo

O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem caracteristicas próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo. É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, quatro gêneros de fotografia jornalistica:

  • As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia.
  • As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação.
  • As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única. Neste item podemos colocar um grande segundo grupo, a esportiva, pois no fotojornalismo o que mais vende após a polícia é o esporte.
  • As fotografias policiais: muitos, quase todos os jornais exploram do sensasionalismo para mostrar acidentes com morte, marginais em flagrante, para vender mais jornais e fazer uma média com os assinantes. Pode-se dizer que há uma rivalidade entre os jornais para ver qual aquele que mostra a cena mais chocante num assalto, morte, acidente de grande vulto.

A fotografia nos meios de comunicação social, principalmente em impressos(jornais, revistas e folhetos) é o mais importante, sem uma imagem o material fica pobre.

A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das caracteristicas do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no início dos anos 70 com as revistas semanais como Veja e Leia (revistas brasileiras).

[editar] Visão periférica

Com o passar dos tempos os repórteres-fotográficos desenvolvem o que podemos chamar de visão periférica, uma graduação maior de visão.Os graus de visão do repórter aumenta por ter que cuidar à distancia e próximo, exemplo claro disso é o futebol, onde ambos extremos são utilizados.

[editar] Fotojornalismo independente

A idéia do fotojornalismo independente surgiu na França após a II Guerra Mundial. Formou-se agencia de fotografos com um mesmo objetivo: ter liberdade de pauta, discutir os trabalhos realizados, se aprofundar nas reportagens e sobretudo lutar pelos direitos autorais e a posse dos negativos originais. A Agência Cooperativa Magnum, fundada em 1947 em Paris, por quatro fotografos, foi a pioneira. O movimento de reconstrução da Europa e o progresso tecnológico exigido pela destruição da guerra proporcionaram a criação de uma forma nova de fazer e comercializar a fotografia e discutir sua função. Paris, pela sua importância geográfica e ideológica, facilitava isso. A criação dessa nova forma de agenciar imagens viria modificar toda a história do fotojornalismo no mundo.

[editar] Agências de notícias

Com o tempo, as Agências de Notícias proliferaram-se, e hoje muitos jornais de pequeno e médio porte criam agências, agenciando seus fotógrafos para venda de seus trabalhos e em redes de jornais a circulação interna das fotografias.Podemos observar sobre as imagens a agência ou a abreviatura.

[editar] Paparazzi

Com a História da morte da princesa Diana se criou um folclore sobre os Paparazzi, esses fotógrafos de ocasião podem chegar a ficar famosos em virtude de suas fotos. Estar a posto com uma câmara na mão basta para registrar uma imagem que pode render muito dinheiro, mas também reputação.

[editar] Crédito fotográfico - direito autoral

No Brasil a lei do direito autoral garante ao fotógrafo, pode ser a primeira de sua vida, mas que tenha o nome do seu autor. Ao observarmos as publicações de renome e as que são dignas publicam num cantinho da fotografia o nome do fotógrafo, mesmo que acompanhado de possível Agência de Notícias, bem como seu veículo de comunicação. O crédito fotográfico obrigatório em todas as publicações, mundialmente conhecido como tal onde o nome do fotógrafo deve constar na obra.

[editar] Fotografia publicada

Na maioria dos meios de comunicação os fotógrafos intedendentes ganham por foto publicada, então, se enviam dezenas de fotografias e só uma for publicada só receberão por ela. Para muitos, principalmente quem está iniciando é algo muito bom ver seu crédito fotográfico.

[editar] Fotogenia

Estabelecer a beleza em moda, fotos de modelos, depende da fotogenia tanto da modelo quanto do profissional que está produzindo a imagem. Fotogenia toda pessoa tem, o que não ocorre é a beleza em todas imagens de pessoas.

[editar] Objectivas

(Lentes)

Para entender um pouco de objectivas uma de 24mm equivale a 75graus e uma objetiva de 300mm equivale a 12 graus.A olho de peixe, 12mm, fotografa os pés e a cabeça. Uma 500mm (aquelas que vemos em jogos de futebol) consegue fotografar só o guarda-redes do outro lado do campo de futebol.Ou seja, as lentes com valores inferiores a 50mm são consideradas Angulares, com valores entre os 50mm e 100mm são consideradas Zoom, e lentes com valores superiores a 200mm são consideradas Tele-objectivas.

[editar] Filme ou digital tem que saber de fotografia

Para tirarmos um simples clique precisamos entender o mínimo da fotografia seja a luz ponto básico, ou o tipo de filme (ou o modo na digital) precisamos escolher um bom lugar para que o ângulo seja de agrado após pronta a imagem..

[editar] Clube de fotógrafos

É comum em várias cidades fotógrafos amadores e profissionais se reunirem para discutir fotografia, assim se amplia o conhecimento da captação de imagens e se produz fotografias cada vez melhores, sem contar em saber os erros e acertos que podemos ter na área.

[editar] Técnicas de fotografia

Um simples amador, que fotografou meio filme conseguiria fazer a melhor imagem, imagem de prêmio, por ser uma arte que aprendemos fotografando. Precisamos sempre aumentar os testes, ver se pode ser utilizado determinado filme (programa) à noite, em velocidade, em rosto. Uma dica para iniciantes e para quem já fotografa a bastante tempo, anotem os dados que utilizou na foto. A partir do momento que ir fazendo testes verás que melhorará isso.

[editar] Fotografia colorida

A fotografia colorida foi explorada durante os anos de 1800. 0s experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia nem prevenir a cor de enfraquecimento. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, não chegou ao mercado antes de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata. O primeiro filme colorido moderno, o Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfacolor em 1936. O filme colorido instantâneo foi introduzido pela Polaroid em 1963.

A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso em projetor de diapositivos ou em negativos coloridos, planejado para uso de ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. A último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido (não digital), devido à introdução do equipamento de fotoimpressão automático.

[editar] Fotografia digital

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Divertindo-se com a fotografia: manipulação de uma figura digitalizada em um aplicativo gráfico põe estas duas "corajosas" pessoas no topo de um bonde suspenso asturiano.

A fotografia tradicional era um fardo considerável para os fotógrafos que trabalhavam em localidades distantes (como correspondentes de órgãos de imprensa) sem acesso às instalações de produção. Com o aumento da competição com a televisão, houve um aumento de pressão para transferir imagens aos jornais mais rapidamente. Fotógrafos em localidades remotas carregariam um minilaboratório fotográfico com eles, e alguns meios de transmitir suas imagens pela linha telefônica. Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmera digital comercialmente disponível. Seu custo impediu o uso em fotojornalismo e em aplicações profissionais, mas a fotografia digital nasceu.

Em 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos de consumo, e estão provavelmente substituindo gradualmente suas equivalentes tradicionais em muitas aplicações, pois o preço dos componentes eletrônicos cai e a qualidade da imagem melhora.

A Kodak anunciou em Janeiro de 2004 que não vai mais produzir câmeras reutilizáveis de 35 milímetros após o fim desse ano. Entretanto, a fotografia "líquida" vai durar, pois os amadores dedicados e artistas qualificados preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais.

Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor, chamado de CCD ou CMOS, que por sua vez converte a luz num código electrónico digital, uma matriz de números digitais (quadro com o valor das cores de todos os pixels da imagem), que será armazenado num cartão de memória. Tipicamente, o conteúdo desta memória será mais tarde transferido para um computador. Já é possível tambem transferir os dados diretamente para uma impressora, gerar uma imagem em papel, sem o uso de um computador. Uma vez transferida para fora do cartão de memória, este poderá ser apagado e reutilizado.

[editar] Fotos no e-mail

Fotografias podem ser enviadas por e-mail, desde que sejam digitais ou escaneadas (fotos impressas passadas para o computador através do scanner - digitalizadas). Preferencialmente envie somente fotos em tamanho grande (alguns megabytes - MB) se a finalidade for de impressão ou uso de alta qualidade de imagens; caso contrário, envie-as em tamanhos pequenos ou seja, reduza seu tamanho em pixels para que sejam transmitidas mais rapidamente.

[editar] Álbuns virtuais

Álbum Virtual é uma página na internet aonde suas fotografias podem ser vistas por qualquer pessoa do planeta. Elas ficam organizadas por pastas e podem ser separadas por assuntos a sua escolha.

Para se criar um Album Virtual, primeiramente é necessário criar uma conta em um site que disponibilize este serviço. Na parte de links temos alguns exemplos de sites que podem ser usados para criação do seu Album Virtual.

Os Álbuns Virtuais podem ser usados com vários propósitos, veja abaixo alguns deles:

  • Portfólio: Muito usado por fotógrafos amadores/profissionais para mostrar seu trabalho.
  • Armazenamento: Quem não quer ocupar espaço no seu HD pode usar o álbum para armazenar suas fotografias.
  • Negócios: Outros usam os albuns para vender seus trabalhos fotográficos.

Para além destes Albuns Virtuais, existem agora os designados "Albuns Digitais" que são livros de fotografia impressos em papel fotografico, contra-colados e assim se forma o livro. Estão muito em moda, particularmente para o àlbum de Casamento.

[editar] Fotografando

O mercado de serviços fotográficos prova o ditado: "uma figura vale mais que mil palavras". Revistas e jornais, companhias que as dispõem em sítios 'Web', agências de publicidade e outros grupos pagam por fotografias.

Muitas pessoas tiram fotografias por passatempo ou para propósitos comerciais. Organizações com orçamento e necessidade de fotografias têm várias opções: elas podem nomear um sócio da organização, contratar alguém ou obter direitos sobre elas.

Hoje em dia vivemos a mesma mudança de paradigma que os fotógrafos do fim do século XIX. Nos idos de 1888, a Eastman Kodak criou o "slogan": você aperta o botão, nós fazemos o resto. Todos que tinham uma câmera Kodak pensavam que eram fotógrafos. Hoje, pela facilidade que as câmeras digitais propiciam aos seus usuários, estes também pensam que basta apertar o botão.

Os fotógrafos profissionais, que não "tiram" fotos, mas as produzem, precisam fazer algo, talvez a mesma coisa que fizeram os fotógrafos do fim do século XIX: criaram o Pictorialismo.

[editar] Fotógrafo

[editar] Amadores e profissionais

Quando um determinado autor de fotografias baseia grande parte do seu rendimento nesta actividade, diz-se ser um fotógrafo profissional.

Por vezes, o adjectivo profissional é usado errôneamente na fotografia para valorizar uma determinada imagem fotográfica ou perícia de um autor. Na realidade, a qualidade da fotografia nem sempre está relacionada com o facto do seu autor ser ou não profissional. Muitos amadores realizam com regularidade imagens mais bem sucedidas que muitos profissionais.

Na realidade "profissional" refere-se apenas à profissão do autor, e não à qualidade do trabalho. Ao mesmo tempo que um profissional pode realizar um trabalho mal feito, pode-se entender melhor, adiante no parte de "arte".

O adjectivo amador, quando atribuído a um fotógrafo, pode ter um significado muito vasto. Pessoas que apenas fotografam a sua família e vida, para uso pessoal, consideram-se fotógrafas amadores. Outros fotógrafos amadores chegam a publicar livros, realizar exposições e dedicam uma vida inteira ao estudo da fotografia.

[editar] Especializações do fotógrafo

Fotógrafo de eventos, durante EMAPA em Avaré
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Fotógrafo de eventos, durante EMAPA em Avaré

Uma vez que na actualidade a fotografia serve um vasto campo de assuntos e objectivos, foram criadas especializações. O fotógrafo especializa-se para melhor dominar a técnica de um determinado tipo de fotografia ou assunto. As especializações mais conhecidas são a moda, o fotojornalismo, a paisagem, o retrato, a arte a fotografia de objectos em estúdio.

[editar] Formação de um fotógrafo

A formação em fotografia numa escola de arte pode realizar-se através de um curso de fotografia ou de várias disciplinas de fotografia integradas em cursos de arte, design, história de arte, pintura, multimédia, cinema, etc... Normalmente estes cursos estão orientados para o exercício da fotografia enquanto arte.

Numa escola profissional, a formação em fotografia está mais orientada para o exercício da fotografia enquanto profissão comercial.

[editar] Memória e Afeto

Na fotografia encontra-se a ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram.

Para algumas pessoas, fotografar é um ato prazeroso, de estar figurando ou imitando algo que existe. Já para outras, é a necessidade de prolongar o contato, a proximidade, o desejo de que o vínculo persista.

Strelczenia, 2001, apud Debray (1986, p. 60) assinala que a imagem nasce da morte, como negação do nada e para prolongar a vida, de tal forma que entre o representado e sua representação haja uma transferência de alma. A imagem não é uma simples metáfora do desaparecido, mas sim “uma metonímia real, um prolongamento sublimado, mas ainda físico de sua carne”.

A foto faz que as pessoas lembrem do seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá.

A fotografia captura um instante, põe em evidência um momento, ou seja, o tempo que não pára de correr e de ter transformações. Ao olhar uma fotografia é importante valorizar o salto entre o momento em que o objeto foi clicado e o presente em que se contempla a imagem, porém a ocasião fotografada é capaz de conter o antes e depois.

Confia-se, portanto, na capacidade da câmera fotográfica para guardar os instantes que se consideram valiosos. Tirar fotografias ajuda a combater o nada, o esquecimento. Para recordar é necessário reter certos fragmentos da experiência e esquecer o resto. São mais os instantes que se perdem que os que podemos conservar. Segundo Strelczenia (2001), “A memória se premia recordando, fazendo memorável; se castiga com o esquecimento ”.

Fotografa-se para recordar, porque os acontecimentos terminam e as fotografias permanecem, porém não sabemos se esses momentos foram significativos em si mesmos ou se tornaram memoráveis por terem sido fotografados.

A memória é constitutiva da condição humana: desde sempre o homem tem se ocupado em produzir sinais que permaneçam mais além do futuro, que sirvam de marca da própria existência e que lhe dêem sentido. A fotografia traz consigo mais daquilo do que se vê. Ela não somente capta imagens do mundo, mas pode registrar o “gesto revelador, a expressão que tudo resume, a vida que o movimento acompanha, mas que uma imagem rígida destrói ao seccionar o tempo, se não escolhemos a fração essencial imperceptível” (CORTÁZAR, 1986,p.30)

Todo esse campo de interpretação que a fotografia permite parte de vários fatores, ingredientes que agem profundamente (nem sempre visíveis) no significado da imagem. Segundo Lucia Santaella e Winfried Nöth (2001), esses elementos são: o fotógrafo, como agente; o fotógrafo, a máquina e o mundo, ou seja, o ato fotográfico, a fenomenologia desse ato; a máquina como meio; a fotografia em si; a relação da foto com o referente; a distribuição fotográfica, isto é, a sua reprodução; a recepção da foto, o ato de vê-la.

É no ensaio fotográfico que a pessoa busca a emoção, algo que ela nunca tenha sentido. A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afeto. Na composição de significado da foto, segundo Barthes (1984), há três fatores principais: o fotógrafo (operator), o objeto (spectrum) e o observador (spectator). O fotógrafo lança seu olhar sobre o assunto, ele o contamina e faz as fotos segundo seu ponto de vista. O objeto (ou modelo) se modifica na frente de uma lente, simulando uma coisa que não é. No caso do observador, ele gera mais um campo de significado, lançando todo o seu repertório e alterando mais uma vez a imagem.

Barthes (1984, p. 45) observa ainda a presença de dois elementos na fotografia, aquilo que o fotógrafo quis transmitir é chamado de studium, ou seja, é o óbvio, aquilo que é intencional. Já quando há um detalhe que não foi pré-produzido pelo autor, recebe o nome de punctum. Esse último gera um outro significado para o observador, fere, atravessa, mexe com sua interpretação.

Reconhecer o studium é fatalmente encontrar as intenções do fotógrafo, entrar em harmonia com elas, aprova-las, dicuti-las em mim mesmo, pois a cultura (com que tem a ver o studium) é um contrato feito entre os criadores e os consumidores. (...) A esse segundo elemento que vem contrariar o studium chamarei então punctum. Dessa vez, não sou eu que vou busca-lo, é ele que parte da cena, como uma flecha, e vem me transpassar (BARTHES, 1984, p. 48).

Por meio das fotografias descobre-se a capacidade de obter camadas inteiras e de emoções que estão escondidas na memória. Também se pode descobrir e obter novas significações que naqueles momentos não estavam explícitas.

As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas.

[editar] Fotografia como arte

O homem sempre tentou reter e fixar movimentos do mundo, começando com desenhos na caverna, passando pela pintura em tela e escultura, e, por fim, chegando a fotografia. Esse é um meio de comunicação de massa, sendo muito popular em nossos dias e nascido na Revolução Industrial.

De acordo com Barthes (1984, p. 21), muitos não a consideram arte, por ser facilmente produzida e reproduzida, mas a sua verdadeira alma está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la. Nela há uma série de símbolos organizados pelo artista e o receptor os interpreta e os completa com mais símbolos de seu repertório.

Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética.

Em um mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia só vem para acrescentar, pode ser ou não arte, tudo depende do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe ao observador interpretar a imagem, acrescentar a ela seu repertório e sentimento.

[editar] Ver também

[editar] Tópicos básicos da fotografia

[editar] Histórico

[editar] Técnica(s)

[editar] Relação das câmeras fotográficas

[editar] Ligações externas

Veja no Commons
Veja no Wikiquote
Veja no Wikcionário
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[editar] Bibliografia

  • BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Círculo do Livro, 1988. 224 p.
  • HEDGECOE, John. Guia completo de fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996-2001. 224 p.
  • GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2002. 119 p.
  • HUMBERTO, Luis. Fotografia, a poética do banal. Brasília: Universidade de Brasília, 2000. 105 p.
  • BERNIER, Jules. 200 assuntos fotograficos. 1. ed. São Paulo: Iris, 1970. 168 p.
  • MOURA, Edgar. 50 anos luz, câmera e ação. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2001. 444 p.
  • SOUSA, Jorge Pedro. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Chapecó: Argos, 2004. 255 p.
  • LIMA, Ivan. Fotojornalismo brasileiro : Realidade e linguagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Fotografia Brasileira, 1989. 90 p.

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