Fuga
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Fuga é uma forma musical polifônica muito livre, utilizando as técnicas de contraponto. Divide-se nas seguintes partes:
- Exposição: Corresponde à entrada das vozes, uma de cada vez. A primeira voz enuncia o tema principal (sujeito) seguido pela resposta (sujeito reapresentado em outro grau, geralmente a dominante), enquanto a voz anterior continua em contraponto (contrasujeito). A exposição termina após a entrada de todas as vozes.
- Desenvolvimento: Nesta parte, o tema é reapresentado alternadamente em cada voz.
- Episódio: material livre que liga as reapresentações do sujeito (tema).
- Stretto: Entrada estreitada das vozes, de maneira mais densa do que na exposição. Normalmente reservada para o final da composição.
- Coda: É o final da fuga, em que todas as vozes cantam, juntas, uma melodia conclusiva.
As fugas foram largamente exploradas durante o período barroco, especialmente por Johann Sebastian Bach, autor de obras como A Arte da Fuga, e posteriormente desenvolvidas no classicismo por compositores como Mozart, Haydn e, em menor escala, Beethoven.