João Reis
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João Reis (n. Lisboa, Janeiro de 1965), actor português.
Formado pelo Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral, onde foi dirigido por Adolfo Gutkin. Frequentou diversos workshops e estágios de formação em teatro, destacando os formadores Daniel Stein, Daniel Zerky e Polina Klimovitskaya. Estreou-se no teatro com a peça D. João e A Máscara, de António Patrício, encenado por Mário Feliciano no Teatro da Politécnica.
Foi dirigido por encenadores como António Pires, no projecto Ópera Segundo S. Mateus (do qual é co-fundador) e aí interpretou peças de Rainer Werner Fassbinder, Raul Ball e Samuel Beckett. Participou no Encontros Acarte de 1991, numa criação de Duarte Barrilaro Ruas(http://sirbarrilaro.blogspot.com), na Sala Polivalente da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Posteriormente trabalhou com os encenadores José Wallenstein, Miguel Guilherme e Luís Miguel Cintra, no Teatro da Cornucópia; Carlos Avilez, Rui Mendes e Carlos Pimenta, no Teatro Nacional D. Maria II; Ricardo Pais, Nuno Carinhas e Giorgio Barberio Corsetti, no Teatro Nacional S. João; João Lourenço, no Teatro Aberto. Para além dos autores referidos, interpretou ainda espectáculos dos autores William Shakespeare, Pierre Corneille, Ionesco, Jean Genet, Artur Schnitzler, Jean Giradoux, Marguerite Duras, Calderón de La Barca, Eric-Emmanuel Shmitt, Jacinto Lucas Pires e Gil Vicente.
Fez a direcção cénica do espectáculo Buenas Noches Mi Amor a partir de Al Berto e de As Barcas de Gil Vicente, encenação de Giorgio B. Corsetti, ambos no Teatro Nacional S. João.
No cinema trabalhou com os realizadores Pedro Salgueiro, Pedro Sena Nunes, Edgar Pêra em Manual de Evasão – LX94, João Tiago Costa e Luís Fonseca, João Canijo em Sapatos Pretos e Noite Escura, Ruy Guerra, Rita Azevedo Gomes e Luís Filipe Rocha em Camarate. Em 2004 foi dirigido por Manoel de Oliveira no filme O Quinto Império, interpretando o papel de D. João II.
Para a televisão destaca a participação em telefilmes como 88, de Edgar Pêra; O Meu Sósia e Eu, de Tiago Guedes; Amigos Como Dantes, de Mário Barroso; Holocaustos, de António de Macedo) e séries como A Ferrerinha, de Jorge Paixão da Costa para RTP1, onde interpretou a personagem de Camilo Castelo Branco.
Para a rádio deu a voz a Encruzilhadas, programa dedicado aos Blues e suas ramificações e realizou A Noite do Camaleão, série de encenações sonoras com leitura de textos alusivos à música divulgada, ambos na Rádio Clube Português (RCP).
