João Taylor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Taylor (Greenwich, 22 de novembro de 1796 — Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1855) foi um militar, oficial das marinhas inglesas e brasileiras. Filho de Natanael e Catarina Taylor.
Era oficial da marinha inglesa quando por ocasião da proclamação da Independência do Brasil, se achava no porto do Rio de Janeiro. Tendo sido organizada a esquadra nacional, ele preferiu ser admitido ao posto de capitão-de-fragata. Quando seu pai soube dessa liberação, indignado, deserdou-o, enviando apenas um xelim, "para comprar uma corda e com ela se enforcar".
Sob o comando de Lord Cochrane, tomou parte nas lutas da Indepêndencia.
Capitão da fragata Niterói, era capitão de mar e guerra da Marinha imperial, comandante de divisão nacional e imperial surta em Pernambuco, encarregado de combater os rebeldes da Confederação do Equador.
Durante o bloqueio a Recife, escreveu uma carta ou proclamação em 1º de abril de 1824 aos habitantes de Pernambuco reproduzida na obra «Frei Joaquim do Amor Divino Caneca», Coleção Formadores do Brasil, página 416. Tinha ordens de fazer empossar na presidência da província Francisco Pais Barreto e prender Manuel de Carvalho Pais de Andrade.
Por questões políticas demitiu-se do serviço da Armada, sendo mais tarde reintegrado ao posto de capitão-de-mar-e-guerra e graduado em chefe de divisão em 1º de dezembro de 1825. Posteriormente foi ajudante de ordens e encarregado do quartel-general da Marinha e depois comandante dos navios desarmardos surtos no porto do Rio de Janeiro. Promovido a chefe de esquadra em 14 de março e a vice-almirante por decreto imperial de 7 de dezembro de 1851. Era condecorado com várias medalhas militares.
Foi brilhante oficial da marinha britânica e um dos mais bravos servidores do Brasil até os últimos dias de sua carreira.
Em homenagem a sua memória existe a Rua Taylor, no bairro carioca da Lapa.
- Bibliografia
- Jornal do Brasil - Galeria Nacional: Vultos proeminentes da historia brasileira - 4º fascículo - Rio de Janeiro - 1932 - pág. 367