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Pernambuco - Wikipédia

Pernambuco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pernambuco
Brasão de Pernambuco
Bandeira de Pernambuco
Brasão Bandeira
Hino
Localização
Localização de Pernambuco
Região Nordeste
Capital Recife
Estados limítrofes Bahia, Piauí, Alagoas, Ceará e Paraíba
Mesorregiões 5
Microrregiões 18
Municípios 185
Características geográficas
Área 98.311,616 km²
População 8.413.593 hab. IBGE/2005
Densidade 80,65 hab./km²
Clima tropical atlântico (no litoral) e semi-árido (no sertão) Af, Bsh
Indicadores
Analfabetismo 21,4%% IBGE/2003
Mortalidade infantil 38,7‰ 2003
Expectativa de vida 67,1 anos 2004
Índice Gini 0,560 IBGE/2004
IDH 0,705 PNUD/2000
PIB R$ 47.697.442 mil IBGE/2004
2,7% do nacional
PIB per capita R$ 5.730,00 IBGE/2004
Outros
Gentílico Pernambucano (a)
Sigla BR-PE

Pernambuco é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no centro-leste da região Nordeste e tem como limites os estados da Paraíba e Ceará (NO), oceano Atlântico (L), Alagoas e Bahia (S), e Piauí (O) e ocupa uma área de 98.937,8 km² (pouco menor que a Coréia do Sul). Sua capital é a cidade de Recife (a sede administrativa é o Palácio do Campo das Princesas).

A origem do nome Pernambuco é controversa, alguns estudiosos afirmam que era a denominação nas línguas indígenas locais da época do descobrimento para o pau-brasil (Caesalpinia echinata). A mais aceita no entanto é que o nome vem do tupi Paranã-Puca, que significa "onde o mar se arrebenta", uma vez que a maior parte do litoral do estado é protegida por paredões de recifes de coral.

Os municípios mais populosos são Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Caruaru, Paulista, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Vitória de Santo Antão.

Índice

[editar] História

[editar] Período Colonial - Capitania de Pernambuco

Olinda e Recife por Frans Post
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Olinda e Recife por Frans Post

Em 1534, a capitania de Pernambuco foi doada a Duarte Coelho Pereira, influente navegador e soldado, português filho bastardo de família nobre do Entre-Douro e Minho, que fundou Recife e Olinda, e iniciou a cultura da cana-de-açúcar, que teria importante papel na história econômica do país. A capitania de Pernambuco originalmente se extendia por 60 léguas entre o Rio Igaraçu e o Rio São Francisco, e era chamada Nova Lusitânia.

Durante o período colonial, por séculos a capitania de Pernambuco foi a de maior destaque do Brasil, devido ao cultivo da cana-de-açúcar. A importância e influência da então capitania ficou evidente já em meados de 1550, quando o governador-geral Tomé de Sousa fiscalizou todas as capitanias da colônia, exceto a de Pernambuco, por exigência de seu capitão donatário Duarte Coelho.

[editar] Domínio holandês

Entre 1630 e 1654, ficou sob o domínio holandês, passando por importantes transformações culturais, econômicas e sociais no governo do conde Maurício de Nassau. A então vila do Recife ('Mauritsstad') viveu anos de prosperidade sob o governo de Nassau, ultrapassando Olinda em importância regional através da construção de pontes, escolas, obras de infra-estrutura e saneamento. Essa mudança de rumo do governo, passando de quase que unicamente exploração por Portugal para algo mais aproximado com uma colônia de habitação, fez alguns colonos se rebelarem contra Portugal. Entre eles, temos o ilustre Calabar, que lutou contra a resistência portuguesa até o fim de sua vida.

Pintura representando a Batalha dos Guararapes
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Pintura representando a Batalha dos Guararapes

[editar] Restauração Pernambucana

Em 15 de maio de 1645, reunidos no Engenho de São João, 18 líderes insurretos pernambucanos assinaram compromisso para lutar contra o domínio holandês no estado. Com o acordo assinado, começa o contra-ataque à invasão holandesa. A primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, (hoje localizada no município de Vitória de Santo Antão) onde 1200 insurretos mazombos armados de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa emboscada 1900 holandeses bem armados e bem treinados.

Mauritsstad, o Recife nassoviano.
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Mauritsstad, o Recife nassoviano.

O sucesso deu ao líder Antônio Dias Cardoso o apelido de Mestre das Emboscadas. Os holandeses que sobreviveram seguiram para Casa Forte, sendo novamente derrotado pela aliança dos mazombos, índios nativos e escravos negros. Recuaram novamente para as casas-forte em Cabo de Santo Agostinho, Pontal de Nazaré, Sirinhaém, Rio Formoso, Porto Calvo e Forte Maurício, sendo sucessivamente derrotados pelos insurretos. Por fim, Olinda foi recuperada pelos rebeldes. Cercados e isolados pelos rebeldes numa faixa que ficou conhecida como Nova Holanda, indo de Recife a Itamaracá, os invasores começaram a sofrer com a falta de alimentos, o que os levou a atacar plantações de mandioca nas vilas de São Lourenço, Catuma e Tejucupapo. Em 24 de abril de 1646, ocorreu a famosa Batalha de Tejucupapo, onde mulheres camponesas armadas de utensílios agrícolas e armas leves expulsaram os invasores holandeses, humilhando-os definitivamente. Esse fato histórico consolidou-se como a primeira importante participação militar da mulher na defesa do território brasileiro.

Em 19 de abril de 1648, os holandeses romperam o cerco, dirigindo-se para Cabo de Santo Agostinho. O local foi palco de duas importantes batalhas da história militar brasileira - as duas Batalhas dos Guararapes - a primeira ocorrendo assim que os invasores chegam ao local, e a segunda pouco menos de um ano mais tarde, em 19 de fevereiro de 1649. O destino dos invasores foi selado com a segunda Batalha dos Guararapes, porém os invasores permanecem cercados até 1654. No dia 20 de janeiro desse ano, foram penetradas as últimas defesas holandesas, forçando os invasores a assinar um tratado de rendição. Após 24 anos de dominação holandesa sobre Pernambuco, após 62 horas de negociação, em 27 de janeiro de 1654 na Campina da Taborda, os holandeses se renderam incondicionalmente, entregando as 73 chaves da cidade maurícia aos insurrretos vitoriosos.

A Restauração Pernambucana foi um marco importante para o Brasil, tanto militarmente, com a consolidação das táticas de guerrilha e emboscada, quanto socio-politicamente, com o aumento da miscigenação entre as três raças (negro africano, branco europeu e índio nativo) e o começo dum sentimento de nacionalidade.

[editar] Revoltas e conspirações pernambucanas

Ilha de Fernando de Noronha, usada como prisão até 1942. Hoje é um destino turístico de destaque nacional.
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Ilha de Fernando de Noronha, usada como prisão até 1942. Hoje é um destino turístico de destaque nacional.

Pernambuco foi palco de várias revoltas, revoluções e conspirações, em geral inspiradas pela Revolução Francesa, pela maçonaria e pelo Iluminismo. Idéias européias de liberdade, igualdade e fraternidade se espalhavam entre os pernambucanos mais afortunados, geralmente os aristocratas literatos dos engenhos de cana-de-açúcar. Chegou até mesmo a existir por alguns meses a República Pernambucana, resultado da Revolução de 1817. Apesar da última revolução datar do meio do século XIX, todas elas influenciaram profundamente o estado, e o fazem até hoje - a bandeira atual, por exemplo, foi instituída na Revolução de 1817.

[editar] Educação

As principais instalações educacionais do estado estão concentradas na capital, que conta com a oitava melhor universidade pública do país, a UFPE.

IBGE 2004
Matrículas (Total) Matrículas (Escolas Públicas) Matrículas (Escolas Privadas) Docentes (Total) Docentes (Escolas Públicas) Docentes (Escolas Privadas) Escolas (Total) Escolas Públicas Escolas Privadas
Ensino Pré-Escolar 270.145 154.648 115.997 14.577 7.839 6.738 6.545 4.222 2.323
Ensino Fundamental 1.752.632 1.523.737 228.895 73.635 58.168 15.467 10.488 8.511 1.977
Ensino Médio 425.890 395.897 59.903 20.200 14.883 5.317 1.118 762 356
Ensino Superior 116.561 31.127 55.434 6.977 4.180 2.797 72 18 54

[editar] Ensino superior

Ver artigo principal: Universidades de Pernambuco.

Pernambuco tem suas principais faculdades e universidades fundadas no século XIX e XX. Algumas se destacaram nacionalmente, como a centenária Faculdade de Direito do Recife, fundada a 11 de agosto de 1827, aprovada juntamente com a de São Paulo, ainda sob governo de Dom Pedro I. [1] Outras se destacaram pelo pioneirismo, como a UFPE, que, completando 60 anos em 2006, é a mais antiga do Norte/Nordeste. [2]

[editar] Saúde

Mortalidade infantil 38,7‰
Médicos 12,6 por 10mil hab.
Leitos hospitalares 2,7 por 1000 hab.

Apesar da grande carência de instalações de saúde básicas no interior do estado, a capital possui dezenas de grandes hospitais e três grandes hospitais públicos (da Restauração, Barão de Lucena e Getúlio Vargas, além do universitário) que atendem a enfermos de toda a Região Metropolitana e também dos oriundos do interior. O pólo de hospitais particulares, equipados com máquinas de última geração, faz da capital Recife o segundo maior pólo médico e hospitalar do Brasil. [3]

[editar] Demografia

[editar] Etnias

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 37%
Negros 4%
Pardos 58%


Segundo o IBGE, o estado de Pernambuco tem aproximadamente 8.413.593 habitantes em 2005, dos quais a maioria é parda. Pernambuco tem 47% de homens, e 53% de mulheres, também segundo o IBGE.

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Pernambuco.
Evolução do PIB
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Evolução do PIB
Porto de Suape
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Porto de Suape
Porto de Suape
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Porto de Suape

A economia se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica, têxtil). O pau-brasil despertou a cobiça dos europeus talvez mesmo antes da descoberta do Brasil.

A economia de Pernambuco, após ficar estagnada durante a "década perdida" de 1985 a 1995, vem crescendo rapidamente do final do século XX para o começo do século XXI. Em 2000, o PIB per capita era de R$ 3.673,00 , totalizando um crescimento de mais de 40% nesse período, e mais de 10% ao ano.

Desde o início da dominação portuguesa, o estado foi basicamente agrícola, tendo destaque na produção nacional de cana-de-açúcar devido ao clima e ao solo tipo massapê. Nas últimas décadas, porém, essa quase dedicação exclusiva à produção de açúcar e álcool da cana-de-açúcar vêm terminando.

Vêm sendo explorados recentemente novas fontes de extrativismo, além de floricultura e o setor industrial em torno da empresa de Suape, fundada em 1979. Os principais empreendimentos são dos setores alimentício, químico, de materiais elétricos, comunicações, metalúrgica e minerais não-metálicos. Também tem grande destaque internacional a produção irrigada de frutas ao longo do rio São Francisco - quase que totalmente voltada para exportação - concentrada na cidade de Petrolina, em parte devido ao aeroporto internacional, com grande capacidade para aviões cargueiros da cidade. O município de Gravatá é o segundo maior pólo floricultor do país, atrás somente de São Paulo.

O crescimento da monocultura de cana-de-açúcar (aumento de 20% entre a safra de 1999 e a de 2000) vem diminuindo a cada ano, e eventualmente será nula, posteriormente tendendo a regredir. Perde espaço para a indústria, comércio e serviços no estado.

[editar] Indústria e Tecnologia

Entre 1997 e 1999, a empresa de Suape - grande complexo industrial e portuário do litoral sul do estado - teve crescimento de 16,7%. O estado tem a segunda maior produção industrial do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia. No período de outubro de 2005 a outubro de 2006, o crescimento industrial do estado foi o segundo maior do Brasil - 6,3%, mais do dobro da média nacional no mesmo período (2,3%). [4]

Outro segmento que merece destaque é o de extrativismo mineral. O pólo gesseiro de Araripina é o fornecedor de 95% do gesso consumido no Brasil.

O pólo de informática do Recife - Porto Digital - apesar de criado há apenas 6 anos, está entre os cinco maiores do Brasil. Emprega cerca de três mil pessoas, e tem 3,5% de participação no PIB do estado. [5]

[editar] Indicadores

PIB 1999
Agropecuária 7,7%
Indústria 33,3%
Comércio e Serviços 59%
Exportações 2001
Açúcar 40%
Petroquímicos 11%
Peixes e Crustáceos 10%
Frutas 9%
Materiais Elétricos 9%
Outros 21%
  • PIB - O Produto Interno Bruto de Pernambuco foi de R$ 42.260.926 mil em 2003 [6], correspondente a 2,7% do PIB nacional. Em 10 anos, o PIB aumentou mais de cinco vezes (1994-2004).
  • Exportações - O principal produto exportado pelo estado é a cana-de-açúcar cultivada na Zona da Mata. Em 2001, as exportações totalizaram US$ 335 milhões.

[editar] Energia elétrica

O estado é dependente da energia elétrica gerada pelo rio São Francisco em seu interior, e importa uma quantia moderada de outros estados. São gerados 5.740 GW/h e consumidos 7.041 GW/h (dados do IBGE 2001)

Após a privatização da CELPE (vendida para a espanhola Iberdrola), o Estado passou a comprar a maioria de sua energia da Termopernambuco, termelétrica do grupo Neoenergia, que por sua vez tem a CELPE como distribuidora, passando a ter uma das energias elétricas mais caras do país.

[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Pernambuco.
Flora típica do Agreste do estado
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Flora típica do Agreste do estado

Pernambuco é um dos menores estados do país. Apesar disso, possui paisagens variadas: serras, montanhas, planaltos, brejos e desertos no interior, e algumas das mais belas praias do Brasil na sua costa. O estado tem altitude crescente do litoral ao sertão - as planícies litorâneas ficam ao nível do mar, e os planaltos e montanhas do interior ultrapassam os 1000m de altitude.

Faz divisa com Paraíba e Ceará ao norte, Alagoas e Bahia ao sul, Piauí ao oeste e o oceano Atlântico ao leste. Tem 187 km de costa, excluindo a costa do arquipélago de Fernando de Noronha. O arquipélago é visitado por turistas do mundo todo e nativos do estado, que em geral partem do porto do Recife Antigo em cruzeiros internacionais.


[editar] Relevo

Relevo acidentado de Gravatá, agreste, comum em algumas partes do interior pernambucano. Alguns pontos do estado ultrapassam os 1100m
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Relevo acidentado de Gravatá, agreste, comum em algumas partes do interior pernambucano. Alguns pontos do estado ultrapassam os 1100m

O relevo é moderado: 76% do território estão abaixo dos 600m. O litoral é uma grande planície sedimentar, quase que em sua totalidade ao nível do mar, tendo alguns pontos abaixo do nível do mar. Nessas planícies estão as principais cidades do estado, como Recife e Jaboatão dos Guararapes. A altitude aumenta conforme aumenta a distância da costa. No Agreste há picos com 1200 m de altitude, e os planaltos tem cerca de 800 m de altitude.

A principal formação geológica da Zona da Mata é conhecido popularmente como Serra das Russas, porém, trata-se de uma seção do Planalto da Borborema, planalto que corta diversos estados do Nordeste. Sua altitude média é de 400m, podendo passar dos 1000m nos pontos mais elevados.

[editar] Clima

O clima de Pernambuco é diversificado. Na Zona da Mata e no Agreste, o clima é predominantemente tropical - quente e úmido, com fortes chuvas de inverno. Na maior parte do Sertão, o clima é semi-árido - quente e extremamente seco, devido à retenção das precipitações pluviais no Planalto da Borborema e correntes de ar seco provenientes do Saara, entre outros fatores menos importantes. Exceções são algumas cidades com microclima de altitude, com temperaturas que podem chegar a 8°C durante o inverno, como Triunfo, Garanhuns e Taquaritinga do Norte, que são considerados Brejos de Altitude. Outra excessão é a mesorregião do São Fransisco, mais úmida que circundantes por conta do Rio São Francisco e a irrigação proveniente dele.

[editar] Hidrografia

Praia de Boa Viagem, no Recife
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Praia de Boa Viagem, no Recife

Há poucos lagos e lagoas no estado, como a Lagoa do Araçá e a Lagoa Olho D'Água, ambas na Região Metropolitana do Recife. No núcleo da cidade do Recife encontra-se dois belos cartões postais da cidade, os Açudes do Prata e de Apipucos, sendo o primeiro pertencente ao Parque Dois Irmãos. Além disso, existe um conjunto de reservatórios distribuídos por todo o Estado, com destaque para o Reservatório de Jucazinho, considerado o maior de PE, localizado na região Agreste, próximo ao município de Surubim. Os manguezais são ambundantes em todo o litoral, porém foram praticamente extintos na RMR devido à urbanização. Mesmo assim, um programa de recuperação da vegetação de mangue que margeia o Rio Capibaribe, desenvolvido nos anos 90, trouxe de volta uma exuberante vegetação no centro da cidade do Recife, além de uma rica fauna que começa a colonizar o ecossistema.

[editar] Rios

Ver artigo principal: Lista de rios de Pernambuco.

São Francisco, Capibaribe, Ipojuca, Una, Pajeú e Jaboatão são os rios principais. O São Francisco é de importância vital para o interior do estado, principalmente para distribuição de umidade através de irrigação. Veja lista de rios de Pernambuco

[editar] Cidades mais populosas

As cinco cidades mais populosas do estado são: Recife (1.501.008), Jaboatão dos Guararapes (640.722), Olinda (384.510), Paulista (294.030) e Caruaru (278.655), segundo dados do IBGE de julho de 2005.

[editar] Transportes

Mapa de Pernambuco com a BR-101 e a BR-232.
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Mapa de Pernambuco com a BR-101 e a BR-232.

A principal forma de transporte do estado é pelas rodovias. As mais importantes são a BR-101, que, avançando pela costa pernambucana, liga o norte ao sul do estado, passando pela RMR, e a BR-232, ligando a capital ao interior do estado, no sentido leste-oeste.

[editar] Portos e aeroportos

Pernambuco conta com o maior aeroporto do Norte-Nordeste, o Internacional dos Guararapes, também conhecido como Gilberto Freyre, com capacidade para 5 milhões de passageiros ao ano, 142 lojas e estacionamento com capacidade para 2.080 veículos.

Os portos na costa do Atlântico são os de Suape, segundo maior do Brasil, e o do Recife.

[editar] Rede ferroviária

O estado teve uma das primeiras ferrovias do país - a Recife-Cabo de Santo Agostinho, inaugurada a 8 de setembro de 1855, ainda no Brasil Império, construída para transporte de passageiros e carga. Logo após completada, foram iniciados os trechos Ipojuca-Olinda-Escada e em seguida Limoeiro-Ribeirão-Água Preta-Palmares. Em 1882, foi completado o trecho Palmares-Catende, seguido de Garanhuns (1887), Mimoso (1911), Arcoverde (1912) e Salgueiro.

A novidade provocou curiosidade e festividade entre os recifenses. Em sua estréia, o trem da linha Recife-Cabo, partindo do Forte das Cinco Pontas transportou mais de 400 pessoas. A locomotiva partiu às 12h e 30 minutos depois atingiu o ponto de chegada, onde uma multidão aguardava.

[editar] Transnordestina

Consiste em 867km de ferrovias interligando o centro do Nordeste com o Sudeste. Foi sugerida já no século XIX, e permaneceu como promessa até os dias de hoje. Cronologia:

  • 1954: Foi autorizada durante o Encontro de Salgueiro (evento de criação da Sudene) a construção de um primeiro trecho Serra Talhada-Salgueiro, que deveria seguir até o Ceará - projeto datado do século XIX. Apesar da autorização, nada foi feito.
  • 1987: Ministério dos Transportes apresenta outro projeto da Transnordestina, onde seriam construídas várias seções no interior do estado, além da recuperação de 1.635km de ferroviais. O investimento anunciado era de quase um bilhão de dólares (US$ 951,3 milhões). Nada foi feito.
  • 1991: Profissionais da Rede Ferroviária Federal e do Departamento Nacional de Transportes Ferroviários vão a Petrolina, inspecionar a primeira etapa da Transnordestina, "iniciada" em 1990 (trecho Petrolina-Salgueiro). Surgem denúncias de superfaturamento nas contratações, e o governo federal imediatamente suspende a construção, sem que de fato houvesse sido construída seção alguma da ferrovia, nem a prometida recuperação dos 637km do trecho Salgueiro-Suape.
  • 1998: Durante a onda das privatições do governo FHC, a Transnordestina não escapou. Passa a ser controlada até hoje pela Companhia Ferroviária do Nordeste, CFN, com promessas do governo de que ela finalmente seria construída, o que não ocorreu até hoje, completando mais de um século de espera para sua construção.

[editar] Metrô do Recife
Ver artigo principal: Metrô do Recife.

Foi inaugurado em março de 1985, com a linha Werneck-Centro, de 6,2km de extensão. Seguiram-se construções de outras estações, e em outubro de 1986 chegou ao Terminal Integrado de Passageiros, TIP (rodoviária do Recife).

[editar] Terminal Integrado de Passageiros

A unidade de integração metrô-ônibus foi inaugurada a outubro de 1986, sendo a segunda maior estação rodoviária do país. Ocupa 446.000 m², e possui diversas lojas em seus quatro pisos.

[editar] Litoral

O litoral do estado de Pernambuco tem cerca de 187 km de extensão, entre praias e falésias, zonas urbanas e locais praticamente intocados. Além das praias, possui o arquipélago de Fernando de Noronha, Patrimônio Natural da Humanidade, e suas 16 praias. Faz fronteira ao norte com a Paraíba e ao sul com Alagoas.

Resort da praia de Muro Alto
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Resort da praia de Muro Alto

[editar] Litoral Sul

O litoral sul do estado, que têm cerca de 110km de praias, é famoso por diversas praias conhecidas nacional e internacionalmente, como Porto de Galinhas. Turistas de todo o país se hospedam nos luxuosos hotéis e resorts do litoral. Conta também com importantes pólos industriais, principalmente petroquímicos, e o porto de Suape, de importância nacional.

Atualmente o litoral sul vive uma fase de progresso franco e rápido. Só na praia de Muro Alto, localizada no município de Ipojuca, foram investidos mais de R$ 70 mi pela iniciativa privada para a construção de resorts de nível internacional, aptos a receber hóspedes de todos os países. Através do Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo, no litoral sul foram investidos US$ 25 mi para obras de infra-estrutura, capacitação de mão-de-obra e preservação do patrimônio histórico. Com o Fundo de Amparo ao Trabalhador, foram capacitados cerca de 890 profissionais para a área de turismo. Pelo mesmo fundo, 2400 pessoas foram treinadas para trabalhar nas indústrias do litoral. [7]

Praia mais famosa do litoral sul, Porto de Galinhas ajuda a duplicar a população de Ipojuca todo verão. Os 60 mil habitantes do município desfrutam de 10 mil vagas de trabalho, diretas e indiretas, provenientes exclusivamente do turismo, ultrapassando a capacidade máxima de 7 mil postos oferecidos pelo secular trabalho nos latifúndios de cana-de-açúcar. Segundo a Associação da Indústria Hoteleira em Pernambuco (ABIH/PE), 90% da mão-de-obra empregada nos hotéis, restaurantes, lojas de artesanato e demais segmentos turísticos são oriundos da própria cidade de Ipojuca e arredores. [8]

Praia de Muro Alto, vista para o sul
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Praia de Muro Alto, vista para o sul

As principais praias do litoral sul são as dos municípios de:

As praias de Piedade e Candeias são densamente habitadas, cercadas por altos edifícios de luxo. A partir de Itapuama, o padrão das praias passa a ser de longas faixas de areia pouco habitadas, onde é praticado pelos nativos pesca e artesanato, e se encontram os diversos hotéis e resorts.

A economia do litoral sul não-urbano é baseado em turismo e artesanato. Em Porto de Galinhas, há diversos restaurantes, bares, lojas de artesanato e de artigos de mergulho, casas de shows, além de dezenas de hotéis e pousadas.

[editar] Litoral Norte

O Litoral Norte do Estado é mais densamente habitado do que o litoral sul, quase urbanizado por completo desde a Região Metropolitana do Recife até a fronteira da Paraíba. Tem um dos sítios históricos mais importantes da região, como a cidade de Olinda e a de Itamaracá, povoada desde 1508. Construções do brasil-colônia, como o Forte Orange, são muito visitados por turistas que passam pela região.

É característica do litoral norte suas formações geográficas mais variadas - ilhas fluviais como Itamaracá, diversos rios e suas desembocaduras, bancos de areia, entre outros. A fauna é variada, destacando-se as aves migratórias que periódicamente chegam à ilha Coroa do Avião e Fernando de Noronha. Ambas as ilhas têm estações de pesquisa ambiental.

Além das praias, também é conhecido por ter o Veneza Water Park, um dos maiores do Brasil, na praia de Maria Farinha.

As principais praias do Litoral Norte são as dos municípios de:

  • Paulista (Maria Farinha, Conceição, Pau Amarelo e Janga)
  • Goiana (Carne de Vaca e Ponta de Pedras)
  • Itamaracá (Itamaracá e Gavoa)
  • Olinda (Rio Doce e Casa Caiada)

[editar] Canais de TV

RIT (Petrolina e Recife)
TV Golfinho (Fernando de Noronha)
TV Nova

[editar] Referências

[editar] Referências citadas

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Estado de Pernambuco, Nordeste
Geografia, Política, Cultura, Esportes
Pernambuco, Brasil Bandeira de Pernambuco Bandeira do Brasil

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