John Langshaw Austin
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John Langshaw Austin (28 de Março de 1911, Lancaster - 8 de Fevereiro de 1960, Oxford) foi um filósofo da linguagem britânica que desenvolveu uma grande parte da actual teoria dos actos de discurso.
Nasceu em Lancaster, na Inglaterra, e estudou no Balliol College, Universidade de Oxford. Após servir o MI6 durante a Segunda Guerra Mundial, Austin tornou-se o professor White de Filosofia Moral na Universidade de Oxford. Ele ocupa um importante lugar na filosofia britânica da linguagem, juntamente com Ludwig Wittgenstein, entre aqueles que preconizam o exame da forma como as palavras são usadas por forma a traduzir significado.
Austin elaborou um estudo em cima de conceitos sobre a verdade e a falsidade qualificando os atos de fala como sendo verdadeiros ou falsos dependentemente da descrição que é feita. Ele iniciou as idéias sobre o performativo, onde falar é fazer, diferenciando esses atos de meras descrições, porque nada descriviam, nada relatavam, etc. Desenvolveu em cima deste tema - o performativo - uma teoria que transformava os atos em felizes ou infelizes, colocando o ato de fala preso a circunstâncias ideais de proferimento. Esse tema é tratado intensamente em sua obra póstuma, How to do things with words (1962), uma série de conferências realizadas na Universidade de Oxford. Ao contrário do genebrino formalista estrutural Ferdinand de Saussure, encontram nos objetos pessoais de Austin centenas de anotações escritas a próprio punho somadas outras informações colhidas de ex-alunos.
As teorias de Austin foram propagadas por seu antigo aluno John Searle pela América do Norte. Searle com sua obra Speech Acts Theory (1969), leva ao conhecimento americano as filosofias austinianas e propaga ainda mais o nome desse grande estudioso da linguagem pelo mundo.
