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John Wyclif - Wikipédia

John Wyclif

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

John Wyclif (ou Wycliffe) foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI (ver: Reforma Protestante). Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o idioma inglês, que ficou conhecida como a Bíblia de Wyclif.

Índice

[editar] Família e Infância

Sua família era tradicional na região de Yorkshire, sendo que, à época do seu nascimento as propriedades familiares cobriam amplo território nas redondezas de Ipreswell (hoje Hipswell), seu local de nascimento. Não há certeza sobre o ano de seu nascimento, um dos anos mais citados é 1324, mas há variações de 1320 a 1328.

Não se sabe, ainda, o ano em que ele foi enviado pela família para estudar na Universidade de Oxford, mas há certeza de que estava lá desde pelo menos 1345.

[editar] Em Oxford

Na Universidade, aplicou-se nos estudos de teologia, filosofia e legislação canônica. Tornou-se sacerdote e depois serviu como professor no Balliol College, ainda em Oxford. Por volta de 1365 tornou-se bacharel em teologia e, em 1372, doutor em teologia.

Como teólogo, logo destacou-se pela firme defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado, ganhando reputação de patriota e reformista. Wyclif afirmava que havia um grande contraste entre o que a Igreja era e o que deveria ser, por isso defendia reformas. Suas idéias apontavam a incompatibilidade entre várias normas do clero e os ensinos de Jesus e seus apóstolos.

Uma destas incompatibilidades era a questão das propriedades e da riqueza do clero. Wyclif queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder temporal do papa e dos cardeais. Logo, a cátedra deixou de ser o único meio de propagação de suas idéias, ao iniciar a escrita de seu trabalho mais importante, a Summa theologiae. Entre as idéias mais revolucionárias desta obra, está a afirmação de que, nos assuntos de ordem material, o rei está acima do papa e que a Igreja deveria renunciar a qualquer tipo de poder temporal. Sua obra seguinte, De civili dominio, aprofunda as críticas ao Papado de Avignon (onde esteve a sede da Igreja de 1309 até 1377), com seu sistema de venda de indulgências e a vida perdulária e luxuosa de padres, bispos e religiosos sustentados com dinheiro do povo. Wyclif defendia que era tarefa do Estado lutar contra o que considerava abusos do papado. A obra contém 18 teses, que vieram a público em Oxford em 1376.

Suas idéias espalharam-se com grande rapidez, em parte pelos interesses da nobreza em confiscar os bens então em poder da igreja. Wyclif pregava nas igrejas em Londres e sua mensagem era bem recebida.

[editar] A oposição da Igreja

Apesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se em censurar Wyclif. Em 19 de fevereiro de 1377, Wyclif é intimado a apresentar-se diante do Bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos. Compareceu acompanhado de vários amigos influentes e quatro monges foram seus advogados. Uma multidão aglomerou-se na igreja para apoiar Wyclif e houve animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o clero e os ataques contra Wyclif se intensificaram, acusando-o de blasfêmia, orgulho e heresia. Enquanto isso, os partidos no Parlamento inglês pareciam convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados se fossem aliviados de suas obrigações seculares.

É importante lembrar que, neste período, desenrolava-se a Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra. Na Inglaterra daquele tempo, tudo que era identificado como francês era visto como inimigo e nessa visão se incluiu a Igreja, pois havia transferido sua sede de Roma para Avignon, na França. A elite inglesa (realeza, parlamento e nobreza) reagia à idéia de enviar dinheiro aos papas, esta era uma atitude vista como ajuda ao sustento do próprio inimigo. Neste ambiente hostil à França e à Igreja, um teólogo como Wyclif desfrutou quase imediatamente de grande apoio, não apenas político, como também popular, despertando o nacionalismo inglês.

Em 22 de maio de 1377, o Papa Gregório XI, que em janeiro havia abandonado Avignon para retornar a sede da Igreja a Roma, expediu uma bula contra Wyclif, declarando que suas 18 teses eram errôneas e perigosas para a Igreja e o Estado. O apoio de que Wyclif desfrutava na corte e no parlamento tornaram a bula sem efeito prático, pois era geral a opinião de que a Igreja estava exaurindo os cofres ingleses.

[editar] Poder Real x Poder Eclesiástico

Ao mesmo tempo em que defendia que a Igreja deveria retornar à primitiva pobreza dos tempos apostólicos, Wyclif também entendia que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder temporal exercido pelo Estado, representado pelo rei. Seu livro De officio regis defendia que o poder real também era originário de Deus, encontrava testemunho nas Escrituras Sagradas, quando Cristo aconselhou “dar a César o que é de César”. Era pecado, em sua opinião, opor-se ao poder do rei e todas as pessoas, inclusive o clero, deveriam pagar-lhe tributos. O rei deve aplicar seu poder com sabedoria e suas leis devem estar de acordo com as de Deus. Das leis de Deus se deriva a autoridade das leis reais, inclusive daquelas em que o rei atua contra o clero, porque se o clero negligencia seu ofício, o rei deve chama-lo a responder diante de si. Ou seja, o rei deve possuir um “controle evangélico” e quem serve à Igreja deve submeter-se às leis do Estado. Os arcebispos ingleses deveriam receber sua autoridade do rei (não do papa).

Este livro teve grande influência na reforma da Igreja, não apenas na Inglaterra, que sob Henrique VIII passaria a ter a igreja subordinada ao Estado e o rei como chefe da Igreja, mas também na Boêmia e na Alemanha. Especialmente interessantes são também os ensinamentos que Wyclif endereça aos reis, para que protejam seus teólogos. Ele sustentava que, já que as leis do rei devem estar de acordo com as Escrituras, o conhecimento da Bíblia é necessário para fortalecer o exercício do poder real. O rei deveria cercar-se de teólogos para aconselha-lo na tarefa de proclamar as leis reais.

[editar] Wyclif e o papado

Os escritos de Wyclif em seus seis últimos anos incluem contínuos ataques ao papado e à hierarquia eclesiástica da época. Nem sempre foi assim, entretanto. Seus primeiros escritos eram muito mais moderados e, à medida que as relações de Wyclif com a Igreja foram se deteriorando, os ataques cresceram em intensidade.

Na questão relacionada ao cisma da Igreja, com papas reivindicando em Roma e Avignon a liderança da Igreja, Wyclif entendia que o cristão não precisa de Roma ou Avignon, pois Deus está em toda parte. “Nosso papa é o Cristo”, sustentava. Em sua opinião, a Igreja poderia continuar existindo mesmo sem a existência de um líder visível, por outro lado os líderes poderiam surgir naturalmente, desde que vivessem e exemplificassem os ensinamentos de Jesus.

[editar] Contra as Ordens Monásticas

A batalha de Wyclif contra as ordens monásticas (que ele chamava de “seitas”) iniciou-se por volta de 1377 e alongou-se até sua morte. Wyclif afirmou que o papado imperialista era suportado por estas “seitas”, que serviam ao domínio do papa sobre as nações daquele tempo. Em vários de seus escritos, como Trialogus, Dialogus, Opus evangelicum e alguns sermões, Wyclif dizia que a Igreja não necessitava de novas “seitas” e que eram suficientes os ensinos dos três primeiros séculos de existência da Igreja. Defendia que as ordens monásticas não eram suportadas pela Bíblia e deveriam ser abolidas, junto com suas propriedades. O povo então se insurgiu contra os monges e podemos observar os maiores efeitos dessa insurreição na Boêmia, anos mais tarde, com a revolução hussita. Na Inglaterra, entretanto, o resultado não foi o esperado por Wyclif: as propriedades acabaram nas mãos dos grandes barões feudais.

[editar] A Bíblia Inglesa

Início do Evangelho de João, em uma cópia da tradução para o inglês da Bíblia de Wyclif
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Início do Evangelho de João, em uma cópia da tradução para o inglês da Bíblia de Wyclif

Wyclif organizou um projeto de tradução das Escrituras, defendendo que a Bíblia deveria ser a base de toda a doutrina da Igreja e a única norma da fé cristã. Sustentava que o papa ou os cardeais não possuíam autoridade para condenar suas 18 teses, pois Cristo é a cabeça da Igreja e não os papas.

“A verdadeira autoridade emana da Biblia, que contém o suficiente para governar o mundo”, cita Wyclif em seu livro De sufficientia legis Christi. Wyclif afirmava que na Bíblia se encontra a verdade, a fonte fundamental do Cristianismo e que, por isso, sem o conhecimento da Bíblia não haveria paz na Igreja e na sociedade. Com isso, contrapunha a autoridade das escrituras à autoridade papal: “Enquanto temos muitos papas e centenas de cardeais, suas palavras só podem ser consideradas se estiverem de acordo com a Bíblia”. Idêntico princípio seguiria Lutero mais de 100 anos depois, ao liderar a Reforma Protestante.

Wyclif acreditava que a Bíblia deveria ser um bem comum de todos os cristãos e precisaria estar disponível para uso cotidiano, na língua nativa das populações. A honra nacional requeria isto, desde quando os membros da nobreza passaram a possuir exemplares da Bíblia em língua francesa. Partes da Bíblia já haviam sido traduzidas para o inglês, mas não havia uma tradução completa. Wyclif atribuiu a si mesmo esta tarefa. Embora não se possa definir exatamente a sua parte na tradução (que foi baseada na Vulgata), não há dúvidas de que foi sua a iniciativa e que o sucesso do projeto foi devido à sua liderança. A ele devemos a tradução clara e uniforme do Novo Testamento, enquanto seu amigo Nicholas de Hereford traduziu o Antigo Testamento. Ambas as traduções foram revisadas por John Purvey em 1388, quando então a população em massa teve acesso à Bíblia em idioma inglês, ao mesmo tempo que se ouvia dos críticos: “a jóia do clero tornou-se o brinquedo dos leigos”.

Apesar do empenho da hierarquia eclesiástica em destruir as traduções em razão do que consideravam como erros de tradução e comentários equivocados, ainda existem ao redor de 150 manuscritos, parciais ou completos, contendo a tradução em sua forma revisada. Disso podemos inferir o quão difundida essa tradução foi no século XV, razão pela qual os partidários de Wyclif eram chamados de “homens da Bíblia” por seus críticos. Assim como a versão de Lutero teve grande influência sobre a língua alemã, também a versão de Wyclif influenciou o idioma inglês, pela sua clareza, força e beleza.

A Bíblia de Wyclif, como passou a ser conhecida, foi amplamente distribuída por toda a Inglaterra. A Igreja a denunciou como uma tradução não autorizada.

[editar] Wyclif e os lolardos

Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wyclif defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos para divulgar os ensinos de Cristo. Estes padres (mais tarde chamados de “lolardos”) não faziam votos nem recebiam consagração formal, mas dedicavam sua vida a ensinar o Evangelho ao povo. Estes pregadores itinerantes espalharam os ensinos de Wyclif pelo interior da Inglaterra, agrupados dois a dois, de pés descalços, usando longas túnicas e carregando cajados nas mãos.

Em meados de 1381 uma insurreição social amedrontou os grandes proprietários ingleses e o rei Ricardo II foi levado a crer que os lolardos haviam contribuído com ela. Ele ordenou à Universidade de Oxford (que havia sido reduto de líderes insurretos) que expulsasse Wyclif e seus seguidores, apesar destes não haverem apoiado qualquer movimento rebelde. O rei proibiu a citação dos ensinos de Wyclif em sermões e mesmo em discussões acadêmicas, sob pena de prisão para os infratores.

[editar] O legado de Wyclif

Wyclif então se retirou para sua casa em Lutterworth, onde reuniu sábios que o auxiliaram na tarefa de traduzir a Bíblia do latim para o inglês. Enquanto assistia à missa em Lutterworth, no dia 28 de dezembro de 1384, foi acometido por um ataque de apoplexia, falecendo 3 dias depois, no último dia do ano.

A influência dos escritos de Wyclif foi muito grande em outros movimentos reformistas, em particular sobre o da Boêmia, liderado por Jan Huss e Jerônimo de Praga. Para frear tais movimentos, a Igreja convocou o Concílio de Constança (14141418). Um decreto deste Concílio (expedido em 4 de maio de 1415) declarou Wyclif como herético, recomendou que todos os seus escritos fossem queimados e ordenou que seus restos mortais fossem exumados e queimados, o que foi cumprido 12 anos mais tarde pelo Papa Martinho V. Suas cinzas foram jogadas no rio Swift, que banha Lutterworth.


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