Lápis-lazúli
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Lápis-lazúli é uma das mais velhas de todas gemas, com uma história de uso que vem de 7.000 anos atrás. Lapis é uma rocha e não um mineral porque é composto de vário outros minerais (para ser um mineral verdadeiro ele teria um constituente somente). O nome deriva-se do latim, lapis, que significa pedra, e do Persa, لاژورد lazhward, que significa azul.
[editar] Descrição
Seu componente principal é lazurita (25 a 40 por cento), um mineral composto de sódio, alumínio, silicone, oxigênio e enxofre. A maioria dos lapis contêm também calcita (branco), sodalita (azul) e pirita (amarelo). Outros constituíntes possíveis são augite, diópsido, enstatite, mica, hauynita, horneblenda e noseano. Sua fórmula é (Na,Ca)8(Al,Si)12(O)24(S)2 FeS- CaCO3.
Ocorre geralmente calcários cristalinoa em conseqüência do metamorfismo do contato (veja rocha metamórfica).
A cor mais fina é azul intenso, espanado levemente com os flecks pequenos de dourado pirita. Não deve haver nenhuma veia do branco calcita e as inclusões da pirita devem ser pequenas. As pedras que contêm demasiado calcita ou pirita não são como o artigo de valor. Os remendos da pirita são uma ajuda importante em identificar a pedra como genuína e não diminuem seu valor.
É a pedra oficial do anel de formatura dos psicologos, assim considerada a partir de 31 de março de 2006, pela resolução Nº 002/2006, do Conselho Federal de Psicologia brasileiro.
[editar] Fontes
As fontes mais importantes são as minas em Badakhshan, nordeste do Afeganistão, e aquelas próximas a Ovalle, Chile, onde é geralmente pálido melhor que profundamente azul. Outras fontes mais ou menos importantes são o Lago Baikal na região da Rússia, Sibéria, Angola, Burma, Paquistão, USA (Califórnia e Colorado) e Canadá.