Lei de Say
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Lei de Say estabelece que "quando um produtor de algum produto vende seu produto o dinheiro que o produtor obtém com a venda de seu produto está sendo gasto com a mesma vontade da venda de seu produto ". Trocando em míudos, não existem crises de super-produção uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Embora seja possível que certos sectores da economia tenham relativa superprodução em relação aos outros setores que sofrem de relativa sub-produção.
Dificilmente pode-se passar por um curso de Economia sem nunca ter-se deparado com a esta famosa lei, a qual deve o nome a Jean-Baptiste Say (1767-1832), que nasceu em Lyon (França) em uma família de mercadores de tecidos.
J.M. Keynes foi um dos maiores críticos da Lei de Say e de outros fundamentos teóricos da teoria marginalista. Sua teoria se baseava na hipótese de que o aumento da poupança poderia reduzir a taxa de lucro, ocasionando entesouramento, que segundo Keynes, reduziria a demanda efetiva.
Deve ser destacado que, numa economia monetária é possível receber sem imediatamente gastar o dinheiro, ou seja, é possível vender sem comprar. Qualquer quantia de dinheiro pode ser aplicada lucrativamente, mas em certos casos pode haver vantagem em reter o dinheiro, em entesourá-lo. Com isso os preços variam, para se ajustar a essa nova relação de oferta e demanda de moeda, mas não mudam a demanda real por bens e serviços.