Luís de Vasconcelos e Sousa (1742)
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Luís de Vasconcelos e Sousa (Portugal, 1 de Novembro de 1742 - Rio de Janeiro, Brasil, 24 de Março de 1809), foi o 4º conde de Figueiró.
Filho de José de Vasconcelos e Sousa Caminha Câmara Faro e Veiga, 1º marquês de Castelo Melhor, e Maria Rosa Quitéria de Noronha.
Foi o 12.º Vice-Rei do Brasil e Capitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil, exercendo o cargo por doze anos, de 30 de abril de 1778 a 9 de maio de 1790. Trouxe minuciosas instruções assinadas pelo novo Secretário de Estado, Martinho de Melo e Castro, pelas quais se regularia quanto aos assuntos relativos à religião, justiça, fazenda, tropa, agricultura, navegação, comércio, política etc. Segundo Varnhagen, distinguiu-se "pela moderação e pela prudência". Fomentou o cultivo do anil e do cânhamo.
Muito fez pela cidade do Rio de Janeiro, capital do Vice-Reinado: criou o Passeio Público, ainda hoje existente, ao mandar aterrar a Lagoa do Boqueirão, ali existente; reformou o Largo do Carmo; abriu ruas e protegeu artistas, como o Mestre Valentim da Fonseca e Silva e Leandro Joaquim. Mandou construir a chamada Casa dos Pássaros, origem do Museu Nacional do Rio de Janeiro, no Largo da Lampadosa (era dirigida por Xavier dos Pássaros, como era chamado Francisco Xavier Cardoso Caldeira). Reedificou a Alfândega e se diz que, em geral, foi o precursor do urbanismo do Rio.
Sob seus auspícios criou-se a Sociedade Literária, que reuniu vários intelectuais brasileiros. No final de seu governo, entretanto, ocorreu o movimento independentista conhecido como Inconfidência Mineira, sendo condenado e esquartejado Tiradentes. Evidentemente, foi dissolvida a Sociedade Literária e a repressão se instalou. (Ver o verbete Bocage).
Precedido por: Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão d'Eça e Melo Silva Mascarenhas |
12.º Vice-Rei do Brasil 30 de Abril de 1778 — 9 de Maio de 1790 |
Sucedido por: José Luís de Castro |