Luis Paulino d'Oliveira Pinto da França Garçês
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[editar] Luis Paulino d'Oliveira Pinto da França Garçês
- Nascido em 1800 em Lisboa, Portugal e falecido em 1881 na Bahia, Brasil com 81 anos de idade.
- Filho de Luis Paulino d'Oliveira Pinto da França, Marechal de Campo e General, 2º Morgado de Fonte Nova e de Mª Bárbara Garçês Pinto de Madureira.
- Teve 2 filhos: Luis Paulino da França Garçês e Bento da França Garçês
[editar] Cargos, Funções e Comendas
- Marechal-de-Campo
- Tenente-General
- Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial
- Guarda Roupa do Imperador
- Comendador da Ordem de Aviz e de Cristo
- Comendador da Ordem do Cruzeiro no grau de Cavaleiro.
[editar] Biografia
- Assentou praça aos 12 anos no Batalhão de Caçadores da Bahia em 1811. Matriculou-se na Academia Militar.
- Tomou parte na repressão ao movimento revolucionário de Pernambuco em 1813.
- Em 1822 durante a Guerra da Independência foi Ajudante-de-Ordens do General Labatut e encarregado da instrução da Cavalaria.
- Como Major é encarregue pelo Imperador D. Pedro de comandar o Batalhão do Imperador na tomada de Salvador, após a tentativa de secessão em 1823.
- Em 1825 toma parte na guerra da Cisplatina contra a Argentina, pela posse do que é hoje o Uruguai, onde se distingue na batalha de Passo do Rosário.
- Em 1830 é nomeado comandante das armas de Sergipe e em 1835 da Bahia, tomando parte na repressão à Sabinada.
- Descrição da Sabinada feita por Crisóstomo Calado, Marechal de Campo,17/03/1838.
"Depois de haver militarmente observado as posições ocupadas pelo nosso exército e pelo do inimigo, e reconhecendo que este se achava em uma tão vantajosa posição, em frente da campina, que dali com uma peça de 24 causava horrorosos estragos no acampamento da brigada expedicionária de Pernambuco, autorizei ao comandante da referida brigada, o Tenente-Coronel José Joaquim Coelho, para a cometer e tomar aquele ponto, como com efeito dele se apoderou na madrugada do dia 13 do corrente, e com tanta habilidade e fortuna continuou a desalojar o inimigo de todos os pontos de sua frente, que me decidi a aproveitar o momento mandando avançar as brigadas, a 1.ª comandada pelo Coronel Antonio Corrêa Seára; a 2.ª pelo Tenente-Coronel Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, encarregando de fazer marchar a 3.ª de Itapuan, por se achar distante, ao ajudante-general, Tenente-Coronel Luiz de França Pinto Garcez. Grande foi na verdade o meu contentamento de presenciar a bravura e denodo, com que a nossa tropa levava diante de suas baionetas a horda de malvados, que, abandonando imensa artilharia de grosso calibre e de campanha, colocada em fortes entricheiramentos, deixou em nosso poder grande quantidade de munições, armamento, petrechos de guerra, cavalos, e até mesmo de viveres, assinalando o caminho de sua fuga pelos muitos cadáveres, que se encontravam em os perseguir, e só nos voltaram a cara no largo da Cruz do Cosme, onde nos foi forçoso fazer alto, perto das 6 horas da tarde, para dar comida e descanso à tropa, enquanto providenciava sobre outros objectos necessários à minha tentativa de entrar na cidade, e a'i tive de sentir a falta do Coronel Seára, comandante da 1.ª Brigada, ferido levemente por duas balas de fuzil."
- Em 1845 como brigadeiro comandando uma brigada de infantaria no Rio Grande do Sul, tomou parte no combate aos Farrapos.
- Em 1861 é graduado Marechal-de-Campo no posto de Tenente-General.
- Jaz sepultado na igreja matriz de Pirajá, juntamente com outros heróis da guerra da Independência.
