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Guerra da Cisplatina - Wikipédia

Guerra da Cisplatina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Conflitos na História do Brasil
- Império -
Primeiro Reinado
Guerra da Independência: 1822-1823
Independência da Bahia: 1821-1823
Confederação do Equador: 1824
Guerra contra as Províncias Unidas: 1825-1828
Revolta dos Mercenários: 1828
Período Regencial
Federação do Guanais: 1832
Revolta dos Malês: 1835
Cabanagem: 1835-1840
Farroupilha: 1835-1845
Sabinada: 1837-1838
Balaiada: 1838-1841
Segundo Reinado
Revoltas Liberais: 1842
Revolta Praieira: 1848-1850
Questão Christie: 1863
Guerra contra Oribe e Rosas: 1851-1852
Guerra contra Aguirre: 1864
Guerra do Paraguai: 1864-1870
Revolta dos Muckers: 1874
Revolta do Quebra-Quilos: 1874-1875
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A Guerra da Cisplatina ou Campanha da Cisplatina foi um conflito ocorrido entre Brasil e Argentina no período de 1825 a 1828 pela posse da atual República Oriental do Uruguai.

Índice

[editar] Antecedentes

Bandeira da Província Cisplatina
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Bandeira da Província Cisplatina

O termo Cisplatina indica a região denominada Banda Oriental do Rio da Prata, que hoje constitui o Uruguai, e que desde os tempos do Tratado de Madri, vinha sendo disputada, primeiramente, por espanhóis e portugueses, e depois, por argentinos e brasileiros.

Território argentino até 1821, ele é incorporado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves por Dom João VI com o nome de Província Cisplatina. A anexação é justificada pelos direitos hereditários que sua esposa, a Princesa Carlota Joaquina, teria sob a região. Após a conquista do território em 1816 pelo general português Carlos Frederico Lecor, comandante dos Voluntários do Príncipe Regente, é desenvolvida uma inteligente política de ocupação, com as Escolas Mútuas do Método Lancaster e o apoio das elites Orientais. Localizado na entrada do estuário do Rio da Prata, a Banda Oriental é estratégica, já que quem a controla tem grande domínio sobre a navegação em todo o rio.

[editar] O conflito

Com pretensões de anexar a Banda Oriental ou Cisplatina (antigos nomes do Uruguai), a Confederação das Províncias Unidas do Prata, a Confederação Argentina, incentiva os patriotas uruguaios, liderados por Juan Antonio Lavalleja, por meio de apoio político e suprimentos, a se levantarem contra a dominação brasileira na região.

Os trinta e três patrícios do caudilho uruguaio Lavalleja desembarcaram em Agraciada e proclamaram a independência da Cisplatina
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Os trinta e três patrícios do caudilho uruguaio Lavalleja desembarcaram em Agraciada e proclamaram a independência da Cisplatina

O conflito se originou em 1825, quando líderes separatistas uruguaios, como Fructuoso Rivera e Lavalleja, proclamaram a independência da região. Lavalleja desembarcou na Cisplatina com sua tropa e com o apoio da população declarou a incorporação da Banda Oriental do Uruguai às Províncias Unidas do Rio da Prata, atual Argentina. A resposta do governo imperial do Brasil foi a declaração de guerra à Argentina.

Um exército argentino atravessou o rio da Prata, fazendo sua base em Durazno, e o movimento iniciou-se com a invasão do território brasileiro pelo general Carlos Maria de Alvear (1826). O visconde de Barbacena, comandando as tropas imperiais, chocou-se com os argentinos na batalha de Ituzaingó.

O imperador Dom Pedro I envia esquadra naval para bloquear o estuário do Rio da Prata, assim como os portos de Buenos Aires. A Argentina revida, atacando o litoral gaúcho. Contudo, a pressão naval brasileira consegue, com o tempo, estrangular o comércio argentino.

Dom Pedro I inicia a ofensiva terrestre a partir do final de 1826, por meio da reunião de tropas no sul do Brasil. Suas tropas são formadas, em sua maioria, por voluntários e por algumas unidades de mercenários europeus.

Embarque, no Rio de Janeiro, de tropas com destino à Província Cisplatina: esforço inaudito para manter-se às margens do Prata
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Embarque, no Rio de Janeiro, de tropas com destino à Província Cisplatina: esforço inaudito para manter-se às margens do Prata

A dificuldade de D. Pedro I em reunir forças para o combate se deve em grande parte ao fato de seu governo estar enfrentando na mesma época várias rebeliões populares e levantes militares nas províncias do recém-independente Brasil (inclusive na capital Rio de Janeiro).

A falta de tropas atrasa em muito a capacidade de responder ao apoio de Buenos Aires ao levante no sul. Por volta de 1826 o apoio argentino não é mais somente político e logístico, já há convocação de tropas para lutar contra o império.

A guerra é marcada por diversos pequenos encontros e escaramuças de grupos armados de ambos os lados. Estes encontros em nada contribuíram para o impasse político e militar.

Somente as batalhas de Sarandi e Passo do Rosário foram encontros militares de maior vulto. Em ambos, o exército imperial foi derrotado. Contudo, graças a falta de recursos humanos e logísticos de Argentina e Uruguai para explorarem estas vitórias, elas foram de pouco proveito.

A guerra prosseguiu, por terra e mar, com vantagem para as forças imperiais, que derrotaram as forças republicanas na batalha decisiva de Monte Santiago (1827).

Na primeira metade do ano seguinte, dado o impasse em terra, o bloqueio naval brasileiro, os altos custos para os belingerantes da continuação da guerra, a pressão britânica para que um acordo fosse firmado, além da precariedade militar e política dos países beligerantes, a paz começou a ser negociada, com a mediação da França e da Grã-Bretanha. O Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata, por uma convenção preliminar de paz, assinada no Rio de Janeiro, renunciaram às suas conquistas e reconheceram como Estado independente a Banda Oriental do Uruguai, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

[editar] A derrota

A perda da Cisplatina foi mais um motivo para o crescimento da insatisfação com o governo de Dom Pedro I. Na realidade, a guerra era impopular desde o início, pois para muitos brasileiros representava aumento de impostos para o financiamento de mais um conflito.

Quando o Brasil assinou o acordo pela independência da região, muitos utilizaram isto como argumento para tornar ainda mais impopular o governo, alegando que o imperador havia depauperado os cofres públicos e sacrificado a população por uma causa perdida. Entretanto, a Guerra da Cisplatina não foi o motivo da abdicação do imperador em 1831. Ela se insere dentro de outros que concorreram para sua queda; entre eles, sem dúvida, seu estilo centralizador de governar foi o principal.

[editar] Fontes

CARNEIRO, David. História da Guerra Cisplatina. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1946.

DUARTE. Paulo de Q. Lecor e a Cisplatina 1816-1828. v. 2. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1985.

[editar] Ver também


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