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Lusitanos - Wikipédia

Lusitanos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os Lusitanos eram um povo celtibérico que viveu na parte ocidental da Península Ibérica, referidos na literatura grego-romana a partir do sec. III a.C. Primeiramente, uma única tribo que vivia entre os rios Douro e Tejo. Ao norte do rio Douro limitavam com os Galaicos e Astures na província romana da Galécia, ao sul com os Béticos e ao oeste com os Celtiberos na área mais central da Hispânia Tarraconensis. Este povo, é frequentemente visto como os antepassados dos Portugueses, apesar do povo português trazer consigo também outras ascedências, quer de outros povos indígenas quer de povos invasores.

A figura mais notável entre os lusitanos foi Viriato, um dos seus líderes no combate aos romanos.

Índice

[editar] Tribos

Mapa evidenciando as tribos principais pré-românicas e a sua migração. Turdoros a vermelho, Célticos a castanho, e Lusitanos a azul. Os nomes das tribos estão em Latim.
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Mapa evidenciando as tribos principais pré-românicas e a sua migração. Turdoros a vermelho, Célticos a castanho, e Lusitanos a azul. Os nomes das tribos estão em Latim.
Ver artigo principal: Povos ibéricos pré-romanos.


[editar] História

Entre as numerosas tribos que habitavam a Península Ibérica quando chegaram os romanos, encontrava-se, na parte ocidental, a dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos. Não se sabe ao certo qual a sua origem. Alguns autores também incluem nos Lusitanos, os Galaicos, que, por sua vez, tinham por vizinhos, a oriente, os Astures e os Celtiberos. Os galaicos aparecem documentados por vez primeira formando parte do exército do caudilho luso Viriato como mercenários de guerra mas os galaicos (castrejos) ao norte do Douro posteriormente seriam administrados por Roma como província autónoma na Gallaecia (Galécia) à margem da Lusitânia e da Hispânia Tarraconensis trás ser conquistados por Décimo Júnio Bruto o Galaico. [1]

Tito Lívio na História Romana escritor do século I a.C., menciona-os incorporados como mercenários no exército de Aníbal, tomando parte na batalha da Trébia e depois atravessando os Pirenéus, após a destruição de Sagunto, a caminho de Itália.

Os lusitanos, segundo teses mais modernas, seriam de origem pré-celta, como o provam os escritos em língua lusitana encontrados em território português e Estremadura espanhola.

Conhecem-se só três inscrições lusitanas, todas elas muito tardias; todas elas usam já o alfabeto latino. Anteriormente ao período romano não existia uma epigrafia lusitana própia. As principais inscrições foram feitas em território português em Lomas de Moledo e Cabeço das Fraguas; a outra inscrição procede de Arroyo de Cáceres (Extremadura, Espanha). A modo de exemplo mostramos aqui a inscrição de Cabeço das Fráguas do século III d.C.:

OILAM TREBOPALA INDI PORCOM LAEBO COMMAIAM ICCONA LOIM INNA OILAM VSSEAM TREBARVNE INDI TAVROM IFADEM[...] REVE TRE[...]

Esta inscrição traduz-se habitualmente como: "[é sacrificada] uma ovelha a Trebopala, e um porco a Laebo, oferenda a Iccona Luminosa, uma ovelha de um ano a Trebaruna e um touro semental a Reve Tre[baruna(?)]".

Descripção linguística: As inscrições lusitanas (escritas em alfabeto latino) mostram uma língua celtoide facilmente traduzível e interpretável, já que conserva em maior grau a sua semelhança com o celta comum. A conservação do p- inicial nalgumas inscrições lusitanas, faz que muitos autores não considerem o lusitano como uma língua celta mas celtoide. O celta comum perde o p- indoeuropeu inicial. Por exemplo: "porc/om" em lusitano seria dito "orc/os" em outras línguas celtas como o celtíbero, galaico, goidélico ou gaulês.

Para estes autores, o lusitano mais do que uma língua descendente do celta comum ,seria uma língua aparentada ao celta comum, é dizer, uma variante separada do celta mas com muita relação a ele.

Os lusitanos foram considerados pelos historiadores hábeis na luta de guerrilhas, como o provaram quando chefiados por Viriato se livraram do cerco de Vetílio e o perseguiram até ao desfiladeiro da Serra de Ronda, onde desbarataram as tropas romanas. Utilizavam como armas o punhal e a espada, o dardo ou lança de arremesso, todo de ferro, e a lança de ponta de bronze. Diz-se também que eles untavam o corpo: que usavam banhos de vapor, lançando água sobre pedras ao rubro, e tomavam em seguida um banho frio; comiam apenas uma vez por dia. Praticavam sacrifícios humanos e quando o sacerdote feria o prisioneiro no ventre faziam vaticínios segundo a maneira como a vítima caía. Sacrificavam a Ares, deus da guerra, não só prisioneiros, como igualmente cavalos e bodes. Praticavam exercícios de ginástica como o pugilato e corridas, simulacros de combates a pé ou a cavalo: bailavam em danças de roda, homens e mulheres de mãos dadas, ao som de flautas e cornetas; cada um tinha apenas uma mulher. Usavam barcos feitos de couro, ou de um tronco de árvore.

As lutas dos lusitanos contra os romanos começaram em 193 a.C.. Em 150 a.C. o pretor Sérvio Galba, após ter infligido aos lusitanos grandes punições aceitou a paz com a condição de eles entregarem as armas, aproveitando depois que os viu desarmados para os chacinar. Isto fez lavrar ainda mais a revolta e durante oito anos os romanos sofreram pesadas baixas. Esta luta só acabou com o assassínio traiçoeiro de Viriato por três companheiros tentados pelo ouro romano. Mas a luta não parou e para tentar acabá-la mandou Roma à Península o cônsul Décimo Júnio Bruto, que fortificou Olisipo, estabeleceu a base de operações em Méron próximo de Santarém, e marchou para o Norte, matando e destruindo tudo o que encontrou até à margem do Rio Lima. Mas nem assim Roma conseguiu a submissão total e o domínio do norte da Lusitânia só foi conseguido com a tomada de Numância, na Celtibéria que apoiava os castros de Noroeste.

Em 60 a.C. Júlio César dá o golpe de misericórdia aos lusitanos. No entanto ainda algumas guerrilhas continuaram pois em 19 a.C. desenvolveram-se acções de submissão nas Astúrias, Leão e Norte de Portugal, onde Augusto e Agripa tiveram de levar a guerra, ficando célebre a última resistência oferecida às tropas romanas pelo castro do monte Medúlio, sobranceiro ao rio Minho, cujos defensores, prestes a serem dominados, acabaram por suicidar-se, preferindo a morte à escravidão.

Citando Caius Julius Caesar (100-44 AC) "Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar."

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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