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Marinha Portuguesa - Wikipédia

Marinha Portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Marinha Portuguesa (também designada por Marinha de Guerra Portuguesa ou Armada Portuguesa) tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais.

A Marinha desempenha também missões no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.

Índice

[editar] História

A Marinha Portuguesa tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal. A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa de que se tem conhecimento, deu-se em 1180, durante o reinado do primeiro de rei de Portugal, D. Afonso Henriques, ao largo do Cabo Espichel, quando uma esquadra portuguesa, comandada por D. Fuas Roupinho, derrotou uma esquadra muçulmana.

O rei D. Dinis é quem decide, pela primeira vez, dar uma organização permanente à Marinha Real em 1312, sendo nessa altura nomeado o primeiro Almirante do Reino, Manuel Pessanha. No reinado deste rei, é também plantado o Pinhal de Leiria, de onde há de sair a madeira para os navios dos descobrimentos.

No final do séc. XIV, dá-se início à expansão ultramarina portuguesa que se irá manter até séc. XVI. A Marinha toma aí o papel principal, primeiro explorando os oceanos e depois combatendo as potências que se opunham ao domínio português. A partir daí, a Marinha Portuguesa passa a actuar em todos os oceanos do mundo, desde o Atlântico ao Pacífico.

Com o fim da independência nacional em 1580, a frota portuguesa é utilizada por Filipe I (Filipe II de Espanha) para combater os inimigos da Espanha. Na sequência dessa atitude os mais poderosos navios portugueses são incorporados na Armada Invencível, sendo muitos destruídos com ela. A partir daí a Marinha Portuguesa entra num período de decadência de que já só vai recuperar muito depois da restauração da independência em 1640.

No séc. XVIII, a Marinha Portuguesa floresce outra vez, até atingir o seu auge por volta de 1800. É nesse período que, sob o comando do Conde do Rio Grande, a esquadra portuguesa derrota sozinha a esquadra turca no Mediterrâneo que ameaçava o sul da Europa, na Batalha do Cabo Matapão em 1717.

Couraçado Vasco da Gama, um dos principais navios da Marinha Portuguesa no início do séc. XX.
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Couraçado Vasco da Gama, um dos principais navios da Marinha Portuguesa no início do séc. XX.


A partir de meados do séc. XIX, a Marinha Portuguesa torna-se essencialmente uma Marinha Colonial, sendo a sua principal função o apoio às guerras de pacificação e ocupação dos territórios coloniais africanos.

Na 1ª Guerra Mundial, a Marinha Portuguesa actua sobretudo na escolta dos comboios de tropas que se dirigem para África e para a França e apoia as operações contra os alemães no norte de Moçambique.

Durante a 2ª Guerra Mundial a Marinha Portuguesa tem como função principal a garantia da neutralidade portuguesa. Nessa função destaca-se a protecção do estratégico arquipélago dos Açores. No final dessa guerra a Marinha participa na libertação de Timor da ocupação japonesa.

Com o início da Guerra Fria e a entrada de Portugal na NATO, a Marinha Portuguesa passa a dar prioridade à ameaça submarina do Pacto de Varsóvia.

A partir de 1961 a Marinha volta a dar novamente grande atenção a África, sendo parte activa na Guerra do Ultramar. Nesse período dá-se uma enorme expansão do número de corvetas, navios de patrulha e lanchas de desembarque destinados a apoiar as operações anfíbias. Nesta guerra destaca-se também a actuação dos fuzileiros navais em operações de assalto anfíbio e de protecção de comboios fluviais.

Com o fim da Guerra do Ultramar em 1975, a Marinha Portuguesa torna-se, pela primeira vez em quase 500 anos, uma marinha estritamente europeia, voltando a ter como atenção principal a ameaça naval soviética.

Desde o final do séc. XX, com o fim da Guerra Fria, a Marinha Portuguesa passou a ter como atenção principal o apoio às operações multinacionais e o combate ao terrorismo.

[editar] Estrutura

A Marinha compreende:

Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA),
Estado-Maior da Armada (EMA),
Orgãos centrais de administração e direcção,
Orgãos de conselho,
Orgãos de implantação territorial,
Elementos da componente operacional do sistema de forças,
Orgãos do Sistema de Autoridade Marítima (SAM).

[editar] Chefe de Estado-Maior da Armada

O CEMA é o comandante da Marinha, sendo o principal colaborador do Ministro da Defesa Nacional e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas em todos os assuntos respeitantes à Marinha. O CEMA é um Almirante nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do governo.

[editar] Estado-Maior da Armada

O Estado-Maior da Armada é um orgão de apoio do CEMA para o estudo, concepção, planeamento e inspecção das actividades da Marinha. O EMA é chefiado por um Vice-Almirante denominado Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, coadjuvado por um Contra-Almirante denominado Sub-Chefe do Estado-Maior da Armada.

[editar] Orgãos Centrais de Administração e Direcção

Os orgãos centrais de administração e direcção da Marinha são os seguintes:

Superintendência dos Serviços do Pessoal,
Superintendência dos Serviços do Material,
Superintendência dos Serviços Financeiros,
Instituto Hidrográfico,
Direcção de Análise e Métodos de Apoio à Gestão.

[editar] Orgãos de Conselho

Os orgãos de conselho destinam-se a apoiar as decisões do CEMA em assuntos especializados e são os seguintes:

Conselho do Almirantado,
Conselho Superior de Disciplina da Armada,
Junta Médica de Revisão da Armada,
Comissão Cultural da Marinha.

[editar] Orgãos de Implantação Territorial

Fragata NRP Álvares Cabral em manobras da NATO, juntamente com o navio de apoio USS La Salle da Marinha dos EUA.
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Fragata NRP Álvares Cabral em manobras da NATO, juntamente com o navio de apoio USS La Salle da Marinha dos EUA.

Os orgãos de implantação territorial visam o apoio geral da Marinha e são os seguintes:

Comando do Corpo de Fuzileiros;
Comandos administrativos:
Flotilha, da qual dependem:
Esquadrilha de Escoltas Oceânicas,
Esquadrilha de Navios Patrulhas,
Esquadrilha de Draga-Minas,
Esquadrilha de Submarinos,
Esquadrilha de Helicópteros;
Instituto Superior Naval de Guerra;
Unidades em terra, incluindo:
Escola Naval,
Base Naval de Lisboa,
Base de Fuzileiros,
Escola Superior de Tecnologias Navais;
Orgãos de natureza cultural;
Orgãos de execução de serviços, incluindo:
Arsenal do Alfeite,
Grupo Nº1 de Escolas da Armada,
Grupo Nº2 de Escolas da Armada,
Instalações Centrais de Marinha,
Instalações Navais de Alcântara,
Centro de Comunicações e Cifra da Armada.

[editar] Elementos da Componente Operacional do Sistema de Forças

Os elementos da componente operacional do sistema de forças são:

Comando Naval;
Comandos de zona marítima, subordinados ao Comando Naval:
Comando de Zona Marítima do Norte,
Comando de Zona Marítima do Centro,
Comando de Zona Marítima do Sul,
Comando de Zona Marítima dos Açores,
Comando de Zona Marítima da Madeira;
Forças:
Forças navais,
Forças de fuzileiros;
Unidades Operacionais:
Unidades navais,
Unidades de fuzileiros,
Unidades de mergulhadores.

[editar] Orgãos do Sistema de Autoridade Marítima

São orgãos do SAM:

Direcção-Geral de Autoridade Marítima;
Polícia Marítima.

[editar] Equipamento

As unidades navais armadas da Marinha Portuguesa recebem o prefixo "N.R.P." antes do respectivo nome, o qual significa "Navio da República Portuguesa". As unidades não armadas recebem o prefixo "U.A.M." significando "Unidade Auxiliar da Marinha".

A Marinha Portuguesa está em fase de reequipamento, devendo receber em breve novas fragatas vocacionadas para a defesa antiaérea da esquadra. Estão também a a ser construídos novos navios de patrulha oceânica e novos submarinos. Será também iniciada a construção em Portugal do futuro Navio Polivalente Logístico, vocacionado sobretudo para operações anfíbias, com capacidade para transportar um batalhão de fuzileiros, lanchas de desembarque e helicópteros de assalto.

Actualmente a Marinha Portuguesa possui as seguintes embarcações:

[editar] Unidades de Escolta Oceânica

Fragatas das Classes Vasco da Gama e João Belo
Fragatas da Classe M (em aquisição)
Corvetas das Classes João Coutinho e Baptista de Andrade;

[editar] Unidades de Patrulha

Navios de Patrulha Oceânica da Classe Viana do Castelo (em construção),
Navios Patrulha Costeira da Classe Cacine,
Lanchas de Fiscalização das Classes Albatroz, Argos, Centauro e Rio Minho;

[editar] Submarinos

Submarinos da Classe Albacora;

[editar] Unidades Várias

Navios Escola e de Instrução "Sagres", "Creoula", "Polar" e "Vega"",
Navio Reabastecedor de Esquadra "Bérrio",
Navios Hidrográficos da Classe D. Carlos I,
Lanchas Hidrográficas da Classe Andrómeda,
Navio Balizador "Schultz Xavier",
Lancha de Desembarque Grande "Bacamarte";
Além das unidades acima referidas a Marinha Portuguesa possui um elevado número de pequenas embarcações de patrulha, de operações anfíbias e de apoio.

[editar] Ver também

[editar] Blibliografia

Monteiro, P. (2002). Os Lynx lusos: Uma análise da actual aviação naval portuguesa. In Defesa Net [1]
Monteiro, P. (2004). La armada portuguesa. In Fuezas Militares del Mundo nº19
Monteiro, P. (2005). Dia da Marinha Portuguesa 2005. In Defesa Net [2]

[editar] Ligações externas


Forças Armadas Portuguesas
Outras línguas
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