Mateus Nunes de Siqueira
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Padre Mateus Nunes de Siqueira
A 3 de julho de 1665 este padre, vigário da vara de São Paulo, tendo-se internado no sertão em catequese, retornou a São Paulo com grande número de índios guarulhos que colocou na paragem de Atibaia.
A câmara resolveu que ficassem aí aldeados, datando desta data os fundamentos da povoação.
O sertanista paulista que andava pela mesma região, Jerônimo de Camargo, explorava tais sertões, pois entre as vias para o sertão dos cataguazes, infestado de índios ferozes, contava-se aquela terra, passando por paragem denominada Atibaia, ou Cajuçara, à margem de um rio caudaloso. Desses índios do padre Mateus, amigo de sua família, Camargo deve ter-se apoderado para dar origem à sua grande fazenda, «quando dominava um muito avultado corpo de gentio reduzido já ao grêmio católico, que passavam de 500 arcos», segundo Pedro Taques. Camargo fez construir a capela de São João Batista e conservou-se em Atibaia muitos anos, retirando-se mais tarde para os sertões de Jundiaí, fundando Fazendas, e ali morrendo no inicio do século XVIII..