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Memórias de um sargento de milícias - Wikipédia

Memórias de um sargento de milícias

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Memórias de um sargento de milícias é um livro de 1852, escrito por Manuel Antônio de Almeida.

Retrata as classes média e baixa, algo muito incomum para época, onde os romances retratavam os ambientes aristocráticos. A experiência de ter tido uma infância pobre, contribuiu para que Manuel Antônio de Almeida desenvovesse a sua obra.

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Índice

[editar] Enredo

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O romance tem início no começo do século XIX. Em uma viagem de navio, Leonardo Pataca conhece Maria das Hortaliças. Em meio a "piscadelas" e "beliscões", os dois se apaixonam e, chegando no Brasil, se casam. Desse relacionamento nasce um filho: Leonardo. Porém, anos depois, Leonardo descobre que Maria o está traindo. Eles brigam e Maria foge de casa com o capitão de um navio. Com a separação, Leonardo sai de casa e leva seu filho para ser criado pelo padrinho. O padrinho de Leonardo era um barbeiro, que queria que Leonardo fosse padre, mas o menino não tinha a menor vocação, ao contrário, ele era muito travesso.

O tempo se passa, e Leonardo se torna um típico malandro carioca: não possuía emprego, ficava vadiando. Porém, a sua vida muda quando conhece Luizinha, sobrinha de D. Maria, uma amiga do padrinho. Ele se apaixona por Luizinha, porém tem um rival, José Manuel, que está interessado na herança da moça. Com a ajuda de sua madrinha, uma parteira, eles afastam o José Manuel de Luizinha. Porém, o padrinho de Leonardo morre, e ele tem que voltar a viver com o pai. Acaba não se dando bem com sua nova madrasta e, após uma discussão, acaba fugindo de casa.

Leonardo vai viver com um amigo, em uma casa bastante agitada e com muita gente. Acaba se apaixonando por Vidinha, e o amor é recíproco. Porém esse namoro não agrada aos dois primos de Vidinha, que têm intenções de se casar com ela. Para tirar Leonardo do caminho, eles vão até Vidigal, o chefe de polícia, e acusam Leonardo de vadiagem. Vidigal prende Leonardo quando ele, Vidinha, e seus dois primos saem para curtir a noite. Mas no caminho até a delegacia, ele consegue fugir.

Mais tarde, leonardo arruma um emprego na Ucharia Real, pois assim, Vidigal não poderia prendê-lo. Porém ele se envolve com a mulher do "toma-largura" e, com isso, ele é demitido e preso. Enquanto isso, José Manuel e Luizinha se casam, porém, ele a trata muito mal. Vidinha, com ciúmes de Leonardo, vai tomar satisfações com a mulher do "toma-largura". Mas, o que acaba acontecendo, é que o "toma-largura" se interessa por Vidinha. Enquanto isso, por saber muito sobre a vida marginal, Leonardo vira policial. Porém, Leonardo, pelo seu gosto por travessuras e muitas vezes pelo seu bom coração, acaba protegendo e ajudando os bandidos. Vidigal o pune com chibatadas e o prende. A comadre em desespero, tenta de todas as formas conseguir a libertação de Leonardo, mas tudo em vão, Até ela conhecer Maria-Regalada, velho amor de Vidigal. Juntas não só conseguem a libertação de Leonardo, como sua promoção a sargento. E isso tudo vem em boa hora, já que com a morte de José Manuel, Luizinha agora viúva, se casa com Leonardo. E tudo termina em um final feliz.

[editar] Análise dos personagens

Em Memórias de um sargento de milícias, os personagens são planos, ou seja, eles não mudam seu comportamento no desenrolar da história. Por exemplo, como pode ser visto nesse trecho: "Um grito de espanto, acompanhado de uma gargalhada estrondosa dos granadeiros, interrompeu o major. Descoberta a cara do morto, reconheceu-se ser ele o nosso amigo Leonardo!..." (pág. 124) Este trecho mostra Leonardo zombando de seu próprio chefe, o major Vidigal. Ou seja , Leonardo, mesmo depois de adulto, continua sendo travesso, malandro e outras características que ele mantém desde de criança.

Os personagens se destacam apenas por traços gerais e comuns ao grupo que pertencem. É tão exagerada, que as personagens muitas vezes não são tratadas por seus nomes, e sim por seu tipo, ou profissão: toma-largura, comadre, parteira, barbeiro, primo. Neste trecho ele descreve a comadre, e em nenhum momento do livro o autor fala o seu nome: "Era a comadre uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona, ingênua ou tola até um certo ponto, e finória até outro; vivia do ofício de parteira, que adotara por curiosidade, e benzia de quebranto; todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa-missas da cidade." (pág. 35)

[editar] Espaço

O espaço físico apresentado na obra é o meio urbano brasileiro do século XIX. A história se passa no Rio de Janeiro, e descreve seus principais pontos, como igrejas, principais ruas, mas descreve também pontos bem à margem da sociedade, como acampamentos de ciganos e bares. Neste trecho, o autor descreve um acampamento cigano: "Moravam ordinariamente um pouco arredados das ruas populares, e viviam em plena liberdade. As mulheres trajavam com certo luxo relativo aos seus haveres: usavam muito de rendas e fitas; davam preferência a tudo quanto era encarnado, e nenhuma delas dispensava pelo menos um cordão de ouro ao pescoço; os homens não tinham outra distinção mais do que alguns traços fisionômicos particulares que os faziam conhecidos."

O autor retrata as classes média e baixa existentes na época, contrariando à muitos românticos que retratavam a aristocracia. Quase em nenhuma parte, o livro retrata um ambiente aristocrático. No trecho a seguir, sobre o batizado da irmã de Leonardo, pode-se observar como era retratado o meio social: "Estavam todos sentados, e o Teotônio em pé no meio da sala olhava para um, e apresentava uma cara de velho; virava-se repentinamente para outro, e apresentava uma cara de tolo a rir-se asnaticamente; e assim por muito tempo mostrando de cada vez um tipo novo. Finalmente, tendo já esgotado toda a sua arte, correu a um canto, colocou-se numa posição que pudesse ser visto por todos ao mesmo tempo, e apresentou a sua última careta. Todos desataram a rir estrondosamente apontando para o major." Teotônio era um tipo bem popular e por suas caretas era chamado para animar muitas festas. Tal tipo de "divertimento" era impensável em festas aristocráticas.

[editar] Foco narrativo

A narrativa é feita em terceira pessoa, pois fica mais interessante para o leitor e para o escritor usar esse tipo de narrativa para seus comentários, além de poder mostrar mais as personalidades das personagens. Contudo, o autor sempre retrata as falas de seus personagens, que serve para mostrar como era a linguagem usada pelas personagens, além de mostrar como os personagem agiam entre si. Esse tipos de narrativa faz com que o texto fique mais interessante, pois fica evidente as ironias usada pelo narrador.

No trecho que se segue, pode ser observar como o autor aproxima as falas de seus personagens das expressões usadas na época, em uma linguagem extremamente coloquial: " — Já... já... senhora intrometida com a vida alheia... já sabe o padre-nosso, e eu o faço rezar todas as noites um pelo seu defunto marido que está a esta hora dando coices no inferno!..." (pág. 45)

O livro é repleto de ironias, como no trecho a seguir: "Ser valentão foi em algum tempo ofício no Rio de Janeiro; havia homens que viviam disso: davam pancada por dinheiro, e iam a qualquer parte armar de propósito uma desordem, contanto que se lhes pagasse, fosse qual fosse o resultado.Entre os honestos cidadãos que nisto se ocupavam, havia, na época desta história, um certo Chico-Juca, afamadíssimo e temível." (pág. 55) Pode-se notar que esses cidadãos de honestos nada tinham, eram verdadeiros baderneiros.

[editar] Estilo

Manuel Antônio de Almeida utiliza, em sua obra, uma linguagem que se aproxima da jornalística, o que torna claros e objetivos os seus textos. Outro aspecto é a utilização de personagens comuns a época, como o barbeiro, a parteira, o major, trazendo assim a história mais próxima ao leitor.

Como a obra Memórias de um sargento de milícias foi escrita em capítulos, e esses capítulos foram publicados um de cada vez (folhetim), no final de alguns capítulos o autor coloca um suspense, fazendo com que o leitor tenha vontade de ler o próximo capítulo. Essa característica é utilizada atualmente em novelas, com a finalidade de fazer o telespectador esperar o próximo capítulo, Como pode ser observado nesse trecho: "Um grito de espanto, acompanhado de uma gargalhada estrondosa dos granadeiros, interrompeu o major. Descoberta a cara do morto, reconheceu-se ser ele o nosso amigo Leonardo!...." (pág. 124) Ele acaba o capítulo com a descoberta de Vidigal sobre a zombaria de Leonardo. O leitor ficara curioso sobre o acontecerá depois com Leonardo, e lerá o capitulo no próximo dia.

Nesses capítulos o autor é onisciente, ou seja, ele não participa da história. Sabe o que os personagens estão pensando: "Pois enganava-se redondamente quem tal julgasse: pensava em coisa muito mais agradável; pensava em Luizinha. Pensando nela não podia, é verdade, abster-se de ver surgir diante dos olhos o terrível José Manuel." (pág. 93) Note-se que o narrador pode ler o pensamento de Leonardo.

[editar] Verossimilhança

Ao contrário de outras obras românticas, o autor mostra uma visão bem próxima à realidade. Os problemas sociais, as atitudes dos personagens e uma visão menos idealizada da realidade mostram a obra como precursora no Realismo. Os personagens como Major Vidigal realmente existiram. Porém, a narrativa não se preocupa em ser lenta para dar dimensão real do tempo. O trecho que se segue, mostra um padre tendo relações amorosas com uma cigana, coisa comum na época: "No mesmo instante viu aparecer o granadeiro trazendo pelo braço o Rev. Mestre-de-Cerimônias em ceroulas curtas e largas, de meias pretas, sapatos de fivela, e solidéu à cabeça. Apesar dos aparos em que se achavam, todos desataram a rir: só ele e a cigana choravam de envergonhados." (pág. 58)

[editar] Movimento literário

A obra Memorias de um sargento de milícias é uma obra romântica, que conseqüentemente apresenta tais características, como a visão subjetiva da dama inspirada e a vitória do primeiro amor, o amor verdadeiro, sobre as paixões mundanas. A obra, porém, é um romance urbano, que desenvolveu temas ligados a vida social. Apesar de ser um romance, a história, porém, não apresenta os exageros sentimentais comuns a maioria das obras românticas. Fazendo o uso da ironia, o autor deixa perceber que sua intenção era divertir o leitor com os problemas sociais de sua época.

Apesar do livro abandonar a linguagem metafórica e a mulher e o amor não serem idealizados, como em outros romances da estética, pertencence ao Romantismo. Mesmo que em certas partes ele chegue a ironizar o Romantismo. Por exemplo, no trecho: "tratava-se de uma cigana; o Leonardo a vira pouco tempo depois da fuga da Maria, e das cinzas ainda quentes de um amor mal pago nascera outro que também não foi a este respeito melhor aquinhoado; mas o homem era romântico, como se diz hoje, e babão, como se dizia naquele tempo" (pág. 28). Ele é considerado um Romantismo atípico.

A vitória do primeiro amor e o final feliz de Luizinha e Leonardo confirmam que o romance pertence ao Romantismo. Pode-se ver como amor transforma a vida de Luisinha, e ilumina a sua vida triste, uma característica romântica: "Desde o dia em que Leonardo fizera a sua declaração amorosa, uma mudança notável se começou a operar em Luizinha, a cada hora se tornava mais sensível a diferença tanto do seu físico como do seu moral. Seus contornos começavam a arredondar-se; seus braços, até ali finos e sempre caídos, engrossavam-se e tornavam-se mais ágeis; suas faces magras e pálidas, enchiam-se e tomavam essa cor que só sabe ter o rosto da mulher em certa época da vida; a cabeça, que trazia habitualmente baixa, erguia-se agora graciosamente; os olhos, até aqui amortecidos, começavam a despedir lampejos brilhantes; falava, movia-se, agitava-se. A ordem de suas idéias alterava-se também; o seu mundo interior, até então acanhado, estreito, escuro, despovoado, começava a alargar os horizontes, a iluminar-se, a povoar-se de milhões de imagens, ora amenas, ora melancólicas, sempre porém belas." (pág. 83)

Ao contrário do que muitos dizem, a obra não é pré-Realista, uma vez que não apresenta uma análise científica dos fatos ou quaisquer outras características realistas. Pode-se dizer que, por conter características como a linguagem mais simplificada e a representação do cotidiano, o livro antecipa o Modernismo, que é uma continuação do Romantismo.

[editar] Conclusões

Nota-se que apesar de romântico, ao longo da trama vários aspectos do movimento são criticados, e diversas vezes satirizados. O livro foge à diversas características do estilo romântico, o relacionamento amoroso não é idealizado, Leonardo não se mostra corajoso e íntegro, como nos padrões do herói romântico. Mostra-se vagabundo, irresponsável, um anti-herói. Ele não é um vilão, mas não representa um modelo de comportamento; é uma pessoa comum. O final da história é como em todos os outros contos românticos: Leonardo e Luizinha se casam e vivem felizes para sempre.

Manuel Antônio de Almeida faz referências a mitologia grega, cita personagens reais, como o major Vidigal. Ele apresenta pequenas histórias no mesmo contexto, histórias "perpendiculares" à trama principal. Em fim, ele faz de tudo para prender a atenção do leitor para o próximo capítulo, criando assim um estilo próprio, um romantismo irônico, e crítico a sociedade vigente na época.

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