Meninos de Palhavã
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Os denominados Meninos de Palhavã eram os filhos bastardos (de sexo masculino) de D. João V (1706-50), reconhecidos pelo soberano em documento que firmou em 1742, mas que só foi publicado em 1752, após a sua morte.
A expressão deriva do facto de terem habitado no palácio dos marqueses de Louriçal, situado na zona de Palhavã, na altura arredores de Lisboa, mas que hoje se situa em plena cidade (o edifício - denominado Palácio da Azambuja - é hoje a Embaixada de Espanha em Portugal, sendo também conhecido por "Palácio dos Meninos de Palhavã"). Eram eles:
- D. António (1704-1800), filho de uma francesa cujo nome é desconhecido. Doutorou-se em Teologia e veio a ser cavaleiro da Ordem de Cristo.
- D. Gaspar (1716-1789), filho da religiosa D. Madalena Máxima de Miranda. Veio a ser arcebispo primaz de Braga.
- D. José (1720-1801), filho da religiosa madre Paula de Odivelas (Paula Teresa da Silva). Exerceu o cargo de Inquisidor-mor.
Em consequência de um conflito que tiveram com o marquês de Pombal, D. António e D. José foram desterrados para o Buçaco em 1760 de onde só puderam regressar depois da morte de D. José I, ocorrida em 1777.