Mercantilismo
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Mercantilismo é o nome dado a uma corrente de pensamento econômico desenvolvida na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e os finais do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os estados. É possível distinguir três modelos principais: bulionismo, colbertismo e mercantilismo comercial e marítimo.
O termo foi criado pelo economista Adam Smith em 1776, a partir da palavra latina mercari, que significa "gerir um comércio", de merx, produto. De início foi usado só por críticos como o próprio Smith.
As políticas mercantilistas partilhavam da crença de que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma balança comercial favorável). Essa crença é conhecida como metalismo.
O estado desempenha um papel intervencionista na economia, implantando novas indústrias (protegidas pelo aumento dos direitos alfandegários sobre as importações), controlando os consumos internos de determinados produtos, melhorando as infra-estruturas e promovendo a colonização de novos territórios, entendidos como forma de garantir o acesso a matérias-primas e o escoamento de produtos manufacturados. A forte regulamentação da economia pelo mercantilismo será contestada na segunda metade do século XVIII por François Quesnay e pelo movimento dos fisiocratas.
[editar] O mercantilismo na França
Surgiram na França os principais escritores mercantilistas : Jean Bodin, Antoine de Montchrétien, John Law, Richard Cantillon e Jean Baptiste Colbert com destaque para J.B.Colbert que chegou a ser ministro das finanças de Luis XIV, fazendo apologia à auto-suficiencia e potencializando, nas exportações sua fonte de metais preciosos. Na época o êxito da influência se evidencia pelo fato do mercantilismo francês se denominar Colbertismo.