Wikipedia for Schools in Portuguese is available here
CLASSICISTRANIERI HOME PAGE - YOUTUBE CHANNEL
SITEMAP
Make a donation: IBAN: IT36M0708677020000000008016 - BIC/SWIFT:  ICRAITRRU60 - VALERIO DI STEFANO or
Privacy Policy Cookie Policy Terms and Conditions
Mordechai Vanunu - Wikipédia

Mordechai Vanunu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mordechai Vanunu nos jardins da Catedral de São Jorge, em Jerusalém. Esta foto foi tirada dois dias depois de sua saída da prisão.
Ampliar
Mordechai Vanunu nos jardins da Catedral de São Jorge, em Jerusalém. Esta foto foi tirada dois dias depois de sua saída da prisão.

Sound Mordechai Vanunu? (מרדכי ואנונו), nascido em 13 de outubro de 1954, e também conhecido pelo seu nome de batismo, John Crossman, é um ex-técnico nuclear israelense que revelou detalhes do programa nuclear do Estado de Israel para a imprensa britânica em 1986. Logo depois, foi raptado em Roma por agentes do serviço secreto israelense (Mossad), e levado de volta a Israel, onde foi julgado e condenado por traição.

Mordechai Vanunu permaneceu preso por 18 anos, sendo mais de 11 deles em prisão solitária. Vanunu foi solto em 2004, porém ainda sujeito a uma série de restrições de comunicação e movimento. Desde então Vanunu já foi preso por diversas vezes, acusado de não respeitar tais restrições. Em março de 2005, foi citado por 21 acusações de "contravenção à ordem legal", num máximo de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade. Os procedimentos legais estão em andamento, assim como o recurso de Vanunu, que espera ser julgado pela Suprema Corte Israelense.

Alguns grupos de direitos humanos consideram Vanunu um prisioneiro de opinião. Num comunicado à imprensa de 19 de abril de 2005, a Anistia Internacional condenou as atuais restrições impostas a Vanunu [1]. Entretanto, o governo israelense ainda o considera um traidor. Alguns israelenses não concordam. Issam Makhoul, líder do Partido Comunista de Israel e ex-membro do Knesset, considera Vanunu "não um traidor", mas um "herói de Israel". Vanunu é um crítico áspero da política israelense, e rejeita a necessidade de um estado judeu.

Índice

[editar] Infância, trabalho e conversão ao Cristianismo

Vanunu nasceu em Marrakech, Marrocos, em uma família judia; seu pai era um rabino. Em 1963, aos nove anos, emigrou para Israel com seu pais e onze irmãos, amparado pela Lei do retorno. Vanunu completou seus três anos de serviço militar na unidade de sapa nas Forças de Defesa de Israel, como sargento. Depois de encerrado o serviço militar, Vanunu se tornou um estudante de filosofia na Universidade Ben-Gurion do Negev, onde passou a criticar as políticas governamentais de Israel, formando um grupo chamado "Campus", junto a outros quatro estudantes judeus e cinco estudantes árabes. Vanunu admirava Evron Pollakov, um de seus professores, esquerdista, que se negara a prestar o serviço militar e fora preso por isso. Vanunu também integrava um grupo chamado "Movimento para o Avanço da Paz". Ele nunca se graduou.

Entre 1976 e 1985, Vanunu foi empregado como sub-técnico no Centro de Pesquisas Nucleares de Negev, localizado no deserto de Negev, ao sul de Dimona. Agências de inteligência internacionais estimam que Israel desenvolveu armas nucleares já na década de 1960, embora o país mantivesse durante tal período uma política ambígua, nem afirmando ou negando a existência de armas atômicas. Foi durante seu período de serviço nas instalações nucleares de Negev que um dos grupos de esquerda do qual Vanunu participara protestou contra o ataque israelense ao reator nuclear iraquiano de Osiraq. O Jerusalem Post publicou matéria afirmando que Vanunu era ativo em tais protestos [2].

Vanunu foi dispensado dos serviços do Centro de Pesquisas Nucleares em 1985. Acredita-se que nesta época Vanunu já estava suficientemente perturbado pelo programa nuclear israelense. Ele partiu para o Nepal, considerando uma possível conversão ao Budismo, indo depois para Myanmar e também para a Tailândia. Em 1986, partiu para Sydney, Austrália, morou num albergue e trabalhou como lava-pratos e taxista.

Vanunu começou então a participar dos cultos da igreja anglicana local. Lá conheceu o reverendo John McKnight, que trabalhara com sem-tetos e viciados em drogas. Vanunu se converteu ao Cristianismo e foi batizado como John Crossman pela Igreja Anglicana Australiana, afastando-se de sua família. Em Sydney, também conheceu Peter Hounam, um jornalista do The Sunday Times, de Londres.

[editar] Revelação, rapto e publicação dos fatos

No início de setembro de 1986, Vanunu viajou para Londres com o jornalista Hounam e, violando seu compromisso de não revelar nada do programa nuclear israelense, desvelou o que sabia a respeito do programa para o jornal The Sunday Times, entregando inclusive fotografias que havia tirado secretamente durante sua estada em Dimona. Desconfiando das afirmações de Vanunu, o diário inglês decidiu investigar o caso mais a fundo [3]. Aparentemente frustrado pela demora em publicar suas revelações, Vanunu contatou um jornal rival, o tablóide The Daily Mirror, que pertencia a Robert Maxwell.

Vanunu foi delatado aos israelenses pelo serviço secreto britânico. Acredita-se que Robert Maxwell o tenha denunciado. Também é possível que os israelenses tenham tomado conhecimento dos fatos pelas investigações realizadas pelo Sunday Times, que contatara a Embaixada Israelense em Londres atrás de evidências que corroborassem a matéria.

O governo israelense tinha um bom relacionamento com a Primeira Ministra Margaret Thatcher, então, para evitar embaraços, foi preciso tirar Vanunu do Reino Unido sob sua própria vontade, para depois raptá-lo. Sabendo do pendor de Vanunu pelas mulheres, em 30 de setembro, a agente da Mossad, Cheryl Bentov, disfarçada de turista norte-americana, convenceu-o a voar para Roma para um passeio de fim de semana. Já em Roma, agentes da Mossad sedaram Vanunu e o levaram de volta a Israel num navio cargueiro.

Em 5 de outubro de 1986, o jornal The Sunday Times publicou a história na primeira página sob a chamada: "Revelado: os segredos do arsenal nuclear de Israel".

[editar] Prisão

Vanunu foi julgado em Israel por traição e espionagem. O julgamento, que foi secreto e não público, foi realizado do Distrito Judicial de Jerusalém perante o Chefe de Justiça Eliahu Noam e os juízes Zvi Tal e Shalom Brener. Não lhe foi permitido contato com a mídia, mas ele escreveu detalhes de sua captura (ou "seqüestro", como escreveu) na palma de sua mão, e enquanto era transportado para a prisão, mostrou-a pela janela do automóvel para que os jornalistas a vissem (foto).

em 7 de fevereiro de 1988, a corte o sentenciou a 18 anos de prisão, sendo a data inicial o dia de sua captura. O governo israelense se negou a publicar a sentença até 1999, quando deixou que se publicassem treixos dela no jornal israelense Yedioth Ahronoth.

A pena de morte em Israel só é cabível em circunstâncias especialíssimas. Em 2004, o ex-diretor da Mossad, Shabtai Shavit, relatou à agência de notícias Reuters que a hipótese de execução extrajudicial foi considerada à época do julgamento, mas rejeitada porque "Judeus não fazem isto com outros judeus" (veja [4]).

O governo israelense o manteve em total isolamento por cerca de 11 anos, sob o pretexto de que, de outro modo, ele poderia revelar mais segredos no programa nuclear nacional. Enquanto esteve preso, recusou tratamento psiquiátrico. Muitos críticos do governo israelense alegam que Vanunu não tinha informação adicional alguma que pusesse em risco a segurança de Israel, e que o confinamento de Vanunu se devia mais a pressões políticas. Outros também questionaram o fato de que Vanunu era um sub-empregado com pouca informação técnica disponível. Seu último apelo contra a condenação foi julgado pela Suprema Corte de Israel, negado em 1991.

Durante seu período de encarceramento, Vanunu afirma ter se rebelado algumas vezes, não conversando com os guardas, lendo apenas jornais de língua inglesa e assistindo somente à emissora BBC. Até se refusou a comer por diversas vezes. Seu advogado, Avigdor Feldman, declarou que "Vanunu é a pessoa mais teimosa, resistente e afeito a princípios que jamais conheci".

[editar] Libertação

Em 2004, pouco antes da data prevista para o fim de sua pena, Vanunu permanecia desafiador, quando interrogado pelo serviço de segurança. Em gravação de seu interrogatório tornada pública depois de sua libertação, ele é ouvido dizendo "Eu não sou traidor ou espião, só queria que o mundo soubesse o que estava acontecendo". Ele também diz, "Nós não precisamos de um Estado Judeu. Necessita-se de um Estado Palestino. Judeus podem, e têm vivido em qualquer lugar, logo não há necessidade de um Estado Judeu". [5][6]

Vanunu foi liberto em 21 de abril de 2004. Mencionou seu desejo de dissociar-se completamente de Israel, negando-se a falar em hebreu, e planejando se mudar para a Europa ou EUA ([7]) assim que lhe fosse permitido pelo governo israelense. Afastou-se da maioria da família, mas ainda mantém contato com um dos irmãos.

Várias restrições foram impostas a Vanunu pelas autoridades israelenses, justificadas pelo medo de que ele revele mais segredos de Estado. As restrições impostas a ele são:

  • Deve morar em alguma cidade israelense de sua escolha.
  • Deve noticiar às autoridades qualquer deslocamento entre cidades.
  • Não pode deixar Israel. Tal restrição foi estendida para abril de 2006 [8], e novamente ampliada para abril de 2007, devido a suas violações à restrição imposta.
  • Não lhe é permitido contatar estrangeiros, seja pessoalmente, por telefone, e-mail ou outro meio qualquer.
  • Não lhe é permitido se aproximar de qualquer embaixada, visitar portos, ou chegar a menos de 500 metros de qualquer fronteira internacional.

Vanunu afirma que seu conhecimento do programa nuclear é muito antigo, e não há nada que ele possa revelar à imprensa que já não seja sabido de todos. Apesar das restrições que lhe foram impostas, desde que saiu da prisão, Vanunu tem dado várias entrevistas à imprensa estrangeira, inclusive uma entrevista ao vivo, feita por telefone, à BBC escocesa.

Em 22 de abril de 2004, Vanunu entrou em contato com o governo norueguês, pedindo um novo passaporte e asilo na Noruega, por "razões humanitárias", de acordo com agências de notícia norueguesas. Ele também enviou pedidos a outros países, e afirmou que aceitaria asilo em qualquer um deles, porque teme pela sua vida. Também pediu asilo à Irlanda, mas sem sucesso. Rumores confirmam que Vanunu também se aproximara da China e Rússia em busca de asilo político, sem sucesso.

Desde sua saída da prisão, Vanunu tem comparecido aos tribunais isralesenses em inúmeras ocasiões, acusado de violar as restrições a ele impostas. Foi preso e detido ao tentar se deslocar para Belém. Teve também seu dormitório, na Catedral de São Jorge, invadida por policiais e confiscados seus bens. Em 2006, a Microsoft foi acusada ([9]) de ajudar a polícia israelense a obter documentos incriminando Vanunu.

Pedidos internacionais contra as restrições impostas a Vanunu têm sido ignorados reiteradamente pelo Estado israelense.

[editar] Últimas detenções

[editar] 2004

  • Em 11 de novembro de 2004, Vanunu foi detido pela Unidade Investigadora Internacional da Polícia Israelense, por volta das 9 horas da manhã, enquanto desjejuava. A detenção se baseava em investigações que examinavam possíveis vazamentos de informações secretas por parte de Vanunu. Depois de algumas horas preso, Vanunu foi posto em prisão domiciliar, que duraria sete dias (veja [10]).
  • Em 24 de dezembro de 2004, Vanunu foi preso numa tentativa de deixar o Estado de Israel. Depois de depositar uma fiança de 50 mil NIS (moeda israelense), foi posto em prisão domiciliar por cinco dias (veja [11]).

[editar] 2005

  • Em 26 de janeiro de 2005, A BBC noticiou que o vice-chefe do escritório da companhia em Israel, Simon Wilson, fora banido do Estado israelense, devido à recusa da BBC em entregar o material de uma entrevista feita com Vanunu. Simon Wilson foi readmitido em Israel em 12 de março, depois de um pedido formal de desculpas [12].
  • Em 17 de março de 2005, Vanunu foi citado por 21 acusações de "contravenção à ordem legal", num máximo de 2 anos de prisão por acusação, e desde então espera pelo julgamento em liberdade.

[editar] Apoio a Vanunu

O Parlamento Europeu condenou as restrições impostas por Israel a Vanunu, e se referiu à captura de Vanunu pelos agentes da Mossad como uma violação brutal da soberania italiana e das leis internacionais. A Anistia Internacional descreveu o tratamento dado a Vanunu como "cruel, desumano e degradante".

Vanunu recebeu o Prêmio Nobel Alternativo em 1987, e também o título de Doutor honoris causa pela Universidade de Tromsø em 2001. Ele é uma das poucas pessoas no mundo a receber um título de doutor apesar de não ter um diploma universitário. Ele foi indicado por Joseph Rotblat para o Prêmio Nobel da Paz desde 1988 até 2004. em 2005, recebeu o Prêmio da Paz do Povo Norueguês (Folkets fredspris). Outros ganhadores deste prêmio são Vytautas Landsbergis (1991), Alva Reimer Myrdal (1982), Mairead Corrigan e Betty Williams. Myrdal, Corrigan e Williams também receberam o Prêmio Nobel da Paz.

Em dezembro de 2004, num ato de solidariedade, foi eleito pelos estudantes da Universidade de Glasgow para ser o reitor por três anos [14]. Em 22 de abril de 2005, foi formalmente admitido como reitor [15], mas não pode desempenhar nenhuma de suas funções já que continua confinado em Israel. Desde então, o Glasgow Herald lançou uma campanha por sua libertação.

[editar] Ver também

[editar] Referências

  • Black, Ian. Israel's Secret Wars: A History of Israel's Intelligence Services, Grove Press, 1992, ISBN 0802132863
  • Cohen, Avner. Israel and the Bomb, New York: Columbia University Press (1999), ISBN 0231104839
  • Cohen, Yoel. The Whistleblower of Dimona: Israel, Dimona & the Bomb. ISBN 084191432X
  • Gaffney, Mark. Dimona: The Third Temple? The Story Behind the Vanunu Revelation. ISBN 0915597772
  • Gilling, Tom and John McKnight. Trial and Error — Mordechai Vanunu and Israel's Nuclear Bomb. 1991 Monarch Publications. ISBN 185424129X
  • Peter Hounam. The Woman from Mossad: The Torment of Mordechai Vanunu. ISBN 1583940057 paperback edition title: The Woman from Mossad: The Story of Mordechai Vanunu & the Israeli Nuclear Program
  • Toscano, Louis. Triple Cross. 1990 Birch Lane Press ISBN 155972028X
  • Spiro, Gideon. Vanunu and the Israeli Bomb.

[editar] Ligações externas

[editar] Em português

[editar] Em inglês

Documentos e entrevistas
Declarações do governo israelense
Entidades de defesa dos direitos humanos
Outras notícias
Declarações públicas de Mordechai Vanunu
Páginas em defesa de Vanunu

Static Wikipedia 2008 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2007 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - en - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Static Wikipedia 2006 (no images)

aa - ab - af - ak - als - am - an - ang - ar - arc - as - ast - av - ay - az - ba - bar - bat_smg - bcl - be - be_x_old - bg - bh - bi - bm - bn - bo - bpy - br - bs - bug - bxr - ca - cbk_zam - cdo - ce - ceb - ch - cho - chr - chy - co - cr - crh - cs - csb - cu - cv - cy - da - de - diq - dsb - dv - dz - ee - el - eml - eo - es - et - eu - ext - fa - ff - fi - fiu_vro - fj - fo - fr - frp - fur - fy - ga - gan - gd - gl - glk - gn - got - gu - gv - ha - hak - haw - he - hi - hif - ho - hr - hsb - ht - hu - hy - hz - ia - id - ie - ig - ii - ik - ilo - io - is - it - iu - ja - jbo - jv - ka - kaa - kab - kg - ki - kj - kk - kl - km - kn - ko - kr - ks - ksh - ku - kv - kw - ky - la - lad - lb - lbe - lg - li - lij - lmo - ln - lo - lt - lv - map_bms - mdf - mg - mh - mi - mk - ml - mn - mo - mr - mt - mus - my - myv - mzn - na - nah - nap - nds - nds_nl - ne - new - ng - nl - nn - no - nov - nrm - nv - ny - oc - om - or - os - pa - pag - pam - pap - pdc - pi - pih - pl - pms - ps - pt - qu - quality - rm - rmy - rn - ro - roa_rup - roa_tara - ru - rw - sa - sah - sc - scn - sco - sd - se - sg - sh - si - simple - sk - sl - sm - sn - so - sr - srn - ss - st - stq - su - sv - sw - szl - ta - te - tet - tg - th - ti - tk - tl - tlh - tn - to - tpi - tr - ts - tt - tum - tw - ty - udm - ug - uk - ur - uz - ve - vec - vi - vls - vo - wa - war - wo - wuu - xal - xh - yi - yo - za - zea - zh - zh_classical - zh_min_nan - zh_yue - zu -

Sub-domains

CDRoms - Magnatune - Librivox - Liber Liber - Encyclopaedia Britannica - Project Gutenberg - Wikipedia 2008 - Wikipedia 2007 - Wikipedia 2006 -

Other Domains

https://www.classicistranieri.it - https://www.ebooksgratis.com - https://www.gutenbergaustralia.com - https://www.englishwikipedia.com - https://www.wikipediazim.com - https://www.wikisourcezim.com - https://www.projectgutenberg.net - https://www.projectgutenberg.es - https://www.radioascolto.com - https://www.debitoformtivo.it - https://www.wikipediaforschools.org - https://www.projectgutenbergzim.com