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Jerusalém - Wikipédia

Jerusalém

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura o Estado cruzado, consulte Reino Latino de Jerusalém.
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O Muro das Lamentações e a Cúpula da Rocha são dois locais emblemáticos de Jerusalém
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O Muro das Lamentações e a Cúpula da Rocha são dois locais emblemáticos de Jerusalém

Jerusalém (em hebraico moderno: ירושלים, Yerushaláyim; em hebraico clássico: ירושלם; em árabe: القدس, al-Quds: em grego Ιεροσόλυμα, Ierossólyma), historicamente também chamada de "Sião" e "cidade de Davi", é uma antiga cidade do Médio Oriente, com grande importância para religiões como o judaísmo, o cristianismo e o islã. Jerusalém serve como a capital de Israel; a Autoridade Palestina reivindica a soberania da parte oriental da cidade, onde pretende estabelecer a capital de um futuro estado independente palestiniano. Os naturais de Jerusalém são chamados de jerosolimitanos, jerosolimitas, hierosolimitanos ou ainda hierosolimitas (do nome da cidade em grego).

Índice

[editar] Geografia

Jerusalém está situada a 31° 46′45″N 35° 13′25″E na extremidade de um planalto, a oeste do Mar Morto, a cerca de 50 quilómetros do Mar Mediterrâneo. A cidade situa-se num altiplano a 785 metros acima do nível do mar. Rodeado por vales, os que se encontram a norte são menos pronunciados que os restantes. As suas colinas são de calcário.

O clima de Jerusalém é seco e quente, com pluviosidade e temperaturas mais amenas no inverno. As temperaturas médias oscilam entre os 24 graus Celsius em Agosto e os 10 graus em Janeiro. A sua pluviosidade média anual ronda os 600 mm. Durante o outono e a primavera é comum a existência de um vento seco e quente, chamado em hebreu sharav ou khamsin em árabe. A humidade diária ronda em média os 62 % durante o dia, mas pode descer para 30 % ou 40 % durante o período do vento sharav.

[editar] A Cidade Antiga


Uma rua da Cidade Antiga perto do Portão de Jafa
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Uma rua da Cidade Antiga perto do Portão de Jafa

A chamada "Cidade Antiga" é uma área em forma rectangular rodeada por uma muralha mandada construir em 1538 (ou 1542) pelo sultão otomano Solimão, O Magnifíco. Oito portões permitem o acesso à Cidade Antiga. Ela é o centro histórico de Jerusalém e nela se concentram os principais locais sagrados. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a arménia e a muçulmana. A Cidade Antiga e as suas muralhas foram nomeadas pela UNESCO Património Mundial da Humanidade em 1981.

Entrada principal para a Basílica do Santo Sepulcro
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Entrada principal para a Basílica do Santo Sepulcro

O bairro cristão ocupa a parte noroeste da Cidade Antiga e o seu monumento principal é a Basílica do Santo Sepulcro. Inclui o Portão Novo, partilhando o Portão de Jafa com o bairro arménio (que se encontra no sudoeste) e o Portão de Damasco com o bairro muçulmano. Nesta área passa também a Via Dolorosa, o caminho que se julga ter sido percorrido por Jesus com a cruz antes de ser crucificado.

O bairro muçulmano situa-se a nordeste e inclui o Portão de Herodes, o Portão dos Leões (ou Portão de São Estevão) e o Portão Dourado. Nele se situa o Haram ash-Sherif (conhecido como "Monte do Templo" pelos judeus), um santuário no Monte Moriá, onde estão duas mesquitas: a Cúpula da Rocha (ou Mesquita de Omar) e Mesquita de Al-Aqsa.

O bairro judeu, a sudeste, inclui a Portão dos Detritos e o Portão de Sion, a sul do qual se situa o Monte Sion e o Túmulo do rei David.

[editar] A Cidade Nova

Edifício da Knesset
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Edifício da Knesset

A população que habita a Cidade Antiga é árabe e judia, enquanto que a maioria dos habitantes da parte nova de Jerusalém são judeus. Na Cidade Nova situam-se a Knesset (o parlamento de Israel, inaugurado em 1966)

[editar] Governo

Atualmente Jerusalém é um município em Israel e também a sua capital e a sede do governo, embora não seja reconhecida como tal por muitos países.

A cidade é governada por um conselho municipal composto por 31 membros eleitos cada quatro anos. Desde 1975, o presidente da câmara (prefeito) é eleito por sufrágio directo. O Ministério para os Assuntos Religiosos israelita tem responsabilidade pelos locais sagrados da cidade, embora cada comunidade religiosa deva zelar pela preservação dos seus edifícios.

[editar] Demografia

Jerusalém é uma cidade heterogénea onde estão representados grupos de uma vasta diversidade religiosa, nacional e sócio-económica. A sua população é de 706 mil habitantes (2004), a maioria dos quais são judeus.

Cada comunidade da cidade habita em zonas residenciais próprias. Entre os judeus existem zonas habitadas por ultraortodoxos, conservadores e seculares. Nos bairros ultraortodoxos não é permitida a entrada de carros durante o Shabat.

A população muçulmana (que na sua maioria é árabe) é a mais homogénea da cidade, enquanto que a minoria cristã divide-se numa série de denominações. Os muçulmanos são na sua maioria sunitas.

Judeu ortodoxo em Jerusalém
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Judeu ortodoxo em Jerusalém
        Ano         População
1525 4.700
1538 7.900
1553 12.384
1562 12.650
1800 8.750
1838 11.000
1844 15.510
1876 25.030
1896 45.430
1905 60.000
1913 75.200
1917 53.410
        Ano         População
1922 62.053
1931 90.451
1946 205.100
1948 164.440
1967 262.609
1977 345.600
1980 407.100
1985 457.700
1990 524.400
1995 617.042
2000 657.500
2005 718.900

[editar] Economia

 O mercado árabe de Jerusalém
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O mercado árabe de Jerusalém

Motivados pelo desejo de manter o carácter tradicional da cidade, as autoridades não encorajaram o desenvolvimento de indústrias pesadas dentros dos limites citadinos. Existem em Jerusalém algumas pequenas indústrias relacionadas com a indústria química e farmacêutica, indústrias de material eléctrico e electrónico, de processamento de alimentos, mobiliário, têxteis e papel.

O setor terciário, relacionado com os serviços públicos e com a administração do governo israelita, dá emprego à maior parte da população (cerca de dois terços). O turismo é particularmente importante para a economia local, encontrando-se ligado às peregrinações religiosas de europeus e habitantes da América do Norte, realizadas no contexto das festas judaicas ou de festas cristãs como o Natal e a Páscoa.

Apesar do rendimento médio dos habitantes da cidade ter crescido desde 1967, fruto em larga medida da actividade turística, existem situações de pobreza extrema entre muçulmanos e judeus ortodoxos residentes na Cidade Antiga, bem como entre os judeus oriundos das comunidades de África e da Ásia.

[editar] Cultura e educação

Museu Torre de David
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Museu Torre de David

O Museu de Israel, fundado em 1965, inclui uma colecção de objectos das comunidades judaicas da Diáspora, colecções de arte, um jardim dedicado à escultura, bem como uma ala arqueológica. Os famosos Manuscritos do Mar Morto encontram-se nesta instituição, numa espécie de mini-museu interno chamado "Santuário do Livro".

O Museu Rockefeller (fundado em 1938) centra-se na arqueologia da Terra Santa, enquanto que o Museu Torre de David, localizado na "Citadela" - uma construção fortificada essencialmente medieval, mas que possui achados arqueológicos de praticamente todas as épocas - analisa os 4000 anos de história da cidade.

O Museu Yad Vashem é dedicado à memória dos judeus mortos durante o Holocausto, funcionando também como instituição educativa.

Perto da mesquita de Al-Aqsa funciona um museu islâmico. O Instituto L.A. Mayer de Arte Islâmica (fundado em 1974) concentra peças de olaria, tapeçaria e jóias oriundas de todo o mundo islâmico.

Jerusalém é dos centros académicos de Israel. Nela se situa a Universidade Hebraica, que possui instalações em Givat Ram e no Monte Scopus. Outra importante instituição educativa e cultural é Academia de Artes e Design Bezalel.

Na cidade existem também instituições académicas de renome internacional, como a "École Biblique et Archéologique Française" (1890), o "Studium Biblicum Franciscanum" (1924), o Pontifício Instituto Bíblico, a Escola Britânica de Arqueologia (1919) e o Instituto Ben-Zvi. Estas instituições possuem todas bibliotecas com colecções de valiosos manuscritos relacionados com a história da região.

Embora a maior parte dos jornais israelitas tenham as suas sedes em Tel-Aviv, o "Jerusalem Post" é publicado nesta cidade em língua inglesa. As instalações da televisão e rádio públicas israelitas (IBA, Israel Broadcasting Authority) também estão sediadas em Jerusalém. Um importante jornal árabe de Jerusalém é o "Al-Quds".

[editar] Religião

Jerusalém tem uma grande importância simbólica nas três religiões abraâmicas, nela se situando locais que são sagrados para estas tradições religiosas.

No judaísmo, dois dos seus principais festivais, o Yom Kippur e o Pessach, terminam como a recitação e canto da frase: "No próximo ano em Jerusalém!". No calendário judaico Tishá b’Av (nono dia do mês de Av), relembra a destruição do primeiro e segundo templos de Jerusalém através da prática de um jejum. Durante este dia na cidade, centenas de pessoas dirigem-se ao Muro das Lamentações, onde rezam e choram.

 Representação da Paixão de Cristo na Via Dolorosa.
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Representação da Paixão de Cristo na Via Dolorosa.

Para o cristianismo, Jerusalém é o local onde Jesus Cristo viveu os seus últimos dias e onde foi crucificado. A primeira comunidade cristã nasceu em Jerusalém, sendo constituída pelos apóstolos.

No islão, Jerusalém é a terceira cidade mais sagrada do mundo, após Meca e Medina. Este estatuto relaciona-se com a sua associação aos profetas do monoteísmo, mas sobretudo pela tradição muçulmana afirmar que Muhammad foi para ali levado numa viagem nocturna conhecida como Isra, tendo depois ascendido ao céu no local onde hoje está a Cúpula da Rocha. Para além da peregrinação obrigatória a Meca (Hajj), que todo o muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, existe também a tradição da realização de uma peregrinação a Jerusalém. A localidade foi durante muito tempo o ponto de partida de uma peregrinação regional feita ao túmulo do "Nabi Musa" em Jericó, local onde os muçulmanos acreditam que se situa o túmulo do profeta bíblico Moisés (esta peregrinação deixou de ser feita nos anos 50 do século XX).

[editar] História

Reconstituição do Templo de Salomão
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Reconstituição do Templo de Salomão

Há vestígios de povoamento com carácter fixo desde o século XX a.C. Foi alvo de conquistas por vários povos, entre as quais a do David no final do século XI a.C., e a do rei babilônio Nabucodonosor II, que teria destruído a cidade e o famoso Templo de Salomão em 586 a.C., ocasião em que os hebreus foram levados como escravos para a Babilônia.

[editar] O domínio romano

Ver artigo principal: Aelia Capitolina.

Em 63 a.C. a cidade foi tomada pelo general romano Pompeu, mas a conquista não implicou a sua destruição. Jerusalém torna-se capital do reino de Herodes, o Grande, um reino-cliente do Império Romano.

Herodes lançou uma série de projectos que visavam restaurar Jerusalém e ganhar a simpatia dos judeus. Entre estes destaca-se a restauração do Segundo Templo, no qual gastou vastas somas de dinheiro. Foi este templo que Jesus Cristo conheceu e visitou. Para além disso, Herodes construiu um grande palácio na parte ocidental da cidade e um teatro. Mais tarde, o prefeito romano Pôncio Pilatos ordenou a construção de um aqueduto.

Em 70 d.C. Tito, filho do imperador romano Vespasiano, toma e destrói Jerusalém como forma de esmagar uma revolta iniciada em 66 d.C.. O Templo foi destruído por um incêndio e dele só ficou a muralha ocidental em seu redor, que ficou conhecida como "Muro das Lamentações".

Em 129-130 o imperador Adriano visita a cidade e decide pela sua reconstrução segundo um plano completamente novo. Adriano renomeou a cidade de Aelia Capitolina. Porém, a reconstrução teve que aguardar, pois em 132 inicia-se a revolta judaica de Bar Kokba que durará até 135. Com o esmagamento desta revolta pelos romanos, o imperador Adriano ordena a interdição dos judeus habitarem a cidade.

Planta da igreja do Santo Sepulcro.
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Planta da igreja do Santo Sepulcro.

Em 324 o imperador Constantino decide que a cidade deve regressar ao seu nome antigo de Jerusalém. Estimulado pela sua mãe Helena o imperador cristianiza a cidade, dotando-a de várias igrejas, como a do Santo Sepulcro.

A imperatriz bizantina Eudocia autoriza o regresso dos judeus a Jerusalém (438) e manda construir a norte da cidade a Igreja de Santo Estêvão. Durante o período bizantino viria ainda a ser erigida a Igreja Néa, que o imperador Justiniano I dedicou à Virgem Maria (543).

Em 614 a invasão persa da cidade traduziu-se na destruição das muitas igrejas existentes. Jerusalém retornaria às mãos dos bizantinos em 628 com o imperador Heráclio, mas por apenas por mais uma década.

[editar] O primeiro período islâmico

Em 638 o califa Omar conquista Jerusalém. Duas mesquitas são construídas na área da esplanada do Templo: A Cúpula da Rocha (691) e a Mesquita de Al-Aqsa (715), que ainda se encontram no local, embora restauradas várias vezes (sobretudo a Mesquita de Al-Aqsa).

A população judaica e cristã da cidade era tolerada sob o domínio dos Omíadas e dos Abássidas, mas a situação alterou-se com a chegada dos Fatimidas ao poder em 969. O califa el-Hakim (996-1020) persegue cristãos e judeus e pretende destruir todas as igrejas e sinagogas. Os Turcos Seljúcidas conquistaram a cidade em 1071 e destroem o Santo Sepulcro. A notícia das perseguições aos cristãos e da destruição daquele espaço religioso geraram indignação na Europa, de onde são lançadas as Cruzadas.

[editar] O período das Cruzadas

A Captura de Jerusalém durante a Primeira Cruzada, 1099, de um manuscrito medieval.
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A Captura de Jerusalém durante a Primeira Cruzada, 1099, de um manuscrito medieval.

A 15 de Julho de 1099 Godofredo de Bulhão, chefe da Primeira Cruzada, toma a cidade e faz dela a capital do Reino Latino de Jerusalém que terá como primeiro monarca o seu irmão Balduíno I. Jerusalém volta a ser uma cidade de maioria cristã, onde se fala a língua francesa. São construídas novas igrejas, entre as quais se deve salientar a Igreja de Santa Ana, e o Santo Sepulcro é reconstruído. Em 1187, o chefe muçulmano Saladino toma a cidade aos cristãos.

[editar] O período mameluco e otomano

Em meados do século XIII Jerusalém passou para as mãos dos Mamelucos do Egipto e a cidade foi perdendo o dinamismo que conhecera no passado, deixando de desempenhar um papel político, uma vez que os Mamelucos governavam a partir do Cairo. Em compensação a cidade torna-se um centro de estudos religiosos muçulmanos e a chegada em 1267 do rabino Moshe Ben Nahman da Península Ibérica traduziu-se no reavivar da comunidade judaica em Jerusalém. A expulsão dos judeus da Espanha em 1492 conduziu muitos à cidade.

Hierosolima, de Hartmann Schedel, é a mais antiga ilustração impressa de Jerusalém (do Liber Cronicarum)
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Hierosolima, de Hartmann Schedel, é a mais antiga ilustração impressa de Jerusalém (do Liber Cronicarum)

Em 1517 a Palestina e a cidade de Jerusalém caem sob o domínio otomano que duraria até 1917. Sob o domínio do sultão Solimão, O Magnífico Jerusalém conhece a paz e a tolerância religiosa, tendo o sultão ordenado a reconstrução das muralhas. Durante este período a cidade permaneceu aberta às três religiões monoteístas. Em meados do século XIX o aumento demográfico implicou o crescimento da cidade para fora das suas antigas muralhas.

[editar] O período contemporâneo

Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o general britânico Edmund Allenby tomou a cidade aos Otomanos. Os britânicos tornaram-se administradores da Palestina (termo que na altura se referia a uma área que é hoje ocupada por Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia e reino da Jordânia), de acordo com o mandato atribuído pela Liga das Nações e que terminou em 1948. A cidade de Jerusalém foi durante este período a capital deste território.

Entretanto, os conflitos entre os árabes e sionistas rebentam na década de vinte. Após o fim da Segunda Guerra Mundial alguns militantes sionistas iniciaram uma série de ataques bombistas contra os britânicos, entre os quais o ataque dos membros do Irgun ao hotel King David em 1946, que na época servia temporariamente como sede do poder britânico.

Em 1947 as Nações Unidas estabeleceram um plano que visava dividir a Palestina em dois estados, um judeu e um árabe. O plano previa que Jerusalém fosse uma cidade administrada pela comunidade internacional, com o estatuto de corpum separatum (em latim, "corpo separado"), sendo governada por um administrador designado pela ONU. Durante a primeira guerra entre o novo estado de Israel e os árabes, a cidade de Jerusalém foi um dos palcos do conflito. As forças da Jordânia entram em Jerusalém e tomam a zona oriental (onde se situam os locais sagrados), enquanto que as forças de Israel tomaram a zona ocidental, que tinham crescido durante a administração britânica e onde se situava o centro económico e as novas zonas residenciais. O armistício assinado entre Israel e a Jordânia a 3 de Abril de 1949 reconhecia a soberania de cada parte sobre as zonas conquistadas durante o conflito. Em 1950 Israel fez de Jerusalém a sua capital.

Durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, as forças israelitas tomam a zona oriental aos jordanos e a Knesset decreta a reunificação da cidade. Em 1980 uma lei da Knesset declara que Jerusalém é a "capital eterna de Israel", mas o Conselho de Segurança das Nações Unidas não reconhece esta lei (resolução 478).

Durante a primeira Intifada (1987-1993), a tensão entra a comunidade judaica e a comunidade muçulmana cresceu, e no ano de 1990 estalaram confrontos particularmente violentos entre o exército israelita e as forças contestárias.

O acordo de paz de 1993 levaria ao aparecimento na cidade de algumas instituições políticas e culturais ligadas aos palestinianos, ao mesmo tempo que cresciam novas zonas residenciais judias ao sul e ao norte. Em Setembro de 1996 surgem novos conflitos entre os palestinianos e o exército israelita, alegadamente motivados pela construção de um túnel entre o Muro das Lamentações e a Via Dolorosa, que os palestinianos argumentavam colocar em risco as mesquitas sagradas de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha.

No ano 2000, o papa João Paulo II deslocou-se a Jerusalém, tendo visitado os locais sagrados do cristianismo e uma mesquita. O papa aproveitou a ocasião para reafirmar o pedido de desculpas pelo passado antisemita da Igreja Católica, tendo realizado uma oração no Muro das Lamentações. Em Outubro do mesmo ano a violência entre israelitas e palestinianos regressou, sob protexto da visita do político israelita Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas, que terá sido o motivo para o início da segunda Intifada.

O estatuto definitivo de Jerusalém é um dos pontos mais delicados do conflito israelo-palestianiano. A Autoridade Nacional Palestiniana aspira fazer de Jerusalém Oriental a capital de um futuro estado independente palestiniano, mas ao mesmo tempo Israel não abdica da sua soberania em Jerusalém.

[editar] Figuras nascidas em Jerusalém

[editar] Ver também

[editar] Apontadores

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