O Grito (telenovela)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O grito é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida entre outubro de 1975 e abril de 1976, às 22 horas. Escrita por Jorge Andrade e dirigida por Walter Avancini, contou com 125 capítulos.

[editar] Sinopse

Tinha como cenário principal o Edifício Paraíso, construído por família aristocrática com todo o luxo, que sofre desvalorização com a construção do Elevado Presidente Costa e Silva, mais conhecido como "Minhocão", que passa à altura de seu segundo andar.

Os personagens da telenovela são os moradores do edifício, cada qual com sua história. No térreo, moram os zeladores; os vários tipos típicos da classe média distribuíam-se pelos andares; e a cobertura era habitada por remanescentes da família que construiu o prédio. Em meio à variada gama de pessoas, está a ex-freira Marta, que vai morar no prédio e cujo filho, Paulinho, grita horrivelmente durante a noite, suscitando um movimento para expulsá-los.

[editar] Elenco

Glória Menezes - Marta
Walmor Chagas - Gilberto
Isabel Ribeiro - Lúcia
Leonardo Villar - Edgard
Maria Fernanda - Mafalda
Rubens de Falco - Agenor
Yoná Magalhães - Kátia
Tereza Rachel - Débora
Elizabeth Savalla - Pilar
Ney Latorraca - Sérgio
Lídia Brondi - Estela
Otávio Augusto - Henrique
Edson França - Otávio
Marcos Paulo - Orlando
Yara Côrtes - Carmem
Roberto Pirillo - Mário
Suely Franco - Laís
Flávio Migliaccio - Osvaldo
Ruth de Souza - Albertina
Chica Xavier - Lázara

[editar] Curiosidades

O grito passou à história como uma telenovela boa, com elenco estelar, mas polêmica e incompreendida. O autor foi acusado de distorção da imagem de São Paulo, quando na verdade queria era mostrar a cidade como de fato é, sem críticas ou elogios puros, tendo para isso lido cerca de 50 livros, segundo declarou em 1976, numa entrevista.
No Rio de Janeiro, possivelmente inspirados pela novela, moradores de um edifício em Copacabana quiseram expulsar uma criança excepcional.
Pela primeira vez, em cerca de 15 anos, Glória Menezes atuava sem a presença do marido Tarcísio Meira (que por sua vez tinha feito o mesmo naquele ano, em Escalada).
Primeira telenovela da carreira da atriz Lídia Brondi.