Olfato
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CORPO HUMANO | |
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Cinco sentidos | |
olfato | paladar | visão | tacto | audição | |
Aparelho digestivo | |
boca | faringe | esófago | estômago | intestino delgado | intestino grosso | fígado | pâncreas | ânus | |
Aparelho respiratório | |
nariz | faringe | laringe | traquéia | pulmões | brônquios | alvéolo pulmonar | diafragma | |
Aparelho circulatório | |
coração | artéria | veia | capilar | sangue | glóbulos brancos | |
Aparelho urinário | |
rim | ureter | bexiga | uretra | |
Sistema nervoso | |
cérebro | cerebelo | medula espinhal | meninges | bulbo raquidiano | |
Sistema endócrino | |
hipófise | paratireóide | tireóide | timo | supra-renais | testículo | ovário | amígdala | |
Aparelho reprodutor | |
testículo | pênis | ovário | útero | vagina | próstata | escroto | |
Estrutura óssea | |
crânio | coluna vertebral | fêmur | rádio | tíbia | tarso | falange | |
O olfato ou olfacto é um dos cinco sentidos básicos e refere-se à capacidade de captar odores com o sistema olfactivo.
No homem e demais animais superiores, o órgão olfativo se forma a partir de um espessamento epidérmico situado na região etmoidiana do crânio, a neurorecepção somente será ativada após as moléculas das substâncias odoríferas serem dissolvidas no muco que recobre a membrana pituitária.
[editar] Disfunções olfativas
As principais disfunções olfativas são:
- anosmia (ou anodmia) perda ou diminuição drástica do olfato;
- cacosmia alucinação olfativa transitória, onde o indivíduo percebe cheiros desagradáveis;
- fantosmia espécie de cacosmia, onde dá-se a percepção de cheiros (bons ou ruins), sem estímulo efetivo do olfato.
- hiperosmia excitação exagerada e anormal do olfato;
- parosmia perversão do olfato;
[editar] O olfato e as emoções
A percepção é um processo que influi na trajectória de crescimento e reorganização do cérebro com vista a este se ir adaptando melhor ao ambiente e conseguir agir com mais eficiência inserido nele. E a parte mais antiga do cérebro, o rinencéfalo (cujo nome é composto por duas palavras significando «cheiro» e «cérebro») , que compreende as áreas olfativas e límbicas, parece ter-se desenvolvido inicialmente a partir de estruturas olfativas. O que indica que provavelmente a capacidade para experimentar e expressar emoções se terá desenvolvido a partir da habilidade para processar os odores. Só mais tarde na evolução darwiniana se parecem ter desenvolvido outras estruturas límbicas como o complexo amígdala-hipocampo.
Como no caso das emoções básicas, a resposta imediata aos odores transmite uma mensagem simples e binária: ou se gosta ou não se gosta; fazem-nos aproximar ou evitar. E verifica-se que, quando uma pessoa sofre um trauma que a faz perder o olfato, o impacto se torna por vezes devastador: as experiências sensuais de comer ou fazer amor ou mesmo passear numa manhã primaveril ficam extremamente diminuídas. E há casos em que se verifica que há uma diminuição de intensidade mesmo em todas as experiências emocionais.
As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes. Um odor que tenha sido encontrado só uma vez na vida pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada automaticamente quando voltamos a reencontrar esse odor. E a primeira associação feita com um odor parece interferir com a formação de associações subsequentes (existe uma interferência proactiva). É o caso da aversão a um tipo de comida. A aversão pode ter sido causada por um mal estar que ocorreu num determinado momento apenas por coincidência, nada tendo a ver com o odor em si; e, no entanto, será muito difícil que ela não volte sempre a aparecer no futuro associada a esse odor.
No caso das associações visuais ou verbais, há uma interferência retroactiva. Estas podem ser facilmente perdidas quando uma nova associação surge (por exemplo, depois de memorizarmos o novo número do nosso telemovel, torna-se mais difícil lembrarmo-nos do antigo.)