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Orestes Barbosa - Wikipédia

Orestes Barbosa

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Biografia do autor de chão de estrelas

"Passei o diabo. Não cursei nenhuma escola pública. Nunca fiz exame - nem de sangue. Muito pequeno ainda, fui morar num barraco da Gávea, onde conheci um rapaz, louro e inteligente, que fazia versos, cantava e tocava violão. Um dia, esse rapaz colocou os meus pequenos dedos na posição de lá menor e, dentro de uma semana, aprendi a tocar violão. Esse rapaz chamava-se Clodoaldo. Deixou muitas saudades e um filho de talento que é o poeta Vinícius de Moraes."

Na ânsia de escrever, sem escola, aprende a ler sozinho nos cabeçalhos dos jornais e nos letreiros dos bondes, com ajuda de um e outro.

  • 1902 - João Guedes de Melo registra, em "O Paiz", os nove anos de Orestes Barbosa. Vaticínio do jornalista que já reconhece o talento que deslumbrará a cidade. Assim saiu publicado:

"Aniversaria hoje Orestes Dias Barbosa, meigo e talentoso menino que se faz estimar por quem o vê, tão clara e reveladora é a sua inteligência."

  • 1906 - Aos treze anos vence um concurso literário na revista "Tico-tico".
  • 1913 - Com vinte anos, Orestes torna-se repórter. Inicia sua carreira no último jornal dirigido por ninguém menos que Rui Barbosa, o "Diário de Notícias". Neste ano, também, participa da fundação de outros periódicos como "O Jornal" e "O Imparcial". Primeiramente foi repórter de polícia, acompanhando nas delegacias, nas ruas, nos tribunais, os crimes e as tragédias que faziam vibrar a emoção do povo. Sílvio Caldas recorda como Orestes contava seu início em jornal:

"Desta vez o crime fora chocante. Claro que os casos passionais eram manchetes freqüentes numa época em que não havia assaltos espetaculares. Mas como noticiar a castração de um homem pela amante traída?

"Enfim, Rui lembra-se daquele 'menino da roupa de tussor, lá da revisão' e manda chamá-lo para ver se ele tinha alguma sugestão para a manchete."

"- É fácil - teria dito Orestes - Cortou o mal pela raiz."

Foi, além de repórter, revisor, secretário, cronista, proprietário, exercendo, portanto, todas as funções em jornais.

Como jornalista passou por vários periódicos, tais como: "A Gazeta de Notícias", "A manhã", "O Radical", "Opinião", "O Mundo", "A Hora", "O Avante", "A Folha", "A Noite", "O Dia", "A Notícia", "O Globo", "Diretrizes", "A Pátria", "A Imprensa".

Foi nesse ano, também, que aconteceu um fato inusitado na vida de Orestes e que marcou o samba nacional. O jogo tomara proporções alarmantes no Rio de Janeiro, sugerindo conivência das autoridades. Irineu Marinho, sempre muito combativo, desencadeia, então, violenta campanha de moralidade contra o jogo, através de seu jornal "A Noite".

Orestes Barbosa, liderando outros repórteres do supracitado periódico, instala, a 2 de maio, em pleno Largo da Carioca, uma roleta de papelão com um cartaz: "Jogo é franco - Roleta com 32 números - só ganha freguês". O jornal, sob a manchete "O Jogo é franco: Uma roleta em pleno Largo da Carioca", publica a seguinte reportagem:

"Os populares, aderindo à ousada troça à jogatina desenfreada, comentavam: - É uma boa idéia. Se o jogo é franco, deve-se jogar na rua como se tomam refrescos e sorvetes nos ambulantes. Armou-se um rolo. Um soldado, vendo a desmoralização do comissário desrespeitado e troçado por todos, resolveu ir embora. O comissário Ribeiro de Sá olha o letreiro desaforado e indigna-se. Corre para o oiti onde estava o letreiro e, com meia dúzia de bengaladas, espatifa-o."

Como a comédia carioca sempre acaba em samba, Donga escreveu, tempos depois, os famosos versos:

"O Chefe de Polícia Pelo telefone Mandou avisar Que na Carioca Tem uma roleta Para se jogar."

  • 1916 - Casa-se, a 15 de junho, na Igreja de São José, no centro da cidade, com a professora Regina Nunes da Costa, um ano mais velha do que ele. Com ela, completará bodas de ouro em 1966, morrendo dois meses depois.
  • 1917 - Nasce, a 27 de fevereiro, seu único filho, Ossian Barbosa.

Paralelamente às reportagens, Orestes verseja. Neste mesmo ano publica "Penumbra Sagrada", seu primeiro livro em versos, bastante festejado pela crítica e com belo prefácio de Hermes Pontes que faz alusão à 'Incontinência Poetífera' que leva os jovens, normalmente, a descrerem em versos...

  • 1920 - É processado, pelo Grêmio Euclides da Cunha, por injúria e calúnia por ter denunciado que o mesmo se apoderara das obras de seu patrono, publicando-as sem autorização dos herdeiros e sem pagamento de direitos autorais.
  • 1921 - Aos vinte e oito anos, Orestes Barbosa é condenado apenas por injúria, o que confirma a veracidade da denúncia, e é preso. Durante os meses que passou na cadeia, procurou estudar o sistema penitenciário e de lá saiu com um livro - "Na Prisão" - publicado em 1922.

Publica, ainda em 1921, seu segundo livro de poemas sob o título "Água-marinha". Medeiros e Albuquerque, então Presidente da Academia Brasileira de Letras, prefacia o livro e reafirma:

"Orestes Barbosa é um poeta. O mais interessante é que seja um poeta com pensamentos sutis e delicados, de meias tintas, de tudo quanto é vago, crepuscular e doce; porque Orestes Barbosa é, na vida, o contrário de tudo isso: gosta da ação violenta, da atividade, da energia. É um lutador que se atira com delícia à luta."

Somente mais tarde seu talento será seduzido pela música - a mais legítima expressão da cultura popular da sua terra - e seus versos receberão melodias dos grandes músicos do cancioneiro popular.


  • 1922 - Publicação do livro "Na Prisão".
  • 1923 - Aos trinta anos, viaja para a Europa como enviado de "A Pátria", jornal fundado por João do Rio, mas sob a direção, nessa época, de Diniz Júnior. Sua missão é entregar ao Presidente de Portugal, Antônio José de Almeida, um pequeno retrato artístico confeccionado em madeira oferecido pela colônia portuguesa.

Lá consegue entrevistar Teófilo Braga e Guerra Junqueiro, este em seus últimos dias de vida. Traz de Portugal um autógrafo de poeta no livro de sua preferência - "Os Simples" - onde se lê, com data de 14 de julho de 1923:

"Ao Sr. Orestes Barbosa: com simpatia. Guerra Junqueiro."

Volta, ainda, Comendador da Ordem de São Tiago da Espada, com várias crônicas encantadoras que publica, ainda em 1923, sob o título "Portugal de Perto!".

Publica também "Ban-ban-ban". Crônicas.

1923 marca também a chegada do rádio ao Rio de Janeiro, fato que terá como conseqüência o surgimento de vários intérpretes, na década de 30, como Lamartine Babo, Noel Rosa, Ary Barroso, além do próprio Orestes, é claro.

  • 1924 - Publica "A Fêmea". Romance.

Viaja novamente, nesse mesmo ano, a Portugal como enviado de "A Notícia". Desta vez visita outros países: França, Espanha, Alemanha, Bélgica e Holanda. Na volta, publica suas crônicas de viagem nos jornais e em seu novo livro, publicado em 1927, "Pato Preto: crônicas da rua, da cadeia e de Paris".

  • 1925 - Ingressa no funcionalismo público, sendo nomeado amanuense pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores. Isso de maneira alguma atrapalha sua carreira de poeta e jornalista.
  • 1928 - Passa a trabalhar no Gabinete da Presidência do Conselho Municipal, que depois passará a se chamar Câmara dos Vereadores.
  • 1929 - Vai novamente à Europa, como enviado de "A Notícia". Traz novas crônicas de viagem reunidas sob o título "Paris", que não chega a vir a público.
  • 1932 - A 22 de novembro, Orestes Barbosa funda o matutino "Jornada", precursor da luta pela autonomia da cidade do Rio de Janeiro (defendendo, inclusive, a mudança da Capital) e que tinha como lema:

"Não me interessa quem descobriu o Brasil. Eu quero é saber quem bota água no leite das crianças brasileiras."

Com esta divisa, o jornal empreendia amplas campanhas em defesa do consumidor, como denúncias de adulteração de mercadorias - arroz, banha, toucinho estragados - e denúncias de roubo no peso dos artigos - o quilo de novecentos ou de oitocentos gramas...

Advogava o direito de designar de língua brasileira a língua falada no Brasil - tudo com muita veemência e humor ainda maior.

Havia, também, denúncias contra grupos econômicos, como a Light, símbolo, na época, do capitalismo selvagem. Eram manchetes do tipo:

"Como o capitalismo trata a pobreza. Cinco mil habitantes do Morro de São Carlos ameaçados por um senhorio desumano."

Resultado: o jornal foi empastelado. Orestes Barbosa, Mário Cordeiro, Mário Martins, Maurício de Lacerda Filho e Carlos Lacerda, entre outros, tiveram de mudar-se para outro jornal.

É por volta desse ano, também, que Orestes começa a escrever letras para samba. Apesar de haver músicas gravadas que datam de 1928, elas foram originalmente escritas como poesias. É na década de 30 que passa a escrever intencionalmente para a música popular, como ele próprio nos conta, em matéria publicada na revista "Carioca" (clique aqui para ler a matéria). Nesse ano integrou o júri do primeiro concurso de escolas de samba, patrocinado pelo jornal "Mundo Esportivo", do jornalista Mário Rodrigues Filho. Vale ressaltar que a Mangueira sagrou-se vencedora, mas o samba que veio de Oswaldo Cruz que empolgou a avenida.

Orestes Barbosa lança a primeira coluna especializada em rádio da imprensa carioca, no jornal "A Hora", de André Carrazoni, para onde vai a convite de Antônio Nássara.


  • 1933 - Publicação de seu mais recente livro: "Samba - sua história, seus poetas, seus músicos e seus cantores."

A Rádio Clube cria a "Orquestra Títpica Brasileira" - como resposta às típicas argentinas e americanas - convidando Pixinguinha para maestro. Essa orquestra foi criada graças à insistência de Orestes Barbosa, em seus artigos na coluna especializada, defendendo os valores brasileiros contra a invasão, já naquele tempo, da música estrangeira nas rádios.

Como diretor literário do Programa Francisco Alves, na Rádio Cajuti, torna-se o criador da crônica radiofônica.

  • 1934 - Orestes, juntamente com Ary Barroso e outros compositores, escreve para o cinema, musicando o filme "Favela dos meus amores" de Humberto Mauro.
  • 1936 - Desgostoso com o que chamou de "avalanche de mediocridades", decide interromper sua produção, conforme se depreende de uma carta endereçada ao João da Antena, em 20 de fevereiro de 1937.

Mantém-se longe da produção de letras para a música popular, permanecendo, apenas, no jornalismo, numa admirável fidelidade à vocação a que nunca renunciou, durante toda sua vida. Esse período coincide com seu afastamento do quadro de funcionários da Câmara de Vereadores, tendo seus rendimentos reduzidos em virtude da vigência do Estado Novo no país.

  • 1941 - Casamento de seu filho, Ossian Barbosa, com a sra. Neusa Carvalho Barbosa.
  • 1943 - Nasce seu primeiro neto, a 2 de abril, Roberto Carvalho Barbosa, reponsável, hoje, por manter acesa a chama da poesia de seu avô.
  • 1946 - Nasce, a 4 de maio, seu segundo neto, Guilherme Carvalho Barbosa, já falecido. Ambos os filhos seguiram a carreira militar.

Nesse ano escreve, em versos, uma advertência ao neto de três anos:

"Meu Roberto, é assim a vida: Uma bola colorida, Pois a vida é uma ilusão, Quanto maior e mais bela, Mais do alto se esfacela: É uma bola de sabão..."

No ano seguinte, ele saúda o primeiro aniversário de Guilherme:

"Que o céu de estrelas pontilhe O destino deste Guilhe - Menino forte e sagaz - Para que a imensa alegria Acompanhe noite e dia A existência de seus pais.

Se o avô (que é carioca) Não fosse um velho coroca, Mas um poeta de truz, Faria um verso empolgante, Mais rico do que um brilhante - Cheio de cor e luz.

Mas, sendo um vate pequeno, Escreve um verso sereno Nesta data de emoção. E, assim, envia ao netinho, Com o mais sincero carinho, O que tem no coração!"

  • 1950 - Passa a receber aposentadoria, aos 57 anos, pela Câmara dos Vereadores.
  • 1957 - Aos sessenta e quatro anos, Orestes já não mais se interessa, realmente, em prosseguir qualquer luta. A infância, a adolescência e as polêmicas na imprensa exauriram-no.
  • 1958 - Aos sessenta e cinco anos o poeta adoece. A partir de então, sucedem-se versos à família, os quais se, por um lado, revelam a ânsia pela vida, por outro lado, denunciam a angústia do poeta, face à esclerose múltipla que o abate, felizmente conservando-lhe a consciência até os últimos momentos.
  • 1965 - Publicação de "Chão de Estrelas", poesias escolhidas.
  • 1966 - Morre o poeta, a 15 de agosto, de "trombose cerebral, arterio esclerose" (sic), conforme certidão de óbito, em sua residência, às 14 horas.
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