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Origem comum - Wikipédia

Origem comum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Diz-se que um grupo de organismos tem origem comum se todos partilham um ancestral. Em biologia, a teoria da origem comum universal postula que todos os organismos na Terra descendem dum ancestral comum, ou dum pool de genes ancestral.

A primeira teoria da origem comum universal baseada em princípios evolutivos foi proposta por Charles Darwin nos seus livros A Origem das Espécies (1859) e The Descent of Man (1871). Esta teoria é hoje aceite pela generalidade dos biólogos, e crê-se que o mais recente ancestral comum universal (LUCA ou LUA – last universal common ancestor) de todos os organismos vivos modernos tenha surgido há cerca de 3.5 mil milhões de anos (ver: origem da vida).

Índice

[editar] História

A primeira sugestão de que todos os organismos podem ter tido um ancestral comum e divergido através de variação aleatória e selecção natural foi avançada em 1745 pelo matemático e cientista francês Pierre-Louis Moreau de Maupertuis (1698-1759) na sua obra Vénus physique:

"Não se poderia dizer, considerando as combinações fortuitas dos produtos da natureza, e a certeza de entre elas haver as que se caracterizam por uma certa condição de forma que lhes permite subsistir, que não é de admirar que esta boa forma esteja presente em todas as espécies que existem no presente? O acaso, poder-se-ia dizer, produziu uma multiplicidade inquantificável de indivíduos; uma pequena porção destes resultou de tal forma que as partes do animal eram capazes de satisfazer as suas necessidades; numa outra porção, infinitamente maior, não havia nem ordem nem boa forma: destes, todos pereceram. Animais sem uma boca não podiam viver; outros sem órgãos reprodutivos não se podiam perpetuar... As espécies que vemos hoje são apenas a mais pequena parte do que o destino cego produziu..."

Em 1790, Immanuel Kant (1724 - 1804), na sua obra Kritik der Urtheilskraft, afirma que a analogia das formas animais implica um tipo original comum e, portanto, um ancestral comum.

Em 1795, Erasmus Darwin, o avô de Charles Darwin, levantou a hipótese de todos os animais de sangue quente descenderem dum único "filamento vivo":

"...seria ousadia imaginar que todos os animais de sangue quente tenham surgido a partir dum filamento vivo, que a grande causa primeira dotou de animalidade...?" (Zoonomia, 1795, section 39, "Generation")

Em 1859 foi publicada A Origem das Espécies de Charles Darwin. As opiniões aí expressas acerca da origem comum variam entre a sugestão duma única "primeira criatura" à concessão de poder ter havido mais do que uma, como se pode ver a partir dos seguintes extractos da Conclusão:

"Provavelmente todos os seres orgânicos que alguma vez viveram nesta Terra descenderam duma única forma primordial na qual a vida foi pela primeira vez instilada."
"Toda a História do Mundo, tal como a conhecemos no presente, [...] será de ora em diante reconhecida como um mero fragmento de tempo, quando comparada com as eras que passaram desde a criação da primeira criatura, o progenitor das inúmeras espécies descendentes extintas e existentes."
"Quando penso neles, não como criações especiais, mas como descendentes directos dum punhado de seres que viveu muito antes do primeiro estrato do sistema silúrico ter sido depositado, todos os seres me parecem mais nobres."

A famosa frase de fecho descreve a "grandiosidade desta visão da vida, com todo o seu potencial, ter sido originalmente instilada em poucas ou numa única forma." A escolha de palavras não deixa de ser notável pela sua consistência com ideias recentes acerca da existência dum único pool de genes ancestral.

Recentemente, baseando-se na universalidade do código genético, cientistas como Francis Crick postularam que o ancestral comum universal pode ter tido origem extraterrestre, uma teoria conhecida como panspermia.

[editar] Provas a favor da origem comum

[editar] Universalidade e similaridade

A universalidade do código genético é considerada pela generalidade dos biólogos como uma prova definitiva a favor da teoria da origem comum universal para bactérias, archaea e eucariotas (ver Sistema dos Três Domínios). A análise das pequenas diferenças no código genético providenciou apoio adicional à teoria.

Outra prova importante é o facto de ser possível construir uma árvore filogenética detalhada para os três domínios com base na similaridade. É ainda incerto que posição ocupam os vírus neste esquema, especialmente se considerarmos que alguns se baseiam em RNA e não em DNA. Contudo, os vírus não são normalmente considerados organismos.

A universalidade do ATP, bem como o facto de todos os aminoácidos encontrados em proteínas serem esquerdos, são também provas importantes.

[editar] O argumento das diferenças irrelevantes

Por fortes que sejam as provas baseadas na universalidade e na similaridade, não conseguem excluir de forma absoluta uma dificuldade:

  • A universalidade pode ser o resultado das leis da física e da química, e não duma origem comum universal;
  • A similaridade pode ser o resultado de evolução convergente.

A forma mais simples de contornar estas dificuldades seria recolher provas baseadas em diferenças irrelevantes, isto é, diferenças sem qualquer relevância evolutiva e que, como tal, não podem ser explicadas pela evolução convergente.

Dois tipos de provas desta natureza surgiram, com base em sequências de aminoácidos e sequências de DNA:

  1. Proteínas com a mesma estrutura tridimensional não têm necessariamente a mesma sequência de aminoácidos; semelhanças desnecessárias entre sequências são prova a favor de uma origem comum.
  2. Em certos casos, um determinado aminoácido pode ser codificado por mais do que um codão (tripleto de DNA); a ocorrência do mesmo codão numa sequência de DNA quando existe alternativa constitui também prova a favor de uma origem comum.

[editar] Relevância para o criacionismo

Dentro do criacionismo há uma heterogeneidade de reacções à teoria da origem comum universal. Alguns criacionistas contestam-na com base no argumento que a Humanidade foi criada por Deus num acto de criação distinto, tendo o resto da vida resultado da evolução. Outros acreditam que Deus várias formas de vida diferentes e que a evolução e a especiação ocorreram subsequentemente dentro dessas formas, como defende a biologia criacionista. Outros ainda rejeitam todo o tipo de evolução, e acreditam que cada espécie foi criada individualmente.

[editar] Ligações externas

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