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Pedagogia da Autonomia - Wikipédia

Pedagogia da Autonomia

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Paulo Freire, retratado por André Koehne
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Paulo Freire, retratado por André Koehne
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Pedagogia da Autonomia é um livro da autoria do educador brasileiro Paulo Freire, sendo sua última obra publicada em vida. Apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de construir a autonomia dos educandos, valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de conhecimentos empíricos junto à sua individualidade.

Esta obra é uma reunião de experiências transformadas em pensamentos que buscam a integração do ser humano e a investigação de novos métodos, valorizando a curiosidade dos educandos e educadores, condenando a rigidez ética que se volta aos interesses capitalistas e neoliberais, que deixam à margem do processo de socialização os menos favorecidos.

Como eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar" é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.

Enfatiza alguns aspectos primordiais, porém nem sempre adotados pela sociedade atual, como: simplicidade, humanismo, bom senso (ética em geral) e esperança, já que na sua visão o capitalismo leva a sociedade a um consumismo exacerbado e a uma alienação coletiva, através, principalmente, dos veículos de comunicação de massa. O fracasso educacional deve-se em particular a técnicas de ensino ultrapassadas e sem conexão com o contexto social e econômico do aluno, mantendo-se assim o status quo, pois a escola ainda é um dos mais importantes aparelhos ideológicos do Estado.

Índice

[editar] Alguns postulados apresentados

  • Apresenta uma proposta de humanização do professor como norteador do processo sócio-educativo, construindo uma consciência crítica com relação à manipulação política que fazem com todas as camadas sociais, mas sobretudo com as de baixa renda. Agindo em favor de uma sociedade mais justa e igualitária, de uma formação crítica e consciente dos estudantes que, além de educar, estará formando para um futuro melhor, é que esta obra se faz imprescindível.
  • Paulo Freire enfatiza a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, sem a qual a teoria pode se tornar apenas discurso e a prática uma reprodução alienada, sem questionamentos. Defende ainda que a teoria deve ser adequada à prática cotidiana do professor, que passa a ser um modelo influenciador de seus educandos, ressaltando que na verdadeira formação docente devem estar presentes a prática da criticidade ao lado da valorização das emoções.
  • O autor afirma que o professor deverá também ensinar a pensar certo, sendo a prática educativa em si um testemunho rigoroso de decência e pureza. Para Freire, faz parte do pensar certo a "disponibilidade ao risco, a aceitação do novo e a utilização de um critério para a recusa do velho", estando presente a rejeição a qualquer tipo de discriminação.
  • Ainda destaca a importância de propiciar condições aos educandos, em suas socializações com os outros e com o professor, de testar a experiência de assumir-se como um ser histórico e social, que pensa, que critica, que opina, que tem sonhos, se comunica e que dá sugestões. Acredita que a educação é uma forma de transformação da realidade, que não é neutra e nem indiferente mas que tanto pode destruir a ideologia dominante como mantê-la.
  • Freire ressalta o quanto um determinado gesto do educador pode repercurtir na vida de um aluno (afetividade e postura) e da necessidade de reflexão sobre o assunto, pois segundo ele ensinar exige respeito aos saberes do educando[1]. A construção de um conhecimento em parceria com o educando depende da relevância que o educador dá ao contexto social.
  • Paulo Freire reafirma a necessidade dos educadores criarem as condições para a construção do conhecimento pelos educandos como parte de um processo em que professor e aluno não se reduzam à condição de objeto um do outro, porque ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção[2]. Segundo o autor, essa linha de raciocínio existe por sermos seres humanos e, dessa maneira, temos consciência de que somos inacabados, e esta consciência é que nos instiga a pesquisar, perceber criticamente e modificar o que está condicionado, mas não determinado[3], passando então a sermos sujeitos e não apenas objetos da nossa história.
  • Todos devem ser respeitados em sua autonomia sendo, portanto a auto-avaliação é um excelente recurso para ser utilizado dentro da prática pedagógica. Educadores e educandos necessitam de estímulos que despertem a curiosidade e em decorrência disso a busca para chegar ao conhecimento.
  • O bom senso requer que sejamos coerentes, diminuindo a distância entre o discurso e a prática, julgando se a sua autoridade na sala de aula é ou não autoritária, pois ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educandos e exige também a compreensão da realidade.
  • Ensinar requer a plena convicção de que a tranformação é possível porque a história deve ser encarada como uma possibilidade e não como um determinismo moldado, pronto e inalterával. O educador não pode ver a prática educativa como algo sem importância, sendo preciso lutar e insistir em revoluções e mudanças.
  • O educador não deve barrar a curiosidade do aluno, pois é de fundamental relevância o incentivo à sua imaginação, intuição, senso investigativo, enfim, sua capacidade de ir além.
  • No capítulo Ensinar é uma especificidade humana, Freire defende a necessidade de conhecimento e afetividade por parte do educador para que este tenha liberdade, autoridade e competência no decorrer de sua prática docente, acreditando que a disciplina verdadeira não está no silêncio dos silenciados, mas no alvoroço dos inquietos[4], o que implicaria na autoridade verdadeiramente democrática.
  • O educador deve exercer sua autoridade e sua liberdade. Liberdade esta que deve ser vivida em sua totalidade com a autoridade em uma relação dialética, centrada em experências estimuladoras de decisão e responsabilidade.
  • Freire salienta que a educação tem a política como uma característica inerente à sua natureza pedagógica, e alerta para a necessidade de nos precavermos dos discursos ideológicos, dos quais a educação também faz parte, pois ameaçam confundir a curiosidade, além de distorcer a leitura e interpretação dos fatos e acontecimentos.
  • O educador como um ser histórico, político, pensante, crítico e emotivo não pode apresentar postura neutra. Deve procurar mostrar o que pensa, indicando diferentes caminhos sem conclusões acabadas e prontas, para que o educando construa assim a sua autonomia. O educador deve saber escutar, pois é somente escutando crítica e pacientemente que se é capaz de falar com as pessoas e conseqüentemente com os alunos.
  • Para Freire, ensinar exige querer bem aos educandos, expressando a afetividade. A atividade docente é uma atividade também de caráter afetivo, porém de uma formação científica séria, juntamente com o esclarecimento político dos educadores.
  • A prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo saberes, mas dando significados, construindo e redescobrindo os mesmos pois fomos programados, mas para aprender e por conseqüência para ensinar, intervir e conhecer.

[editar] Sumarizando

Mesmo com todos os empecilhos para se educar, ainda existem muitos professores cumprindo com excelência o seu papel, com vocação, o que significa ter afetividade, gostar do que faz, ter compromisso, competência e, primordialmente, acreditar que mesmo não podendo transformar o mundo inteiro, a semente, a prática educativa crítica e construtiva, poderá germinar, desde que plantada em bons solos, nossos corações, verdadeiramente.

[editar] Ver também

[editar] Notas e referências

  1. Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  2. Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  3. Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  4. Freire, P. (1996) Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

[editar] Ligações externas

Wikiquote
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