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Quinhentismo - Wikipédia

Quinhentismo

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No século XVI, a maioria das obras escritas no, ou sobre o Brasil, foram feitas por estrangeiros, chamadas Literatura de Informação ou de Viagem. A esta soma-se outra chamada Literatura Jesuítica (catequética), relato das incursões religiosas para catequização dos índios.

Então o Quinhentismo divide-se em:

  • Literatura Informativa - conquista material para o governo português.
  • Literatura Jesuítica (catequética) - conquista espiritual ligada a um movimento resultante da Contra-Reforma

Índice

[editar] Literatura de informação

Durante o século XVI , sobretudo a partir da 2ª metade , as terras então recém-descobertas despertaram muito interesse nos europeus . Entre os comerciantes e militares , havia aqueles que vinham para conhecer e dar notícias sobre essas novas terras , como o escrivão Pero Vaz de Caminha , que acompanhou a expedição de Pedro Álvares Cabral , em 1500 . Os textos produzidos eram , de modo geral , ufanistas , exagerando as qualidades da terra , as possibilidades de negócios e a facilidade de enriquecimento . Alguns mais realistas deixavam transparecer as enormes dificuldades locais , como locomoção , transporte , comunicação e orientação . O envolvimento emocional dos autores com os aspectos sociais e humanos da nova terra era praticamente nulo . E nem podia ser diferente , uma vez que esses autores não tinham qualquer conhecimento sobre a cultura dos povos silvícolas . Parece ser inclusive exagerado considerar tais textos como produções literárias , mas a tradição crítica consagrou assim . Seguem alguns trechos da famosa Carta que Pero Vaz de Caminha enviou ao Rei D. Manuel de Portugal , por ocasião da descoberta do Brasil . "E neste dia , a hora de véspera , houvemos vista de terra , isto é principalmente d'um grande monte , mui alto e redondo , e d'outras serras mais baixas a sul dele de terra chã com grandes arvoredos , ao qual monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal e à Terra de Vera Cruz . A feição deles é serem pardos , maneira d'avermelhados , de bons narizes , bem feitos . Andam nus , sem nenhuma cobertura , nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas . E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto . Os outros dois , que o capitão teve nas naus , a quem deu o que já dito é , nunca aqui mais apareceram , de que tiro ser gente bestial e de pouco saber e por isso assim esquivos . Eles , porém , com tudo , andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me aprece ainda mais que são como aves ou alimárias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que às mansas , porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão formosos , que não pode mais ser . E isto me fez presumir que não têm casas em moradas em que se acolham . E o ar , a que se criam , os faz tais . "

[editar] Literatura dos Jesuítas

A literatura dos jesuítas Conseqüência da Contra-Reforma, a principal preocupação dos jesuítas era o trabalho de catequese, objetivo que determinou toda a sua produção literária, tanto na poesia como no teatro. Mesmo assim, do ponto de vista estético, foi a melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro. Além da poesia de devoção, os jesuítas cultivaram o teatro de caráter pedagógico, baseado em trechos bíblicos, e as cartas que informavam aos superiores na Europa o andamento dos trabalhos na Colônia. No mesmo período em que ocorrem as explorações à terra brasileira, logo após a vinda da frota de Pedro Álvares Cabral, a Igreja Católica começa a enviar para cá os jesuítas, principalmente os da Ordem da Cruz de Malta, conhecidos padres guerreiros, com o intuito de catequizar os índios - nova perspectiva vislumbrada pela Igreja para ampliar sua dominação. Os textos dos jesuítas aliam poesia religiosa e preocupação com a conversão indígena, a preservação dos costumes ibéricos e o avanço dos ideais contra-reformistas. Padre Anchieta escreveu peças teatrais religiosas, com linguagem portuguesa de fácil compreensão pelos índios. Para encená-las, utilizava os próprios índios como atores, personificando sentimentos duais como Bem x Mal, Riqueza x Pobreza, Ganância x Avareza, etc..., em clara exposição dos valores europeus e da decadência social que a sociedade ibérica atravessava. Para o índio, tudo era novidade, embora com valores culturais diferentes, gostava das quinquilharias com que era presenteado. Q Padre Anchieta elaborou, também, uma gramática e um dicionário em língua tupi com o objetivo de facilitar a comunicação entre os demais sacerdotes e os indígenas. • a poesia didática - que tinha o objetivo de dar exemplos moralizantes aos indígenas; • a poesia sem finalidade catequizadora - relacionada a necessidade de individual de expressão; • o teatro pedagógico - baseado em textos extraídos da Bíblia; • e as cartas de informação - relatavam, aos líderes da Igreja Católica Portuguesa, como iam os trabalhos de catequese no Brasil. Os representantes mais importantes da Literatura Jesuítaica foram os padres José de Anchieta, Manuel da Nóbrega e Fernão Cardim.

[editar] José de Anchieta

O "grande piahy" ('supremo pajé branco'como era chamado pelos índios), foi o mais importante dos jesuítas que estiveram no Brasil, nasceu na ilha de Tenerife, Canárias, em 19 de março de 1534. Fez o curso superior de Humanidades e tornou-se excelente latinista. Entrou para a Companhia em 1551. Veio para o Brasil em 1553; no ano seguinte fundou um colégio em pleno planalto paulista, embrião da cidade de São Paulo. Em 25 de janeiro de 1554, funda, com Manuel da Nóbrega, um colégio em Piratininga. Aos poucos se forma um povoado ao redor do colégio, batizado por José de Anchieta como São Paulo. Algum tempo depois, é enviado a São Vicente, onde aprendeu a língua tupi. Dois anos depois, ainda noviço, vem para o Brasil na comitiva de Duarte da Costa, segundo governador geral, com o intuito de catequizar os índios.

Em 1563, foi refém, durante cinco meses, dos índios tamoios. Nesse período escreve o poema em latim "De Beata Virgine Dei Matre Maria" e vários autos religiosos. Já doente muda-se para o Espírito Santo, onde morre aos 63 anos, na cidade de Reritiba, atual Anchieta. Em 1980, foi beatificado pelo papa João Paulo II.

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Os vários autos de Anchieta têm um valor literário muito menor do que sua poesia. De caráter extritamente pedagógico, esses autos foram escritos em português e em tupi, dependendo do grau de compreensão do publico a ser catequizado. Além disso, esses autos, ainda presos modelo medieval deixado por Gil Vicente, misturam a moral religiosa católica aso costumes dos índios e se materializam nas figuras de anjos ou demônios, pólos do Bem e do Mal.

Os últimos anos passou numa aldeia de índios: Reritiba, hoje cidade de Anchieta. Lá veio a adoecer gravemente e a falecer no dia 9 de junho de 1597. Sua morte foi assistida por cinco de seus colegas, após ter recebido o sacramento dos enfermos. Seu corpo foi levado pelos índios, numa viagem de 80km para Vítória, onde foi seoultado. Foi grande escritor, historiador, poeta e teatrólogo. Beatificado solenemente por João Paulo II no dia 22 de junho de 1980.

Anchieta nos legou, sempre como parte de um exaustivo trabalho de catequese: a primeira gramática do tupi-guarani, verdadeira cartilha para o ensino da língua dos nativos (Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil); várias poesias, seguindo a tradição do verso medieval (destaque para o "Poema à Virgem" ou, no original em latim, "De Beata Virgine Dei Matre Maria"); vários autos, também de natureza medieval, segundo o modelo deixado por Gil Vicente, misturando a moral religiosa católica aos costumes dos indígenas, sempre preocupado em caracterizar os extremos, como o Bem e o Mal, o Anjo e o Diabo. De acordo com o crítico Eduardo Portella, o trabalho de José de Anchieta deve ser entendido como uma manifestação da cultura medieval no Brasil, por conta de sua poesia simples e didática, da métrica e do ritmo por ele usados. Além de Auto da Pregação Universal, Anchieta é considerado como sendo o autor de Na festa de São Lourenço, também chamada de Mistério de Jesus e de outros autos.

[editar] Quinhentismo ou Classicismo em Portugal

O Renascimento surgido na Itália , no século XV , espalhou-se por toda a Europa já no século seguinte . Isso aconteceu em virtude da rapidez da divulgação cultural , a partir da invenção da Imprensa . O trabalho de recuperação e tradução dos textos antigos , desenvolvido pelos humanistas , contribuiu para a substituição gradativa do ensino religioso pelo ensino laico nas universidades . A cultura deixou de ser exclusividade dos membros da Igreja , atingindo camadas mais amplas da burguesia emergente , que a encarava como um meio de destaque social , substituidor dos títulos de nobreza e do sangue aristocrático que ela não possuía . As descobertas científicas recentes voltavam a privilegiar o racionalismo , indicando uma tendência antropocêntrica que ressaltava ainda mais a distância em que o mundo se encontrava da era medieval . Convencido e consciente de sua capacidade , o homem , agora , preocupava-se com a sua realidade diária , concreta , humana , terrena e menos com a idéias de morte com a salvação da alma . Evidentemente, isso não significava uma onda de ateísmo declarado , mas uma mudança de se tornar a "medida de tosas as coisas ". Em Portugal, o Quinhentismo ( Classicismo ) teve início em 1527 , quando do retorno do poeta Sá de Miranda de Itália , onde viverá vários anos para estudos . Na bagagem , trazia novas técnicas versificatórias , o "dolce stil nuovo ". Além de introduzir no país o decassílabo ( medida nova ) em oposição à redondilha medieval ( 5 ou 7 sílabas ) , que passou a ser chamada de medida velha , trouxe uma nova conceituação artística . Devemos entender , portanto , que Sá de Miranda não trouxe para Portugal apenas um verso de medida diferente , mas um gosto poético mais refinado . Juntamente com o decassílabo , passaram a ser cultivadas novas formas fixas de poesia , como o soneto ( 2 quartetos e tercetos , com metrificação em decassílabos e rimas em esquemas rigorosos ) , a ode ( poesia de exaltação ) , a écloga ( que tematiza o amor pastoril ) , a elegia ( revelação de sentimentos tristes ) , a epístola ( carta em versos ) . É preciso lembrar que a substituição do verso redondilha ( medida velha ) , característico da Idade Média , pelo decassílabo ( medida nova ) não se deu de forma imediata , pois ambas as medidas conviveram por grande parte do século XVI . Os acontecimentos marcantes da história portuguesa do século XVI ( a liberdade predominante durante a dinastia de Avis , as grande navegações ) , contribuíram para o considerável desenvolvimento cultural do país . a obra de Gil Vicente já era um exemplo disso , mas ao longo do século a tendência se acentuou ainda mais . São marcas dessa consolidação : a estruturação de usos da língua portuguesa ; o surgimento ou a reafirmação de autores de produção regular ( como João de Barros , Damião de Góis , Fernão Mendes Pinto nos estudos históricos ; Sá de Miranda , Antônio Ferreira e Luís de Camões no terreno da literatura ) ; o incremento na literatura de autores estrangeiros consagrados ( como Francisco Petrarca , Dante Alighieri e Giovanni Boccaccio ) . Mas , nesse século , também se deram os fatos que marcaram oficialmente o fim do Classicismo . No ano de 1580 , ocorreu a anexação de Portugal pela Espanha , situação que perduraria por 60 anos . No mesmo ano , a morte do maior autor clássico português , Luís de Camões , encerrava o Classicismo . A partir dessa data , Portugal passará a viver o estilo Barroco , sob a influência espanhola . O antropocentrismo da sociedade européia descrito acima deságua na identificação com conceitos da cultura greco-latina , que passa a ser valorizada , resgatada , estudada e facilmente assimilada e incorporada a hábitos e tradições e à visão de mundo de artistas e intelectuais europeus . A cultura greco-latina se sobrepõe ao quadro espiritual herdado da idade Média . Caracterização O caráter básico do classicismo é exatamente a influência do modelo greco-latino . Daí se originou a atitude racionalista , que via a razão como bem supremo a ser atingido e cultivado. Do racionalismo advêm a busca de equilíbrio , entre forma e inspiração , e a presença da harmonia e da clareza na obra de arte , como conseqüência de uma sociedade crente em si mesma , porque otimista quanto ao presente e futuro do homem . A herança greco-latina determinou a presença dos deuses do Olimpo ( mitologia grega ) nas obras literárias da época . O respeito e culto à natureza vieram como conseqüência da adoção da teoria aristotélica do homem natural . Belo passou a ser encarado como conceito associado ao Bem ( nobreza de sentimentos ) . Um componente fundamental foi o universalismo , trazido a partir de dois fatores básicos : uma nova mentalidade científica voltada para a reflexão em torno do lugar do Homem no mundo ( pesquisas de Leonardo da Vinci , Copérnico , Kepler , Giordano Bruno e outros ) e uma preocupação maior com o bem coletivo . Esses traços identificadores do classicismo renascentista definiram um caráter fundamental : o antropocentrismo . Os arroubos místicos medievais foram momentaneamente afastados . A expressão artística buscava a linguagem clara , simples , sem excessos , como correspondente do equilíbrio na maneira de encarar o mundo . A expressão dos sentimentos permaneceu , mas estava submetida a uma tentativa de explicação racional , de explanação lógica .

[editar] Pero Vaz de Caminha

Escrivão da armada de Cabral, Pero Vaz de Caminha nasceu por volta de 1437, provavelmente na cidade do Porto; teve fim trágico na índia (Calecute), ainda no ano de 1500, assassinado pelos mouros. Sua "Carta a El-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil", além do inestimável valor histórico, é um trabalho de bom nível literário. O texto da carta mostra claramente o duplo objetivo que, segundo Caminha, impulsionava os portugueses para as aventuras marítimas, isto é, a conquista dos bens materiais e a dilatação da fé cristã. Veja-se este fragmento: Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma causa de metal, nem de ferro, nem lho vimos. A terra, porém, em si, é de mu to bons ares (...) Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que aí não houvesse mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute, bastaria, quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento de nossa santa fé.

[editar] Características

Textos descritivos, muitos substantivos seguidos de adjetivos, muitas vezes com o uso do superlativo e até mesmo recursos eróticos; tinha por objetivo descrever a terra para o europeu, de modo que esse soubesse ou se sentisse atraido para explorá-la. Literatura Informal Seu objetivo era caracterizar a terra, dando relatos sobre a natureza do lugar e sobre seu povo, os indígenas, escrevendo cartas para os europeus. Através dessa literatura se tem idéia do assombro estrangeiro diante de um mundo tropical, totalmente diferente e exótico.

Além da descrição, os textos revelam as idéias dos portugueses em relação à nova terra e seus habitantes.

[editar] Autores

[editar] Pero Vaz Caminha

Autor da "certidão de nascimento" do Brasil, onde relatava ao rei de Portugal a "descoberta" da Terra de Vera Cruz 1500 Pero Lopes de Souza Diário da navegação da armada que foi à terra do BR em 1500 (1530) Pero Magalhães Gândavo: principais obras

"Tratado da terra do Brasil" e "A história da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamam Brasil" (1576)


Gabriel Soares de Sousa "Tratado descritivo do Brasil"


(1587) Ambrósio Fernandes Brandão: "Diálogo das grandezas do Brasil"


(1618) Frei Vicente do Salvador: "História do Brasil"


(1627) Pe. Manuel da Nóbrega: "Diálogo sobre a conversão dos gentios"


(1558) Pe. José de Anchieta:

Literatura jesuítica junto às expedições de reconhecimento e colonização, vinham ao Brasil os jesuítas, preocupados em expandir a fé católica e catequizar os índios. Eles escreveram principalmente a outros missionários sobre os costumes indígenas, sua língua, as dificuldades de catequese etc. Esta literatura compõe-se de poesias de devoção, teatro de caráter pedagógico e religioso, baseado em textos bíblicos e cartas que informavam o andamento dos trabalhos na Colônia. José de Anchieta: teve papel de destaque na fundação de São Paulo e na catequese dos índios. Iniciou o teatro no Brasil e foi pesquisador do folclore e da língua indígena. Sua produção foi diversificada, sendo autor de poesias líricas e épicas, teatro, cartas, sermões e uma gramática do tupi-guarani. De sua obra destacam-se: "Do Santíssimo Sacramento", "A Santa Inês (poesias)" e Na festa de São Lourenço, Auto da Pregação Universal (autos). Usava em seus textos uma linguagem simples, revelando acentuadas características de tradição medieval portuguesa. Suas poesias estão impregnadas de idéias religiosas e conceitos morais e pedagógicos. As peças de teatro lembram a tradição medieval de Gil Vicente e foram feitas para tornar vivos os valores e ideais cristãos. Nas peças, ele está sempre preocupado em caracterizar os extremos como Bem e Mal, Anjo e Diabo, característica pré-barroca. Principais obras: A carta de Caminha faz um relato dos dias passados na Terra de Vera Cruz (nome antigo do Brasil) em Porto Seguro, da primeira missa, dos índios que subiram a bordo das naus, dos costumes destes e da aparência deles (com uma certa obsessão por suas "vergonhas"), assim como fala do potencial da terra, tanto para a mineração (relata que não se achou ouro ou prata, mas que os nativos indicam sua existência), exploração biológica (a fauna e a flora) e humana, já que fala sempre em "salvar" os nativos, convertendo-os.

"Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!"

"Viu um deles [índios] umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e acenava para a terra e de novo para as contas e para o colar do Capitão, como dizendo que dariam ouro por aquilo. Isso tomávamos nós por assim o desejarmos" "Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm nem entendem em nenhuma crença"

[editar] Carta de Caminha

"Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar"

A História da Província Santa Cruz a que vulgarmente chamam Brasil é o relato do viajante Pero de Magalhães Gândavo em sua viagem pelo Brasil. Tal qual no Tratado da Terra do Brasil, Gândavo descreve a terra, flora e a fauna. História, propriamente dita, há pouca em seu relato. Existe a narrativa do descobrimento e menções a vários ocorridos, como a expulsão dos franceses de São Sebastião (cidade do Rio de Janeiro hoje em dia) e a morte do filho de Mem de Sá, assim como fala-se dos costumes e das guerras de povos indígenas. É nesta parte que se destaca o forte preconceito do autor, que sustenta que os índios são maus e que os Portugueses deveriam salvá-los…

"Não acho que preciso, mas vou lembrar a todos que os portugueses e espanhóis quando vieram para ca cometeram tantas e tão horríveis atrocidades motivados por ganância cega que a antropofagia dos nativos parece tão horrível quanto esmagar uma formiga. "História da Província Santa Cruz, Pero de Magalhães Gândavo"Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruta se chama banana. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. (...) Esta fruta é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à saúde e causa fevre a quem se demanda dela "Teme a Deus, juiz tremendo, que em má hora te socorra, em Jesus tão só vivendo, pois deu sua vida morrendo para que tua morte morra."

"Não há cousa segura. Tudo quanto se vê se vai passando. A vida não tem dura. O bem se vai gastando.Toda criatura passa voando. Em Deus, meu criador,está todo meu bem e esperança meu gosto e meu amor e bem-aventurança. Quem serve a tal Senhor não faz mudança. Contente assim, minha alma, do doce amor de Deus toda ferida, o mundo deixa em calma, buscando a outra vida,na qual deseja ser toda absorvida. Do pé do sacro monte meus olhos levantando ao alto cume, vi estar aberta a fonte do verdadeiro lume, que as trevas do meu peito todas consume Correm doces licores das grandes aberturas do penedo. Levantam-se os errores, levanta-se o degredo e tira-se a amargura do fruto azedo! Em Deus, meu criador." José de Anchieta.

"Há no Brasil grandíssimas matas e árvores agrestes, cedros, carvalhos, vinháticos, angelins e outras não conhecidas em Espanha, de madeiras fortíssimas para se poderem fazer delas fortíssimos galeões (...). Mas os índios naturais da terra as embarcações de que usam são canoas de um só pau, que lavram a fogo e a ferro História da Custória do Brasil." Frei Vicente do Salvador

Além disso, não é de mera situação que Caminha descreve a terra com tanta riqueza de detalhes, pois queria com isso impressionar o rei português para que assim conseguisse que o mesmo retirasse seu genro, Jorge de Osório, do exílio!

[editar] Ver também

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