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Quissamã - Wikipédia

Quissamã

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Quissamã
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Brasão de Quissamã
Bandeira de Quissamã
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação 4 de janeiro de 1989
Gentílico quissamense
Lema
Prefeito(a) Armando Cunha Carneiro da Silva
no cargo até 2008
Localização
Localização de Quissamã
22° 06' 25" S 41° 28' 19" O
Estado Rio de Janeiro
Mesorregião Norte Fluminense
Microrregião Macaé
Região metropolitana
Municípios limítrofes Campos dos Goytacazes, Carapebus, Oceano Atlântico e Conceição de Macabu
Distância até a capital 234 quilômetros
Características geográficas
Área 715,877 km²
População 16.044 hab. est. 2006
Densidade 22,4 hab./km²
Altitude 20 metros
Clima Não informado
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,732 PNUD/2000
PIB R$ 3.006.528.858,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 201.011,49 IBGE/2003

Quissamã é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, mesorregião do Norte Fluminense, microrregião de Macaé.

Com área de 660 km², é limitado a oeste pelos municípios de Carapebus e Conceição de Macabu, ao norte e a leste por Campos, e ao sul pelo Oceano Atlântico. Sua população é de 14.984 habitantes (2005) com um significativo crescimento a partir de sua emancipação (antes era distrito de Macaé) em 1989.

Índice

[editar] História

Sua história iniciou-se no século XVII quando a região foi explorada pelos Sete Capitães. Durante a expedição, os capitães conseguiram firmar acordos com as populações locais, formadas por índios, mamelucos e náufragos. Assim, eles passaram a defender a terra contra a ameaça da pirataria holandesa e conseguiram estabelecer a criação bovina. Um século depois de sua ocupação, por volta de 1759, os fazendeiros da região introduziram a cultura da cana-de-açúcar em toda região de Campos dos Goytacazes e a pecuária cedeu lugar à monocultura açucareira.

A partir do século XIX, Quissamã presenciou um desenvolvimento nunca antes visto em sua história. Os grandes produtores resolveram instalar um engenho central, o primeiro da América do Sul, inaugurado no dia 12 de setembro de 1877. Foi implantada uma linha férrea entre as fazendas e o Engenho e deste com o ramal da Leopoldina Railway (antiga Estrada de Ferro Macaé-Campos).

Com a formação de um grupo açucareiro poderoso, as elites passaram a ter influência na vida política e econômica do País. A formação de grupos familiares através de casamentos consangüíneos e ligações entre estes e a corte, serviram para fortalecer e encaminhar carreiras políticas e a condução dos negócios.

A partir da Crise de 1929 , este quadro modificou-se. Alguns fazendeiros endividaram-se e acabaram perdendo suas propriedades em favor do Engenho Central, que praticamente passou a monopolizar a economia local. Desde então, Quissamã conheceu um longo período de estagnação, interrompido apenas na década de 70, com o desenvolvimento do programa Proálcool, da Petrobras. Com a descoberta do petróleo na Bacia de Campos, começou a haver expectativas de retomada do desenvolvimento.

A população vislumbrando a perspectiva de crescimento econômico, sem dependência exclusiva do “Engenho”, organizou-se para lutar pela emancipação.O plebiscito foi realizado em 12 de junho de 1988 e o resultado foi amplamente favorável à emancipação. A lei estadual oficializando a criação do município foi sancionada pelo então Governador do estado do Rio de Janeiro, Moreira Franco, no dia quatro de janeiro de 1989.

[editar] Atualidade

Com a verba dos royalties pagos pela Petrobras, Quissamã passou a investir em obras de infra-estrutura como asfalto, saneamento básico, eletrificação rural e irrigação para pequenos e médios produtores. O principal desafio vivido pelo município, hoje, é alcançar autonomia em relação à monocultura da cana-de-açúcar sem tornar-se dependente da receita gerada pelo petróleo. Pensando assim, o governo local ao longo desse curto período de emancipação, vem desenvolvendo políticas de incentivo a outros gêneros de agricultura, como o plantio de coco (Quissamã já é o maior produtor do estado), além de apostar no turismo ecológico e rural.

Os reflexos desse esforço já podem ser percebidos em diferentes esferas que vão da qualificação profissional voltada para o setor petrolífero até o incentivo no plantio de abacaxi e produção de aipim. O resgate do patrimônio histórico-cultural também pode ser notado em ações como a restauração do complexo arquitetônico da Fazenda de Machadinha, no esforço pela preservação do Fado de Quissamã e na transformação da Casa de Quissamã em Parque Municipal.

Com a riqueza gerada pelo petróleo, Quissamã tem em mãos a grande chance de construir um modelo de sucesso dentro do estado do Rio de Janeiro, tornando-se um belo exemplo de desenvolvimento auto-sustentável para o País.

[editar] O nome Quissamã

De acordo com o “Roteiro dos Sete Capitães”, escrito por Manuel Aires de Maldonado, o nome “Quissamã” foi dado à região pelos “Sete Capitães”, em sua viagem de exploração no ano de 1632. Ao chegarem à Aldeia Nova, eles foram recepcionados por um grupo de índios, encontrando-se entre eles um negro. Os capitães ficaram perplexos ao verem aquele negro “em lugares incultos e sem moradores”. Ao indagarem quem era ele e como viera parar ali, o ex-escravo respondeu-lhes que era forro; ao perguntarem se era crioulo da terra, ele respondeu simplesmente que era da Nação de Quissamã, na África. Quissamã é de fato uma palavra de origem angolana. Uma cidade de mesmo nome fica a 80 km da capital Luanda, na foz do Rio Kwanza (que também é o nome da moeda local). Essa explicação foi dada pelo Cônsul de Angola, Ismael Diego da Silva, que em 11 de maio de 1994, visitou a Quissamã brasileira. Este fato veio esclarecer e confirmar definitivamente a revelação dada pelo negro encontrado junto aos índios goytacazes, que dizia ser da Nação Quissamã, na África, daí a origem do nome deste município fluminense.

[editar] Aspectos Físicos

[editar] Localização

O Município de Quissamã está a 22º 05’ de latitude sul e a 41º 28’ 30’’ de longitude oeste em uma área de 660Km² . Os limites do município são: Campos dos Goytacazes (Norte), Carapebús (Sul), Oceano Atlântico (Sul e Sudeste) e Conceição de Macabú (Oeste).

[editar] Relevo

Predomina em Quissamã o relevo de terras baixas com altitude média de 20 a 83 metros. Pode-se dividir a região em planícies costeiras de cordões arenosos (que representam 70% do município), planície fluvial e tabuleiros costeiros.

[editar] Clima

Quissamã apresenta o clima sub-úmido seco, com bastante chuva no verão e muito calor distribuído ao longo do ano. A temperatura média mensal é superior a 18ºC. A precipitação média anual é de 1.000mm, com seca acentuada nos meses do inverno e os principais ventos são o nordeste e o sudoeste.

[editar] Solo e vegetação

Predomina o solo podelozo (massapê), ótimo para a cultura de cana-de-açúcar. Sua faixa litorânea apresenta o solo arenoso da restinga, onde estão sendo desenvolvidas experiências de cultivo do coco, do abacaxi e da cana-de-açúcar. Há ainda muitos campos de vegetação rasteira e brejos.

[editar] Hidrografia

No limite Quissamã/Campos fica a Lagoa Feia a maior lagoa do estado e a segunda maior lagoa de água doce do Brasil com um espelho d’água de 16.000 hectares e profundidade média de 2 metros. O município ainda possui inúmeras lagoas como Ribeira, Paulista e Preta; ao longo do litoral pequenas como: Piripiri, Maria Menina, Robalo, Visgueiro, Pires, Casa Velha e Carrilho. Ainda cortam a região os rios Macabú, do Meio, Iguaçú, Carrapato, além dos canais Campos-Macaé e das Flechas.

[editar] Ver também

Fazenda Mandiqüera

[editar] Ligações externas


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