Rei Escorpião
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- Nota: Se procura o filme, consulte The Scorpion King.
- Nota: Se procura deusa da mitologia egípcia, consulte Serket.
Há alguma controvérsia quanto à sua suposta existência. Algumas figuras e referências a este rei do Egipto pré-dinástico não chegam para provar a sua existência real.
No entanto em 1898, o egiptólogo inglês James Edward Quibell, descobriu nas suas escavações no depósito principal (in QUIBELL, James,Hierakompolis, Part I, London, 1900 )do templo de Nekhen (em grego: Hierakompolis), uma grande clava que mostra um rei com a coroa no Alto Egipto e com um aluvião na mão num ritual possivelmente de fertiliação dos solos após as cheias do Nilo. esse rei tem a sua frente uma flor e por baixo um grande Escorpião a identificá-lo. Essa clava esta actualmente no Ashmolean Museum em Oxford.
Juntamente com essa grande clava descobriu-se uma outra bem menor e em pior estado de conservação que, segundo alguns especialistas, mostra o mesmo Rei Escorpião sentado num trono com a coroa do Baixo Egipto, tendo a sua frente um falcão a atacar um inimigo. Apesar da identificação dessas clavas não ser unânime, actualmente os especialistas inclinam-se para que o Rei Escorpião (também designado de Horus Serek), possa ser um rei do final da época pré-dinástica e tendo pertencido à enigmática dinastia 0 reinando entre cerca de 3150 e 3100 a.C. Poderá também ter sido durante o seu reinado que o reino do Alto Egipto, que na altura abarcaria os reinos unidos de Thinis ou Tis, Nagada e Nekhen, começou a expandir as suas fronteiras em direcção ao Baixo Egipto (o que poderia explicar o aparecimento do rei com a coroa vermelha do Baixo Egipto).
No entanto, continua a ser uma personagem da história egípcia com mais incertezas do que certezas.
Para uma observação das cabeças de clava atribuídas ao Horus Serek (Rei Escorpião)
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