Egipto
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- Nota: Se procura por outras definições de Egipto, consulte Egipto (desambiguação).
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Língua oficial | Árabe | ||||
Capital | Cairo | ||||
Maior cidade | Cairo | ||||
Presidente | Hosni Mubarak | ||||
Primeiro-ministro | Atef Ebeid | ||||
Área - Total - % água |
29º 1.001.450 km² 0.6% |
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População
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15º
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Independência
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do Reino Unido | ||||
Moeda | libra egípcia(EGP) | ||||
Fuso horário | UTC +2 (EET) | ||||
Hino nacional | Bilady, Bilady, Bilady | ||||
TLD (Internet) | .EG | ||||
Código telefónico | 20 |
O Egipto (br. Egito) é um país árabe do norte da África e do Médio Oriente, limitado a norte pelo mar Mediterrâneo, a leste com a Faixa de Gaza, com Israel, com o Golfo de Aqaba (através do qual faz fronteira com a Jordânia e com a Arábia Saudita) e com o mar Vermelho, a sul com o Sudão e a oeste com a Líbia. Sua capital é o Cairo.
Índice |
[editar] História
[editar] Política
O Egipto é uma república governada pela constituição de 11 de Setembro de 1971. Esta constituição estabelece no Egipto um estado socialista cuja religião oficial é o Islão.
O chefe de estado é o presidente da República, cargo ocupado por Hosni Mubarak desde 14 de Outubro de 1981. O presidente é eleito para um mandato de seis anos, sem limite de termos. Até Maio de 2005 o presidente era nomeado pela Assembleia Popular, sendo a nomeação validada através de um referendo nacional, mas uma emenda constitucional permitiu a eleição do presidente através de eleições directas com vários candidatos. No dia 7 de Setembro de 2005 foi realizada a primeira eleição presidencial da história do país, onde concorreram dez candidatos, entre eles Hosni Mubarak, que se consagrou como vencedor com 88.6% dos votos. As próximas eleições presidenciais estão agendadas para 2011.
O poder legislativo é exercido pela Assembleia Popular, parlamento unicameral composto por 454 membros. Destes, 444 são eleitos por voto popular para um mandato de cinco anos; os restantes 10 são nomeados pelo presidente da República. A Assembleia Popular tem entre as suas funções aprovar o orçamento, fixar os impostos e aprovar os programas de governo. Para além da Assembleia, existe um Conselho de Assessoria composto por 264 membros, 176 dos quais são eleitos através de voto popular e 88 nomeados pelo presidente.
O Egipto foi o primeiro país árabe a estabelecer a paz com Israel depois da assinatura dos acordos de Camp David.
[editar] Subdivisões
O Egipto encontra-se dividido em 26 governadorias, cada uma administrada por um governador nomeado pelo presidente. Os governadores são auxiliados na sua acção governativa por conselhos locais, cujos membros são eleitos.
[editar] Geografia
Além da capital, Cairo, as outras cidades importantes do Egipto são Alexandria, al-Mansurah, Assuão, Asyut, El-Mahalla El-Kubra, Gizé, Hurghada, Luxor, Kom Ombo, Port Safaga, Porto Said, Sharm el Sheikh, Shubra-El-Khema, Suez e Zagazig.
O Egipto inclui partes do deserto do Saara e do deserto Líbio, onde existem alguns oásis, como o oásis de Bahariya, o de Dakhleh, o de Farafra, o de Kharga e o de Siwa.
O Egipto faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao mar Vermelho.
O papel importante que o Egipto desempenha na geopolítica vem da sua posição estratégica como ponte terrestre entre a África e a Ásia e como ponto de passagem entre o Mediterrâneo e o oceano Índico.
[editar] Economia
Grande parte das riquezas do país encontra-se nas reservas minerais de ferro, petróleo, gás natural, fosfatos, sal e argila.
Cerca de 70% da indústria está nacionalizada, sendo dominante a actividade associada ao petróleo e ao gás natural. O investimento estrangeiro tem permitido a realização de vários projectos económicos. A agricultura ocupa 40% da população e representa 20% do Produto Interno Bruto (PIB), englobando a cana-de-açúcar, o milho, o tomate, o trigo, a laranja, o sorgo e o algodão.
Mas, como a taxa de natalidade é muito alta, o país tem necessidade de importar vários bens alimentares. Os principais parceiros comerciais do Egipto são os EUA, a Itália, o Reino Unido e a Alemanha.
O Egipto tem um PIB de aproximadamente 200 bilhões de dólares, segundo o método Paridade de Poder de Compra (PPP).
[editar] Demografia
A população do Egipto ronda os 79 milhões de habitantes, o que faz do país o segundo mais populoso de África. Esta população encontra-se concentrada nas margens do Nilo, no Delta e na região próxima ao Canal de Suez.
A esperança média de vida é para os homens de 68,8 anos e para as mulheres de 73,9 anos.
Os Egípcios são os descendentes da população autóctone do Antigo Egipto que se misturou com os árabes a partir do século VII. Na região de Delta encontram-se populações que são descendentes de gregos, romanos e turcos.
Cerca de 42% dos egípcios vivem em cidades. As mais populosas são o Cairo (a cidade mais populosa do continente africano com 6 789 000 habitantes, segundo dados de 1998) e Alexandria (3 328 000 habitantes). Ao longo do século XX verificou-se uma migração das populações rurais para as cidades, o que se traduziu no surgimento nestas de problemas de saneamento básico, poluição e falta de habitações condignas.
Os Núbios são um grupo minoritário do país, oriundo de uma região corresponde ao sul do Egipto e ao norte do Sudão. Quando as suas terras foram submergidas pelo Lago Nasser, os Núbios tiveram que mudar-se para Kom Ombo. No século XIX fixaram-se no Egipto comunidades estrangeiras compostas por gregos, italianos, britânicos e franceses; desde que se deu a independência do país estas populações tem vindo a diminuir. A outrora vibrante comunidade judaica egípcia praticamente desapareceu; alguns judeus visitam o país em ocasiões religiosas.
[editar] Cultura
Data 13/04 | Nome em português Festa da Águia | Nome local Aguy Misr Pap | Observações |
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[editar] Religião
Segundo dados oficiais, 90% dos egípcios são muçulmanos sunitas, menos de 1% muçulmanos xiitas e 8% são cristãos.
A população cristã egípcia habita sobretudo no sul do país e nas cidades do Cairo e de Alexandria. A maioria destes cristãos pertencem à Igreja Ortodoxa Copta. Outras comunidades cristãs presentes no país são a arménia apostólica, a católica, a grega ortodoxa e a síria ortodoxa. Os protestantes incluem dezasseis denominações. As Testemunhas de Jeová e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, embora presentes no território, não são reconhecidas pelo estado.