Restauração de obras de arte
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Restauração de obras de arte são intervenções a posteriori, feitas pelos próprios autores das obras ou por terceiros, no sentido de conservar, recuperar ou mantê-las em bom estado. A validade e pertincência de intervenções em determinadas obras, particularmente, aquelas de maior importância e representatividade para a História da Arte são sempre muito questionadas. Uma das mais polêmicas já realizadas teve lugar na Capela Sistina nas duas últimas décadas do século XX nos afrescos de Michelangelo.
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[editar] Restauração de pintura
[editar] Restauração de Capela Sistina
No último quartel do século XX, obras empreendidas no teto da Capela Sistina no intuito de recuperar o brilho original do tempo de Michelangelo, foram motivo de inúmeras controvérsias [1].
Restaurações vinham sendo feitas ao longos dos anos. O projeto mais audacioso audacioso, entretanto, foi o empreendido sob supervisão do restaurador Gianluigi Colalucci, iniciado em 1979 com a limpeza da parede do altar: o Juízo Final, de Michelangelo.
Durante este período a capela esteve fechada ao público que visita o Museu do Vaticano - cerca de 3.000.000 de pessoas por ano - só voltando a ser reaberta em 8 de Abril de 1994 [2].
Juízo Final (Michelangelo) antes do restauro. |
Juízo Final (Michelangelo) durante o restauro. |
Juízo Final (Michelangelo) depois do restauro. |
[editar] Ver também
[editar] Notas
- ↑ BBC News: Sistine Chapel Restored (1999) - A polêmica da Restauração (em inglês) The Restoration of the Sistine Chapel: Right or Wrong? (em inglês)
- ↑ Homilia de João Paulo II durante Celebração Eucarística por ocasião da inauguração do restauro dos afrescos de Miguel Ângelo na Capela Sistina]