Roberto Farias
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Roberto Figueira de Farias é um cineasta brasileiro, natural de Nova Friburgo (Rio de Janeiro), nascido em 27 de março de 1932. Irmão do ator Reginaldo Faria, teve um "s" adicionado ao seu sobrenome por erro do cartório. Um dos mais habilidosos diretores brasileiros, ao contrário de seus contemporâneos do Cinema Novo, consegue ser um seguro e criativo artesão, especialmente em filmes policiais e de suspense, como os inovadores Cidade Ameaçada e O Assalto ao Trem Pagador, o vigoroso Selva Trágica e o impactante Pra Frente Brasil. Dirigiu os três filmes que Roberto Carlos participou, realizados entre o final da década de 60 e o início da década seguinte, conseguindo algumas das maiores bilheterias da história do nosso cinema. Também se destaca como um dirigente da área cinematográfica, atuando como diretor da Embrafilme em meados dos anos 70, período que coincidiu com o auge da empresa estatal. Ainda hoje milita na política cultural. A partir dos anos 80 trabalha para a televisão, dirigindo minisséries como A Máfia no Brasil e As Noivas de Copacabana, geralmente em parceria com o irmão. Entre seus próximos projetos, destaca-se a proposta da biografia do cartola do Vasco da Gama, Eurico Miranda.
[editar] Filmografia
- 1986 - Os Trapalhões no Auto da Compadecida
- 1982 - Pra frente, Brasil
- 1973 - O fabuloso Fittipaldi (documentário)
- 1971 - Roberto Carlos a 300 km por hora
- 1970 - Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa
- 1968 - Roberto Carlos em ritmo de aventura
- 1966 - Toda donzela tem um pai que é uma fera
- 1963 - Selva trágica
- 1962 - O assalto ao trem pagador
- 1961 - Um candango na bela cap
- 1960 - Cidade ameaçada
- 1958 - No mundo da lua
- 1957 - Rico ri à toa
[editar] Minisséries para a televisão
- As noivas de Copacabana
- Contos de verão
- Menino do engenho
- Memorial de Maria Moura
- Decadência
[editar] Premiações
- Kikito de Melhor Filme no Festival de Gramado, por Pra frente, Brasil (1982).
- Kikito de Melhor Montagem no Festival de Gramado, por Pra frente, Brasil (1982).
- Prêmio Ofício Católico Internacional, no Festival de Berlim, por Pra frente, Brasil (1982).
- Prêmio C.I.C.A.E. de Melhor Filme, no Festival de Berlim, por Pra Frente, Brasil (1982).
- Prêmio da Crítica no Festival Íbero-Americano de Huelva, por Pra frente, Brasil (1982).
- Prêmio do Centro Cine Alex Vianny, por Pra Frente, Brasil (1982).
Prêmio de Melhor Filme no Festival de Goiânia, por Toda donzela tem um pai que é uma fera (1966).
- Prêmio de Melhor Filme no Festival de Arte Negra do Senegal, por O assalto ao trem pagador (1962).
- Prêmio de Melhor Filme no Festival da Bahia, por O assalto ao trem pagador (1962).
- Prêmio Saci de Melhor Roteiro, conferido pelo jornal O Estado de São Paulo, por O assalto ao trem pagador (1962).
- Prêmio Valores Humanos no II Festival de Arte Cinematográfica de Lisboa, por O assalto ao trem pagador (1962).
- Prêmio de Melhor Filme e Melhor Diretor no Festival de Marília, por Cidade ameaçada (1960).
- Prêmio Tribunascope e Prêmio Governador do Estado do Paraná, por Cidade ameaçada (1960).
- Prêmio Governador do Estado de São Paulo de Melhor Diretor, por Cidade ameaçada (1960).